Se Sócrates é humilde, então Salazar era democrata. Nas duas personagens, a pessoa e o atributo são antípodas perfeitos. Uma espécie de Portugal e Nova Zelândia, à face da terra. Diria até que Sócrates a fazer de humilde seria tão convincente como Maria de Lurdes Rodrigues a fazer de simpática, ou Valter Lemos a fazer de Marco Paulo (apesar da semelhança capilar…).
Para além de ser conhecido pelas marcas que “veste”, pretende, agora, o “ ilustre turista algarvio”ser conhecido pelas “que não veste”. Cansado de ser visto como o manequim do “Armani”, “deseja” agora ser reconhecido como o político da “ganga”, ou o socialista da “Xita”.
Seja como for, para além de lhe admirarem a elegância, os portugueses (e, sobretudo, as portuguesas) ficam rendidos ao estoicismo e capacidade luta e de esforço “político” do seu Primeiro-ministro. Quando o vêem a escorrer suor depois de uma longa sessão de Jogging, Sócrates é já um herói entre os corredores de fundo. E Carlos Lopes é logo esquecido. Quando o vêem no parlamento a “vender guarda-chuvas chineses” como se fossem de marca, ou a “garantir o paraíso aos pecadores, então o herói atinge a esfera do mito.
Nem os mais duros opositores duvidam que Sócrates se esforce, e muito, pelo seu projecto político para Portugal. Um projecto que passa pela absoluta necessidade de o país transpirar como ele próprio transpira. Não na rua, como ele, mas nas salas de aula, nos hospitais e nas fábricas …
Mas, agora aqui pra nós que ninguém nos ouve: será que o que sai pelos poros de Sócrates, nas suas famosas sessões de jogging, é verdadeiro suor?
Sinceramente, não me parece… Aquilo são mas é lágrimas!… Muitas lágrimas!… Lágrimas de pena!… Muita pena!…Pena dos portugueses pobres… Que são cada vez mais pobres. Pena dos professores, por trabalharem muito e ganharem pouco… Pena dos médicos, por não terem capacidade de perceber a “inteligente” reforma “Correia de Campos”… Pena dos que não são capazes de perceber as suas prodigiosas capacidades políticas… E é por tudo isto que ele hoje chora … com muita humi(l)dade humana…E com enorme humildade política.
Pena que haja gente desumana, meio céptica e desconfiada, como eu, e teimosa, como ele, jurando, a pés juntos, que o que sai dos poros molhados de Sócrates não passam de puras mentiras solvidas em suores de raiva; de doces promessas laboriosamente destiladas; de ambições condensadas na frieza de espírito de um ser geneticamente egoísta.
ABÍLIO R.
Seja como for, para além de lhe admirarem a elegância, os portugueses (e, sobretudo, as portuguesas) ficam rendidos ao estoicismo e capacidade luta e de esforço “político” do seu Primeiro-ministro. Quando o vêem a escorrer suor depois de uma longa sessão de Jogging, Sócrates é já um herói entre os corredores de fundo. E Carlos Lopes é logo esquecido. Quando o vêem no parlamento a “vender guarda-chuvas chineses” como se fossem de marca, ou a “garantir o paraíso aos pecadores, então o herói atinge a esfera do mito.
Nem os mais duros opositores duvidam que Sócrates se esforce, e muito, pelo seu projecto político para Portugal. Um projecto que passa pela absoluta necessidade de o país transpirar como ele próprio transpira. Não na rua, como ele, mas nas salas de aula, nos hospitais e nas fábricas …
Mas, agora aqui pra nós que ninguém nos ouve: será que o que sai pelos poros de Sócrates, nas suas famosas sessões de jogging, é verdadeiro suor?
Sinceramente, não me parece… Aquilo são mas é lágrimas!… Muitas lágrimas!… Lágrimas de pena!… Muita pena!…Pena dos portugueses pobres… Que são cada vez mais pobres. Pena dos professores, por trabalharem muito e ganharem pouco… Pena dos médicos, por não terem capacidade de perceber a “inteligente” reforma “Correia de Campos”… Pena dos que não são capazes de perceber as suas prodigiosas capacidades políticas… E é por tudo isto que ele hoje chora … com muita humi(l)dade humana…E com enorme humildade política.
Pena que haja gente desumana, meio céptica e desconfiada, como eu, e teimosa, como ele, jurando, a pés juntos, que o que sai dos poros molhados de Sócrates não passam de puras mentiras solvidas em suores de raiva; de doces promessas laboriosamente destiladas; de ambições condensadas na frieza de espírito de um ser geneticamente egoísta.
ABÍLIO R.
http://porquemedizem.blogspot.com/2009/06/todo-o-poder-esta-entregue-um-bando-de.html#links
ResponderEliminar