sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Não, Não Pode Ser Lapso. É Falta De Vergonha


Paulo Guinote, num lamentável poste, tal como o ex-ministro da propaganda de Saddam Hussein, tenta pintar a realizade com as cores que lhe convém. Acusando outros de falsear a realizade vem ele sugerir (porque se o dissesse diretamente, seria desmentido) que o ensino nas escolas públicas é mais barato que nas privadas.
Ora, a verdade é que cada aluno nas escolas públicas fica mais caro 399,44 euros que nas privadas, para o mesmo nível de ensino (2º e 3º ciclos e ensino secundário), obviamente.
p.46 - Não existem contratos de associação para o 1.º ciclo do ensino básico e nenhum contrato abrange Cursos de Educação e Formação, Cursos de Aprendizagem e Formações Modular

Relatório do TC



Reitor

HiI Ho! Hi! Hooooo!

- Sabes, Josino, houve diretores que utilizaram a continuidade pedagógica como critério de contratação de professores e o Casanova disse que era ilegal.
- Sim, sim, Garoto, tão ilegal como o critério "pernas" ou "seios" que alguns diretores utilizaram, de forma implícita no caso dos candidatos serem professoras.
- Por ser ilegal é que o mindinho anulou os contratos de centenas de professores para gaúdio dos sindicalistas e blogueres radicais de esquerda, mesmo ali ao pé da mama.
- Então, achas tu, Rola que as escolas que optaram pelo critério "data de nascimento" estão dentro da lei?
- Sim, é um critério de insquestionável justiça e até certificador de competência profissional.



Reitor

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Quem Te Manda a Ti, Socialista, Dissertares Sobre Liberalismo

Paulo Guinote afirma, neste breviário que, sim senhor, se queremos avançar com o cheque-ensino então
"acabemos com os financiamentos por grosso, com base no número de turmas com contrato de associação, e entreguemos o cheque-ensino directamente às famílias para que o apliquem na escola privada que quiserem, da sua escolha, mas façamo-lo de acordo com a lógica fiscal e de concessão de abono de família do Governo: só há cheques da totalidade do valor para quem tiver um rendimento abaixo de 3000 euros anuais, cheques com 75% para quem tiver rendimentos entre 3000 e 6000 euros e 50% para quem receber entre 6000 e 8000 euros.


Acontece, porém, que Paulo Guinote, na sua bondade liberal, não só está enganado como lança areia aos olhos do povo.
Está enganado porque parte do princípio de que as famílias, com cheque-ensino nas mãos, escolheriam escolas privadas (apenas) para educar os filhos. Pelo contrário, em Lisboa muitos escolheriam a secundária de Benfica, em Coimbra a Infanta D. Maria e, no Porto, a Aurélia de Sousa.
Está enganado, porque mistura financiamento da educação dos jovens com abono de família. A educação dos jovens é uma atribuição do Estado e fica ao mesmo preço quer o jovem seja rico quer seja pobre. Aposto que na Infanta D. Maria tanto custa a educação do neto do Belmiro de Azevedo como a educação do filho do arrumador de rua.
Misturar os custos da educação de cada aluno com o abono de família  e com os rendimentos de cada uma é ... pura demagogia.
Primeiro é preciso saber se o Estado se quer ocupar ou não da educação dos jovens.
Segundo, caso queira, até que ponto ou, mais prosaicamente, quanto é que está disposto a gastar o Estado com a educação de cada jovem português,
Terceiro, deverá o Estado favorecer uns em relação aos outros, ou seja, deverá o Estado assumir os custos da educação de cada jovem de forma diferenciada, de acordo com os rendimentos dos respetivos progenitores?
A minha resposta é muito simples:
1 - Sim, o Estado deve assumir os custos da Educação dos jovens portugueses (os adultos que vão trabalhar)
2 - O Estado deve estabelecer um custo/ano/curso para educar cada jovem. Pode estabelecer como custo fixo o custo médio da educação dos jovens  nos atuais estabelecimentos públicos de ensino.
3 - Não. O Estado não deve dar subsídios, nem apoiar os jovens consoante os rendimentos das famílias. Antes pelo contrário, o Estado deve incluir no cálculo do custo da educação de cada jovem os apoios socioeconómicos que  atualmente oferece à população.
Socialismo é uma corrente ideológica nojenta que adultera a forma como o homem vive na natureza e na sociedade favorecendo o enriquecimento dos mais ricos e poderosos e afastando os mais pobres da mesa do orçamento.
Reitor



sábado, 20 de outubro de 2012

20 Serviços Mínimos Do M.E.C.

  1. DGE
  2. DSDC
  3. DEPEB
  4. DES
  5. DEA
  6. DDE
  7. DESPAG
  8. DMDDE
  9. DSPE
  10. DDE
  11. DGOP
  12. DRH
  13. DSIIT
  14. DSJNE
  15. DEA
  16. DMDDE
  17. EPIPSE
  18. ERTE
  19. GAJUR
  20. TIC
 
