A Conceição prestou-se ao serviço de largar a primeira recomendação em nome do CCAP, o qual nem sequer estava constituído. Ficou-se logo a saber a que senhor servia a Conceição e qual o grau de independência do Conselho.
O Ventura, mais esperto e avisado, quer passar a imagem da independência e da seriedade do CCAP. Por isso, tratou de produzir umas recomendações que criticam o (mais que morto) modelo de avaliação e abrem caminho ao Governo para continuar com o simplex 2. Logo mais falaremos disto.
Mas comecemos por ver o grau de independência do conselho e dos preclaros conselheiros.
Logo na 2ª página da recomendações surge o carimbo da (in)dependência do CCAP
Resumindo: o CCAP, na santa ingenuidade dos senhores professores que o constituem, pensava que era uma estrutura científica independente. Que podia tomar decisões técnicas e científicas em plena liberdade e, segundo os seus membros, com plena “responsabilidade”. Vai daí “decidiu” (palavra maldita numa democracia aparentada como a nossa) fazer um estudo.Movido pela responsabilidade e pelo desafio que a sua missão lhe confere, este Conselho tomou a decisão de promover a realização de um estudo sobre a avaliação do desempenho junto de uma amostra representativa de escolas e docentes em Portugal Continental. No entanto, a tutela decidiu adiar a realização desse estudo
O Valter “Excesso de Faltas” Lemos, que sabe de trás para a frente e da frente para trás como está a decorrer a avaliação do desempenho nas escolas, chamou o Ventura ao seu gabinete e explicou-lhe como eram as coisas, mais ou menos nestes termos:
- Estudo? Bebeste? Não sejas nabo. Deves querer pôr a descoberto toda a m. que anda pelas escolas antes das eleições! Não se faz estudo nenhum. E agora desenrasca-te com o Conselho.
A tutela deciciu adiar o estudo que o CCAP tinha "decidido" promover...
"Vós, servos, sujeitai-vos com todo o temor aos senhores, não somente aos bons e humanos, mas também aos maus." (I Pedro 2:18)
Reitor
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