domingo, 23 de outubro de 2022

Aqui Está Um Professor à Maneira Para Ensinar Cidadania Aos Filhos da Família Mesquita Guimarães. Também Tem Servido Para Dourar a Escola Dos Projetos, Do Dr. Costa

 

Professor de Moral acusado de 95 crimes de abuso sexual sobre 15 alunas foi afastado


 

De acordo com o Ministério Público, os crimes terão ocorrido no decurso dos ensaios da companhia de teatro que o docente criou na escola e na qual era encenador. Segundo a acusação, o docente fechava a sala, apagava a luz e “verbalizava de forma frequente às alunas que o contacto físico exigido nos exercícios de contracena era necessário para a desejada evolução como atrizes

 

sexta-feira, 21 de outubro de 2022

Tss! Isto Não Dá Nada

 

Ministros e ex-governantes investigados por ajustes diretos na Câmara de Lisboa



Documentos foram assinados por Fernando Medina – quando era vereador -, Duarte Cordeiro e Graça Fonseca, também vereadores, quando Medina era presidente da autarquia.
É um processo-crime que atinge o coração do aparelho socialista. Tem como alvos Fernando Medina, ministro das Finanças; Pedro Siza Vieira, ex-ministro Adjunto e da Economia; Duarte Cordeiro, ministro do Ambiente; e Graça Fonseca, ex-ministra da Cultura.
Estão todos a ser investigados por ajustes diretos que terão lesado o erário público em milhares de euros, violando a lei da contratação pública.
Em causa estão contratos assinados entre 2014 e 2018 pela sociedade de advogados Linklaters, fundada em Portugal por Pedro Siza Vieira, e a Câmara Municipal de Lisboa. Os contratos foram assinados por Fernando Medina – quando era vereador -, Duarte Cordeiro e Graça Fonseca, também vereadores, quando Medina era presidente da autarquia.
A Linklaters, que Siza Vieira fundou em 2006 e onde se manteve até entrar no Governo de António Costa, ganhou mais de 800 mil euros em serviços jurídicos, direta ou indiretamente da Câmara de Lisboa. Segundo o CM apurou, mais de meio milhão de euros estão agora sob investigação do Ministério Público. A maioria dos contratos diz respeito aos litígios do Parque Mayer e da Empresa Pública de Urbanização de Lisboa (EPUL). O escritório de Siza Vieira era chamado a resolver e cobrava 180 euros à hora, acrescidos de IVA. É este um dos valores que consta de um dos contratos. Onde se diz que era o preço pelos seus serviços.
A investigação, que está a cargo do DIAP desde 2016, ainda não tem argu
idos. Está junta a outros processos com protagonistas comuns, designadamente os que investigam atos de gestão do anterior executivo camarário, que estava nas mãos do PS.
O CM sabe que o processo está a causar desconforto no sistema judicial. Arrasta-se há mais de cinco anos e não teve ainda diligências visíveis. Não houve buscas nem há notícia de outras intervenções das autoridades judiciais.
O primeiro contrato sob suspeita data de 28 de novembro de 2014. São 70 mil euros, mais IVA, num total de 86 mil euros, que foram pagos ao escritório do advogado socialista que ainda não era ministro. Pedro Siza e Graça Fonseca assinaram a prestação de serviço por ajuste direto que se enquadrava no âmbito do Tribunal Arbitral para dirimir o conflito entre o Município de Lisboa e o Parque Mayer.
Cerca de um mês depois, a 31 de dezembro do mesmo ano, houve um novo contrato relacionado com a EPUL. 75 mil euros para o escritório de Pedro Siza defender a empresa que estava na esfera da Câmara de Lisboa, numa única ação que era interposta por uma sociedade de construções precisamente contra a câmara e a EPUL. O último pagamento acontece em 2021, já Medina sabia que tinha perdido a câmara.
Em janeiro 2015, Graça Fonseca voltou a chamar o amigo Pedro Siza Vieira. Foram 79 mil euros, já com IVA, para o escritório defender a câmara em duas ações administrativas. Ainda no mesmo ano, a 29 de dezembro, as assinaturas de um novo contrato são de Duarte Cordeiro e Pedro Siza. São 88 mil euros para voltar a defender a autarquia no Tribunal Arbitral e ainda no caso Parque Mayer. Um valor que mesmo assim não foi suficiente e que levou, a 25 de agosto de 2016, a uma adenda para um pagamento adicional de 38 mil euros, segundo os contratos consultados pelo CM no Portal Base, onde são publicados os contratos públicos. Ainda em 2016, Siza Vieira ainda conseguiu mais um contrato por ajuste direto. Desta vez com Águas de Lisboa e Vale do Tejo, onde ficava claro que a empresa gastaria até 73 mil euros, mais IVA, pelos serviços jurídicos que fossem prestados.

