quinta-feira, 8 de maio de 2008

Educação Sexual, Relação Sexual, Ária Sexual

Em resposta a um desafio de Ramiro Marques, aqui fica a minha visão sobre a problemática:


Obviamente que se trata de uma proposta fracturante e, diria até, imprescindível para a manutenção do estado de direito democrático, para a galvanização do Centro de Saúde de Oeiras, para a eleição de Santana Lopes, para a saúde de Cavaco e de todos nós, para combater o absentismo escolar, para melhorar o sucesso e, last but not least, para combater a falta de vocações tão sublinhada pela Santa Madre Igreja, através do irmão do Sr. Inspector Geral da Educação Dr. José Maria Azevedo.

Deixo aqui algumas ideias a que, por modéstia, não chamo programa de governo para a educação:

1 - A existir uma área curricular de 90´de Educação Sexual para combater a SIDA, também deveria existir uma outra para combater os acidentes na estrada que, segundo julgo saber, matam mais que a SIDA. E uma outra para combater a deseducação. Sugiro o nome de "Aquilo que os pais deviam ensinar aos meninos e não ensinaram". Ok. é longo. E ainda uma outra imprescindível para combater a preguiça: "É pecado viver à custa do subsídio e de outros esquemas para enganar o Estado". E ainda outra área curricular importantíssima porque estruturante do regime democrático: "Como fazer um novo 25 de Abril para o caso de vir a ser a ser preciso".

2 - Os profissionais para leccionar está área de Educação Sexual -a que, obviamente e por exactidão pedagógica, não chamaremos professores - deverão ser cuidadosamente recrutados no Ministério do Trabalho e Emprego. Se, mesmo assim, não for possível contratar profissionais proponho que os recrutem aqui ou aqui ou a um dos artistas de que aqui se fala, por exemplo.

3 - Se alguns pais não estiverem de acordo com os ensinamentos que forem ministrados nesta "Ária" curricular, é necessário chamá-los à escola para os convencer da sua pertinência e acutilância pedagógica e formativa. Aqueles pais que, alegando ensinarem aos filhos o contrário do que ensina a escola nesta matéria, quiserem transferi-los de escola, devem ser inscritos, à força se necessário for, num programa governamental a criar para o efeito com a designação "A escola é que sabe o que é bom para o meu filho". Ou então "Do sexo sabemos nós".

4 - As escolas devem apetrechar-se com os equipamentos e materiais necessários à leccionação da "ária" curricular de Edcuação Sexual. Inclui-se também a adapatação dos espaços de aula.

Pronto Ramiro. Aqui fica o meu contributo. Considere-se em dívida!

Reitor

1 comentário:

  1. Bom dia!
    Ao ler o seu post, comecei a manhã a rir. Tem muito de verdade!
    É mais uma proposta fracturante sem efeitos práticos.
    Ramiro

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