Ver tudo aqui
 
 
Reitor

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

O Cúmulo Do Serviço Público de Educação



Deixa ver se percebo, Arlindo.
1 - Muitos alunos da Manuel da Maia vão assistir a uma mudança de professor, mais de um mês depois de iniciadas as aulas, sem terem qualquer responsabilidade nisso.
2 - Vão perder os professores de que gostavam e com quem estavam satisfeitos sem sequer lhes perguntarem a opinião (obviamente, como são menores, a opinião dos pais).
3 - Estes alunos e pais vão ser prejudicados pelas ilegalidades e falcatruas que todos os dias se cometem em nome do interesse público.
4 - Os alunos (e os pais, oh lá, lá) não têm consciência, mesmo que sejam muito jovens das ilegalidades, asneiras, falcatruas que os governantes e aqueles que "gerem" ou "governam" o dinheiro dos nossos impostos, cometem e praticam todos os dias. Tu tens de certeza.
 
Portanto, os pais não têm consciência do que se está a passar.
Nem daquilo que é melhor para os seus filhos.
Mas tu tens consciência e sabes o que é melhor para eles.
E a escola Manuel da Maia, melhor que tu, também sabe e tem consciência.
E o Crato ainda sabe melhor, sendo também melhor a sua consciência.
 
É isto, não é?
 
 
Reitor

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Canção De Embalar Os Xicoespertos Rendidos a Cuba e a Lenine

 
... que vivem à custa de empréstimos externos, desde que são gente e que, na hora de pagar as dívidas, chamam nomes aos credores.
 

Lavra boi lavra e torna a lavrar
Pedei ao senhor que nos venha ajudar
Ei ei ei ei ei boi a lavrar ei...........ei boi a lavrar
Ei ,..................

Ó senhora do Alívio
O que dais a quem vos vai ver
Bom terreiro pra dançar
Água fresca pra beber
Ó senhora do Alívio
O que dais a quem vos vai ver

Ó senhora do Alívio
Senhora tão pequenina
Comadre da minha mãe
Senhora minha madrinha
Á senhora do Alívio
Senhora tão pequenina

Lavra boi lavra por trás da capela
Pica e repica na vaca amarela

Ei ei ei ei ei boi a lavrar ei.............ei boi a lavrar
Ei,................


Reitor

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Sirvam Rissóis De Marisco

                     



Ilegalidades!
Nem pensar. Que ideia, mais excêntrica e deslocada.
Quando muito é erro humano do funcionário que não se dá bem com os rissóis de carne.




Reitor

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Hã! Disseste "Antecedentes Socio-Económicos"? Pois, É Uma Hipótese...

 
 

 
 
Depois de ler este poste do professor Guinote, segui a sua sugestão e, numa breve reflexão, cheguei a algumas conclusões que partilho convosco:
a) se é verdade que são os nossos antecedentes socioeconómicos que atiram os nossos alunos para o fim da fila do desempenho escolar, então também é possível que a mediocridade geral dos nossos políticos tenha alguma coisa a ver com os fracos desempenhos escolares, não é assim?
b) não tivessemos tido uma Ana Benavente a dirigir a Educação e, possivelmente, o desempenho escolar dos alunos portugueses seria ...sei lá, uma décima... melhor que aquele que temos hoje.
c) tivessemos nós petróleo em Alcobaça ou, vá lá, em S. Bento de Ana Loura e, não tenhamos dúvidas, os resultados escolares dos nossos alunos iriam por aí acima.
d) não tivesse, naquele tempo, D. Henrique de Borgonha saltado à espinha de D. Teresa de Leão e, muito provavelmente, não estaria Vexa a ler estas linhas, quanto mais os alunos portugueses a espalharem-se ao comprido nos exames internacionais...
 
 
 
Reitor

domingo, 7 de outubro de 2012

Ou Não És Português, Ou Não Vives Em Portugal, Ou Falas De Barriga Cheia. Ou As Três.



