quarta-feira, 20 de junho de 2018

Manter a Greve Até Ao Limite Interessa Ao Governo: Flexibiliza a Avaliação


A greve custa politicamente ao governo, sem dúvida, mas como em tudo, apesar da desgraça, é preciso os sublinhar os aspetos positivos. Não há dúvida que no final de uma ano de flexibilização, cidadania e cambalhotas, nada melhor que haver muito sucesso. Ora, cá está, não havendo reuniões, não há notas e, não havendo notas, não haverá chumbos... As taxas de sucesso vão pular por aí acima. Ao menino e ao borracho põe Deus a mão por baixo. 

quinta-feira, 14 de junho de 2018

6A 4M 2D


Entre 17 de maio de 2011 e 17 de maio de 2014 Portugal esteve sujeito a um programa de assistência externa. Foram 3 anos de troika. Os portugueses tiveram de apertar o cinto por imposição externa. Essa dívida é de todos.
Por conseguinte, os três anos de troika não podem contar para progressão das carreiras dos professores nem dos restantes funcionários públicos.
Três anos é a dívida aceitável em tempo de serviço que os portugueses podem exigir aos  professores e a todos os funcionários públicos. 
6 anos, 4 meses e 2 dias é bem capaz de ser o limite onde o governo pode chegar sem perder a face. A greve às avaliações acabava em dois tempos.

quarta-feira, 6 de junho de 2018

Não Há Polémica Mas Sim Encenação

 
Bloco de Esquerda (BE) vai chamar o ministro da Educação ao Parlamento para prestar esclarecimentos urgentes sobre a polémica à volta da contagem do tempo de serviço prestado pelos professores durante o período de congelamento das carreiras

O guloso quer eleições a toda a pressa para chegar à maioria absoluta. Precisa que os radicais rompam o acordo e lançou a farpa mandando o moço dizer que não havia nada para ninguém.
O avozinho da extrema rosna baixinho para não acordar a vizinha espalha-brasas que apenas grita para dentro. O avozinho e a esganiçada não querem eleições, por isso piam baixinho.
Todos desempenham o seu papel, ordeiramente, sem sobressaltos.
O guloso ganha a questão porque os extremistas vão ficar a piar em seco tal o medo de perderem para a direita em eleições. 
Os professores, esses continuam a fazer o que têm feito sempre: levam no pelo e nas próximas eleições votam no partido chuchalista again.