quinta-feira, 18 de junho de 2009

"FAÇAM O QUE EU DIGO E IGNOREM O QUE EU FAÇO"

Como se governa um país, segundo o democrata, socialista e republicano José Sócrates: retira-se dinheiro a quem trabalha, desde que lhe reste o mínimo para comer e vestir, e os governantes e seus acólitos podem continuar a gastar à tripa forra


Quando, finalmente, o meu estado de inquietação anti-socrática parecia ter entrado de férias - desde que o “ciclone Rangel” varreu o país - eis que a transferência estratosférica de Ronaldo me veio, de novo, espicaçar as meninges.
Mas a catarse do mundial da estupidez futeboleira já eu a fiz.
O espasmo nervoso que agora me aflige, e me causa este nó na garganta, aconteceu-me depois da cerimónia do 10 de Junho, em Santarém. A causa: mais um desplante do ainda P. M. de uma pequena fatia de portugueses socialisto-capitalistas.
Sucede que o dito chefe luso-social-capitalista esteve nas cerimónias de Santarém, visivelmente acabrunhado. É que estava por lá o seu “partenaire” das quintas feiras, que o tem protegido de arreliadoras “queimaduras solares”, ao mesmo tempo lhe vai fazendo alguma sombra( bem poucochinha – “hélas”).
Mas, para meu espanto, o ainda primeiro ministro, o “Vip-Mor” da Lusitânea, ouviu, com atenção, o discurso de António Barreto e não descansou enquanto não pôs em prática a, já célebre, ( mas pouco celebrada) “teoria do exemplo”.
Pregou Barreto, em Santarém, que os governantes devem dar o exemplo aos governados, para, em coerência, lhes poderem exigir sacrifícios.
Ouvida a prédica, o “Magno Vip”, esporeou a luxuosa “cavalgadura”, fartamente alimentada nos “estábulos” da GALP, e decidiu pôr em prática o que disse Barreto.
E ei-lo a gozar as delícias da longa “ponte” de Junho, no paraíso algarvio das Açoteias.
E, sabendo melhor que ninguém, que a crise está aí pra durar, reservou uma “suite” ( bem mais barata do que as que frequentava Diana, nas suas principescas viagens de “núpcias”!) no “acessível” , “popular” e bem “português” resort , “Pine Cliffs”.
É certo que, ainda antes de ser nomeado, por quatro anos, “chefe” da “seita” que desgraçou a classe média da Lusolândia, já o fogoso “estadista” sugava, com sumo prazer, as deliciosas mordomias do “Éden” algarvio. O que sugere que, já na qualidade de “ sub-chefe da seita”, eram levadas à prática espantosas teorias…
CUNHA RIBEIRO

Reitor

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