 
O Professor Doutor Ramiro Marques, explanou sobre os custos das funções sociais do estado e, liberal nos dias pares,  defendeu que os portugueses deveriam pagar por um serviço que o Estado lhes impõe: a educação
Defendeu que o estado deveria manter o atual sistema educativo centralizado, com um custo de 5000 euros/aluno, segundo as suas contas, desde que cupago pelos portugueses. 50 aéreos por mês, quantia acessível à esmagadora maioria dos portugueses, Ramiro "Socialista nos dias pares" Marques dixit.
50 euros mês é acessível? Só se for na Lua ou em Marte. Ou para um dos que se encheu à custa o erário público, desde o 25 de abril...
Para este cientista social formado, deste a 1ª classe até ao doutoramento, à custa de subsídio público, o que está mal é o preço que cada um de nós (não) paga pela educação estatal e não a educação estatal em si mesma.
Para este liberaldebarrriga cheia é tudo uma questão de números.
Tudo estaria bem se cada um dos portugueses que tem filhos na escola pagasse 50 euros mensais.
E os que têm uma questão em tribunal pagassem 50 euros por dia enquanto não se resolvesse o processo.
E que cada reformado vivesse daquilo que descontou para a segurança social.
E que as grávidas pagassem aí uns 100 euros por mês para serem serem assitidas (se o nascituro for prematuro, descontava-se).
Etc....
Asneira grossa, como se vê ao longe.

Talvez fosse mais acertado, Sr. Professor Doutor Ramiro, defender que o Estado deveria pagar a educação de cada português, entregando-lhe um montante fixo para o efeito. Aí sim, melhorava o serviço e os custos do estado com a Educação caíam para metade em dez anos.



Reitor

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Intolerável Hipocrisia, Acintosa Demagogia.


Prefiro um comunista retinto a um socialista disfarçado de anjinho. A FNE, através da ascendência que João Dias da Silva exerce sobre o Secretário de Estado Casanova e o Diretor Geral Mário Pereira (ambos ex-formandos de Dias da Silva), tem interferido - e de que maneira - no rumo seguido pelo MEC desde os primórdios da formação deste Governo. Uma deriva completa e uma inação (melhor dizendo, um retrocesso) que já nem as palavras e as declarações de intenção conseguem disfarçar. Veja-se o Estatuto do Aluno, o concurso de pessoal docente, o regime que regula a gestão das escolas (um favor feito aos amigos sindicais que fazem formação em gestão escolar), o dossier dos Cursos de Educação Formação, dos Cursos Profissionais... e tantos outros abortos.
A hipocrisia da FNE salta à vista sempre que o João Sacristão Silva fala. Agora anuncia que reiterou a "denúncia de situações de atropelos à lei no que diz respeito aos concursos" de professores por "oferta de escola".
Talvez seja tempo de alguém o alertar, por favor, que não há propriamente atropelos à lei parida pela FNE e pelo MEC, mas sim e mais exatamente, centenas de professores atropeladas por uma lei estúpida da autoria conjunta da FNE e do MEC.
Mas as declarações do diretor geral da DGAE - Mário Agostinho Pereira - não são menos hipócritas nem menos demagógicas que as do seu amigo João, antes pelo contrário.
Diz o capataz que, em chegando ao seu conhecimento situações coiso e tal, mandará apreciar e remeterá à IGEC para os "procedimentos adequados". Falsidade e hipocrisia. No último ano e meio as situações - da responsabilidade de Mário Pereira e da sua DGAE - foram tantas que até foi alvo de processo de inquérito no Ministério Público.
Bom cristão como sou, vou ajudar o senhor Diretor Geral, apontando três, apenas três, grosseiras ilegalidades da sua própria responsabilidade, e que certamente se enquadram nas "situações que cheguem ao conhecmento"da DGAE para apreciação e remessa à IGEC.
Aqui vão:
1) Nota informativa da DGAE de 5/9 que abre as portas à introdução de critérios de "pontuação ou pontuações previamente estabelecidas para a seleção final" que a lei dos concursos não prevê nem permite. Esta "orientação da DGAE" é uma entorse legal e apenas serviu para as escolas terem cobertura para chamarem candidatos, sucessivamente, até chegaram àquele que, previamente, tinham decidido selecionar, em alguns casos o 500º da lista ordenada.
2) Introdução no concurso de oferta de escola - em total arrepio da lei -  de "subcritérios" para contratação de professores que a lei dos concursos não prevê nem admite.
3) Publicação de listas candidatos, ordenados ao arrepio da lei, conforme denunciado pelo Arlindo.
Portanto, João e Mário, não falta matéria para encher os jornais e a IGEC....

Sim, sei que há mais ilegalidades, mas três bastam para ilustrar a coisa
E lá vamos cantando e rindo como no tempo da outra senhora...

 Reitor