Técnicas de fertilização de projectos
Reitor
Estes dados são mais do que suficientes para se concluir que o cheque escolar é um excelente instrumento para a melhoria da educação das crianças, principalmente daquelas que, de outro modo, estariam condenadas a frequentar as piores escolas públicas. Por outras palavras, os factos indicam que o cheque escolar é um bem
Por outras palavras, o cheque escolar tem bons resultados imediatos e promete bons resultados futuros
«... que por vezes há quem se convide para parecer convidado. Quem se ofereça para parecer que o querem. Que faça o que entende, dando a sensação que foi encomenda. Quem assuma a paternidade de descendência alheia.Mas há quem engula. Quem acredite. Quem se dê ao papel de fazer de eco. Que faça encomendas ao que encomenda a si mesmo»
Nuno Crato ... confunde avaliação com classificação. ...Pensa que se mede a Educação como se pesam as batatas e que muda o sistema de ensino medindo e examinando. ...Estes dislates patenteiam pouco conhecimento sobre as limitações técnicas dos processos que advoga e uma visão pobremente parcial sobre o que é o ensino.
Em primeiro lugar, os dados mostram que não existe uma relação clara entre os salários relativo dos professores e o aprendizado dos alunos na rede pública
Os dados mostram que cursos de formação continuada e pós-graduação não têm impacto sobre o aprendizado dos alunos. Os professores acabam colecionando diplomas que tem pouca utilidade prática. Assim, a prioridade deveria estar na promoção por mérito. Mas, fatores como desempenho dos alunos nos exames de proficiência e observação do professor em sala de aula também deveriam ser levados em consideração para definir mérito. Caroline Romero
O presidente do Conselho de Escolas elogiou hoje a escolha de Nuno Crato para ministro da Educação, considerando que as ideias que tem divulgado podem vir a ser uma mais-valia
Nuno Crato considera que há Estado a mais na Educação, em Portugal
Nuno Crato defende que as famílias não devem estar obrigadas a que a educação dos seus filhos seja toda feita sobre um modelo estrito, dirigido centralmente
Nuno Crato considera que a autonomia das escolas é uma coisa fundamental.
Nuno Crato considera um absurdo haver um ministério que controla a colocação dos professores
Nuno Crato considera fundamental o ME dar a conhecer às pessoas os resultados dos exames. O Estado é obrigado a fazer e é bom que o faça.
Não é de agora, pois já têm anos as distorções que o jornalista Paulo Chitas faz de muitos dados sobre a situação dos professores. Continuam, contudo, a ter abrigo na Visão as suas análises manipuladoras e recentemente foi recompensado pela sua amiga Maria João Valente Rosa (alguém com trajecto reconhecido nos ministérios da Educação e Ciência e Ensino Superior) com a co-autoria de um livro para a Fundação Manuel dos Santos.Na Visão de hoje vem uma caixa de texto com um conteúdo absolutamente vergonhoso, aquilo que em termos técnicos se chama uma merda, desculpem, uma mentira, desculpem, uma utilização abusiva de dados inexistentes.
Em primeiro lugar temos a (consciente ou incompetente?) confusão entre os efeitos processo de avaliação do desempenho que ocorreu no mandato de Maria de Lurdes Rodrigues com o acordo assinado por Isabel Alçada com alguns sindicatos de professores. Escrevendo há anos sobre Educação, ou Paulo Chitas é especialmente nhurro de entendimento ou então é mesmo desonesto na abordagem que faz do assunto.Mas há pior e demonstrável de forma elementar. Adianta ele que de acordo com o boletim de execução orçamental de Janeiro a Julho deste ano há um diferencial de 341 milhões de euros em relação a 2009.
Como é fácil verificar, de Janeiro a Julho de 2009 os encargos totais com pessoal do Ministério da Educação somaram 2958,1 milhões de euros e em igual período de 2010 atingiram 3167,1 milhões.A diferença é de 209 milhões de euros e não os mirabolantes 341 milhões que indica Paulo Chitas.Mas a incompetência é tal que, mesmo com base nos seus números, Paulo Chitas faz a asneira de, extrapolando para o ano todo, tomar os 5 meses de Agosto a Dezembro como valendo o mesmo que os 7 de Janeiro a Julho (sendo que em cada um dos períodos há um mês adicional de subsídio, de férias no primeiro caso e de Natal no segundo) e atinge o valor de 680 milhões de encargos a mais com professores em 2010.O homem devia estar mesmo em dia não. Ou então estava inspirado, como nos tempos em que adulterou escalas num gráfico de uma revista especial sobre o estado da Educação há um par de anos.Extrapolando dos valores reais para os primeiros 7 meses de 2010, encontramos um valor médio adicional de 30 milhões mensais em relação a 2009. Extrapolando para o ano todo atinge-se um valor de 360 milhões, porventura um pouco mais se pensarmos que existirão mais alguns docentes a progredir nestes meses (apesar dos esforços das DRE para o evitar).De qualquer modo, como resultado da ADD de que Paulo Chitas foi entusiasmado defensor o valor das progressões ficará bem abaixo dos tais 400 milhões de euros que, em qualquer caso, não derivam do acordo nem da generosidade de Isabel Alçada, como esta criatura com carteira de jornalista escreve.Ou seja, esta caixa de texto é mesmo uma enorme bosta jornalística e um monumento à desonestidade intelectual que infelizmente ainda não foi devidamente avaliada por quem aceita que isto seja publicado sem verificação dos factos, sendo que o autor é useiro e vezeiro neste tipo de habilidade.Se o dito cujo achar que estou a mentir e que ele não distorceu completamente os números, processe-me que terei todo o prazer em repetir o que aqui escrevi, cara a cara.
Sobre os despachos que estabelecem as percentagens para a atribuição das menções de Muito Bom e Excelente e da avaliação final de Desempenho Relevante e Desempenho Excelente.
Sondagens reitorais | Resultados finais | |
PSD | 39% | 38,63% |
PS | 29% | 28,05% |
CDS | 12% | 11,74% |
CDU | 8% | 7,94% |
BE | 5% | 5,19% |