 

segunda-feira, 17 de outubro de 2022

Evolução Social

 


E os deputados socialistas transitam. Para a loucura da engenharia social. Vários deputados do PS entregaram no Parlamento um Projecto de Lei que visa instituir uma espécie de género à escolha nas escolas. O texto parece nascido da cabeça de um grupo de adolescentes a brincar aos sovietes: as crianças são tratadas como filhos da escola. Uma escola onde existem uma espécie de avaliadores do género. Os pais e encarregados de educação não são para ali chamados. Assim os pais deixam a Joana de manhã na escola, mas eis que a Joana resolve que é João. Logo “o responsável ou responsáveis na escola a quem pode ser comunicada a situação de crianças e jovens que manifestem uma identidade ou expressão de género que não corresponde à identidade de género à nascença” avaliam a situação da Joana que quer ser João e diligenciam para que em toda a burocracia escolar, na sala de aula e demais assuntos a Joana passe a João, de aluna a aluno… Ou seja administrativamente a Joana mudou de género. Os seus pais podem opor-se? Neste projecto lei não.

A escola, e muito particularmente a escola pública, deixou de ser um espaço de transmissão de saber e de cumprir o seu papel de elevador social para se tornar um palco de engenharia social. Esta tem agora como epicentro o género. Numa espécie de processo vertiginoso de atomização rapidamente se passou da questão dos direitos dos homossexuais para se chegar ao residualíssimo universo trans e à apologia de uma neutralidade que defende uma coisa e o seu contrário ao sabor do que estiver a dar.

As consequências da actual transformação das crianças em cobaias físicas, mentais e cívicas das questões ditas de identidade de género serão sem sombra de dúvida o escândalo de abusos que vai suceder ao actual dos abusos perpetrados por sacerdotes católicos. O que era uma circunstância rara e que naturalmente devia ser atendida passou de excepcional a frequente: o número de crianças e jovens com disforia de género multiplicou-se entre mil a quatro mil vezes, consoante os países. Obviamente a maior parte destes casos não tem nada a ver com disforia de género mas dizer o óbvio tornou-se perigoso. Logo em países como os EUA a milhares de crianças alegadamente trans estão a ser administrados bloqueadores hormonais para que não desenvolvam características de género. Milhares de adolescentes fazem tratamentos com hormonas para que transitem de género. Vários destes tratamentos (e não apenas as cirurgias) têm consequências irreversíveis. Quem dentro de alguns vai pedir desculpa a esta geração?

Em Portugal, o lado clínico das transições corre de forma menos acelerada e também tem sido menos falado que as chamadas transições sociais. E é no âmbito das transições sociais que se insere esta proposta dos deputados do PS que ao instituir a aberração do género para efeito escolar acaba a transferir para a escola boa parte do poder paternal das crianças que se dizem transgénero. E das outras por inerência. Por tudo isto, esta proposta deve ser repudiada por aquilo que realmente é — um documento totalitário produzido por gente que quer avaliar o que fazemos, o que pensamos e como nos relacionamos com os nossos filhos — e não por aquilo que à primeira vista parece: um texto de quase três dúzias de chalupas.

E por fim e à atenção destes 35 deputados do PS deixo uma notícia sobre as consequências desta fantasia do género: na cadeia feminina de Tires deu entrada uma mulher acusada de ter esfaqueado os pais. A mulher em causa é anatomicamente falando um homem. Detalhemos: tem pénis e toda a anatomia inerente a um homem. Veste-se como mulher, identifica-se como mulher mas é um homem. Como invariavelmente acontece nestes casos com transgéneros as mulheres foram as primeiras a sofrer as consequências das fantasias legais com as mulheres transgénero: as guardas da cadeia de Tires foram obrigadas a fazer revista com desnudamento ao homem quando este entrou na cadeia. Protestaram mas foram obrigadas porque os novos regulamentos obrigam que a revista seja feita por guarda do género com que a pessoa transgénero se identifica. E assim as mulheres guardas tiveram de fazer revista à mulher transgénero que por sinal é um homem.


 

sábado, 15 de outubro de 2022

Um País De Brincadeira

Mais de 40 futebolistas israelitas têm nacionalidade portuguesa concedida ao abrigo da lei dos sefarditas, que permite a descendentes de judeus obter a cidadania.
Numa investigação publicada este sábado, o jornal "Público" explica que a nacionalidade portuguesa torna os campeonatos organizados por países da União Europeia "mais acessíveis" aos jogadores israelitas, facilitando eventuais transferências para clubes do bloco europeu, “que têm limitações para a contratação de jogadores extra-comunitários” nas suas competições.

https://www.cmjornal.pt/sociedade/detalhe/sobrinho-de-antiga-ministra-sob-suspeita-em-polemica-sobre-lei-da-nacionalidade


quarta-feira, 12 de outubro de 2022