quarta-feira, 17 de junho de 2009

Esta é socialista, mesmo que ainda não o saiba.

A especialista em avaliação, Leonor Santos, questiona a realização de exames.

E, num discurso demasiado relativista e do mais sublime "eduquês" deixa-nos estas pérolas:

Exames não incentivam ao estudo
Obrigar os alunos a estudar é um desses pressupostos. Parte-se do princípio de que se não houvesse exames os alunos não estudariam.
Exames reforçam a desigualdade
Se de facto os alunos tiveram ao longo do ano lectivo melhores professores, será que estamos a garantir a igualdade de oportunidades ou pelo contrário estamos a reforçar a desigualdade existente até àquele momento
Exames não servem para medir os conhecimentos dos alunos
Outra crença que existe relativamente aos exames é a de que eles conseguem medir com algum rigor os conhecimentos dos alunos
Os rankings fazem mal ao ensino, à educação e às escolas
Concorda com os Rankings? Discordo inteiramente… Utilizá-los, como é feito nos media, para produzir um ranking das escolas, não traz nenhum benefício e quando traz alguma consequência ela é negativa.
Os resultados dos exames em 2008 deveram-se a um melhor trabalho dos professores e dos alunos
Como é que explica então o crescimento das médias a Matemática entre 2006 e 2008?
As provas mudaram a sua natureza já que o próprio programa de ensino secundário também mudou. É natural que os novos programas de Matemática do ensino secundário elaborados em 2002 estejam agora a produzir resultados.
… neste momento, o trabalho dos professores e dos alunos está muito mais consonante e é natural que havendo maior coerência entre aquilo que se ensina, aprende e testa haja melhores resultados.


Portantos, os exames não medem os conhecimentos dos alunos, reforçam as desigualdades, não incentivam os alunos a estudar e não foram utilizados por este Governo como validação de medidas políticas propagandísticas. Em suma, os exames fazem mal à saúde.
Vamos longe
Reitor

1 comentário:

  1. A senhora olha com suspeição para os exames porque os considera elitistas ou, confessa, eticamente questionáveis; mas depois confessa que passa os tempos livres a jogar golf e bridge.

    A coerência desta gentinha remete para uma ética de plástico, cozinhada numa qualquer Bimby defeituosa, sem qualquer fundamento ou rigor intelectual, que não seja a colagem à ideologia dominante no mercado político-mafioso.

    ResponderEliminar