quarta-feira, 28 de maio de 2008

Nunca me desiludiste

Ferreira Leite alerta jovens para carácter precário dos empregos actuais. Questionada sobre que medidas pretende apresentar para combater o desemprego, Ferreira Leite afirmou que «qualquer trabalho que se arranje tem sempre um aspecto de precariedade» e que esse aspecto é «positivo». «Tem de haver uma mudança nas empresas, é necessário fomentar o empreendedorismo nos jovens, é necessário criar novas empresas», disse.
A social-democrata referiu que «Portugal é um dos países onde o equilíbrio entre as qualificações dos jovens e os empregos que têm mais se nota», apelando por isso a um sentimento de «esperança».
«Os jovens precisam de ser formados para criarem o seu próprio emprego e não um emprego por conta de outrem» , concluiu.
No início do convívio, realizado hoje à tarde em Lisboa, e que serviu para promover o contacto e a troca de impressões entre Ferreira Leite e os jovens, a candidata aproveitou para frisar a sua «preocupação» em saber «aquilo que os jovens pensam». Noutra pergunta feita por uma jovem presente, relativa «à integração e ao papel da família na sociedade», Manuela Ferreira Leite considerou «a família como um pilar fundamental da sociedade».
«O papel do Estado é o de criar condições para permitir, de forma equilibrada, que alguém não deixe de ter filhos porque não tem onde os deixar» , afirmou.
A candidata lembrou o modelo dos países do Norte da Europa para dizer que «o
Estado não fomenta os 'part-times', um tipo de horário mais compatível para o
acompanhamento da família».
Numa outra questão sobre o crescimento económico e os Programas de Apoio à inovação, a ex-ministra das Finanças defendeu a «desburocratização» como forma a permitir «um crescimento económico mais sólido e eficaz».
Segundo Ferreira Leite, «criar e desenvolver empresas é essencial para que o país progrida, e por isso os meios de apoio à inovação devem ser simplificados, o Estado não deve fazer as coisas por ninguém, deve sim criar condições para que as pessoas as possam fazer».
«Inovação é a palavra chave para sobrevivermos neste mundo competitivo», afirmou.
Em relação ao ensino, a também ex-ministra da Educação disse não ter mudado muito de opinião sobre o sistema desde que exerceu o cargo.
«Os conteúdos são o menos importante, independentemente do que se aprende, o importante é como se aprende» , revelou. «Há algum facilitismo no progresso dos jovens, é necessário criar nos jovens hábitos de trabalho, exigência e rigor» , disse a candidata à liderança do PSD
.

Uma lição
Reitor

1 comentário:

  1. O pior é se passar, em breve, a desiludi-lo!!!... E o mal que daí advirá para todos nós!!!...

    Isa

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