domingo, 29 de novembro de 2020

Os Diretores-Calimero Deviam Aprender Alguma Coisa Com o Professor Alcides Sarmento. Sigam o Exemplo!




Há coisas do catano. Um conjunto de diretores de agrupamentos escolares veio chorar-se para à LUSA de que trabalhavam em excesso, até altas horas da madrugada e sem gozarem férias. Estava quase a ter pena deles. soltou-se-me até uma pequena lágrima no canto do olho esquerdo.

Manuel Pereira trabalha, em média, 15 horas por dia. Fátima Pinto não consegue contabilizar o tempo, mas sente que o "dia não chega para tudo". Jorge Saleiro já recebeu comunicações às duas da manhã. Irene Louro ainda tem 21 dias de férias para gozar e Carlos Louro está agora "de férias" a trabalhar na escola. Histórias de diretores que começam a acusar os efeitos de quase nove meses de gestão sob a ameaça diária do novo coronavírus

Em Moimenta da Beira, os diretores são mais rijos e conseguem dirigir, em simultâneo, agrupamentos escolares, secções partidárias concelhias, a presidência da assembleia municipal e ainda fazer uma perninha com o atual Presidente da Câmara há 24 anos. É obra, deveria ser exemplo para muitos professorzecos e diretorzecos cansados. Para este siones também.



Chuchalistas Não Têm Emenda

 


 






quinta-feira, 12 de novembro de 2020

O Problema Não é o Dr. Rui, Dr. Costa, o Problema do País é o Senhor

Qual foi o dogma — o dogma criminoso — da ministra desde o minuto zero da pandemia? Desconsiderar o sector privado e social. Desta forma desconsiderou um terço da capacidade instalada em camas hospitalares. Que não tinham de ser para doentes Covid – podiam ser para outros doentes transferidos dos hospitais públicos de forma a abrir vagas para os doentes Covid. Tão simples como isso.
A pandemia chegou a Portugal em Março. Estamos em Novembro. Até agora não houve nenhuma conversa séria do Ministério com os operadores privados para programar o que quer que seja. Neste momento os privados nem sequer conhecem os planos da DGS para a Covid. O preconceito ideológico criou esta situação. A colaboração que já existe no Norte do país passa no essencial à margem do Ministério e da ARS: espantosamente é combinada directamente entre hospitais públicos aflitos e grupos privados que ainda não sabem como vão ser pagos.


 

sexta-feira, 6 de novembro de 2020

O ME Vai Monitorizar o Fenómeno, Apenas Dois Meses Depois De Iniciado o Ano Letivo, Certo?

 


"A partir de hoje o ministério vai poder monitorizar em tempo real, quase ao minuto, a evolução da pandemia nas escolas e ter dados mais fidedignos", defendeu ao JN o presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP)"


Por aqui se vê como o ministério da educação planeou entre março de 2020 e novembro de 2020 o combate à pandemia. Não há dúvida de que os trabalhadores do ME e o pessoal político fizeram uma boa preparação do ano letivo... na praia.

Filinto Lima, o porta-voz de serviço bem tenta ajudar, mas ao tornar público que o ME não tinha noção de quantos alunos ficaram em casa desde o início das aulas, mostra as insuficiências de quem o tutela. Com amigos destes...


domingo, 1 de novembro de 2020

Ou 210, Ou 425, Ou 750 Ou 1211. Qualquer Número Serviria e Estaria Tão Correto Como Este Porque Simplesmente Ninguém Os Conhece

 





Mário, um relógio parado acerta mais que uma relógio a trabalhar. Põe os olhinhos na personagem que faz de ministro.

No Verão, Os Socialistas Gozaram As Férias a Que Tinham Direito


A indisfarçável ausência de planeamento na gestão da pandemia

Então não se sabe que encetar negociações em momentos em que não existem alternativas para uma das partes está-se implicitamente a favorecer os interesses da outra parte que percebendo que o seu papel é insubstituível vai subir o seu preço. A este respeito foi degradante e desprestigiante a situação em que o responsável pela Administração Regional da Saúde de Lisboa e Vale do Tejo viu recusado um pedido de apoio ao setor privado.

Porque não se preparou durante o verão, juntamente com o setor social e privado, um plano capaz de dar repostas eficazes a cenários como os que estamos a viver? Nesse plano deveriam estar previstas número de camas a mobilizar, pessoal a recrutar, recursos financeiros necessários, o preço do serviço prestado pelos setores social e privado ao Serviço Nacional de Saúde e a definição de um sistema de acompanhamento permanente da execução desse plano.