A ex-
professora Bruna Real tem um grupo de fãs superior a
22.000 almas. Sem contar com a
mãe nem com o Dr. Shue, um
admirador de boa consciência.
A mãe da moça, falha de juízo (a avó agora chora, coitadinha) diz que voltaria a apoiar a filha,
principalmente neste momento em que mentes perversas vêem maldade onde não existe. Alvitro até que a senhora se disponibilizasse a repartir o cadeirão da playboy com a filha, caso a convidassem. Até já tenho título
para essa
sessão fotográfica: "
Duas Gerações De Educadoras Em Pelo"
Entretanto e enquanto a Playboy limpa o cadeirão, vamos la ver o que pensam os apoiantes da dra. Bruna:
- O dr. Mário Nogueira diz que o mais certo é a vereadora Gentil não saber distinguir entre "
poses sensuais" e "poses pornográficas" e que, caso a ex-
professora Bruna pague a quota, até lhe arranja um advogado do sindicato pois que a
questão é do foro pessoal (esta é para os professores verem para onde vai o dinheiro que entregam aos sindicatos: para tratar de assuntos pessoais).
Feio, feio, seria ver o dr. Mário Nogueira, no exercício da sua liberdade pessoal, pousar para a Playboy, com um cintinho de rendas encarnadas entre o umbigo e as pudenda. Não por causa da exuberante pilosidade que se adivinha, a qual seria antecipadamente depilada, mas por causa da cor do cintinho de rendas. Se o cintinho fosse rosa choque, vá lá, ainda escapava.
No dia seguinte, no exercício da sua liberdade profissional, alapava-se na cadeira de secretário-geral da FENPROF e negociava, em representação dos professores, com o ME. Os professores aplaudiam e criavam um grupo de fãs no facebook.
- O
dr. Shue está preocupado com os valores morais. E, claro, a dra. Bruna tem os seus direitos e deveres como os demais cidadãos. Eu diria, caro Dr. Shue, que os direitos da
colega Bruna são mais abundantes que os seus mas, enfim, é como você diz: não há lei nenhuma
que justifique que um director de um agrupamento interfira directa e deliberadamente com os direitos seja de quem for. Verdade. Também não conheço lei que diga que a moçoila ex-
professora não se podia despir na revista. Nem na escola. Nem conheço lei que impeça a dra. Bruna de dar uma rapidinha com o colega Carlos no wc dos professores enquanto-a-dona-Lurdes-prepara-a-meia-de-leite-e-o-croissant.
Agora que falou na lei e nos regulamentos, Shue, muito me admira que não haja alunos e alunas - muitos - a dar umas quecas nos corredores, durante os intervalos. Também não vejo nada na lei que o impeça.
Diz você, Shue, que o caso não é grave. Grave, grave, é o facto de os cidadãos, mesmo menores terem acesso a informação pública e, por essa via, verem a dra. Bruna sem quecas e com uma escovinha na mão que, intencionalmente, condiz com a enorme rosa que se suporta na sua coxa direita, para quem daqui olha, naturalmente.
É por isso mesmo, Shue, que acho - ao contrário de você - que o Director Pires esteve bem: censurou a ex-professora e disse a quem manda para a pôr a mexer. Não por causa dos inalienáveis direitos da donzela, nem por qualquer razão legal, meu caro. Não são as leis nem os regulamentos ou direitos que estão em causa. Havia que pôr a donzela ao fresco para que os alunos pudessem ter aulas de música, simplesmente.
Já pensou o que seria se, hoje, a ex-professora Bruna aparecesse aos seus alunos e começasse a dar matéria: haveria logo uma Rita que perguntaria: - stora, a Joana diz que a rosa que tinha na cintura era de cor mais esbatida que o pincelinho. Eu digo que não. Pode mostrar?
Ou um João que diria: - Stora, apostei com o Carlos que a stora não rapou todos os pelinhos
sobre o pachacho. Ele teima que sim. Pode mostrar-nos?
Percebe agora, dr. Shue, a gravidade do caso?
Reitor