sábado, 24 de maio de 2008

Mais um Ponto a Favor do "Entendimento"

Lê-se no Público que as Escolas estão a cometer ilegalidades na avaliação dos professores:
E no Portugal Diário, tinge-se ainda mais de negro:

"Nós hoje temos grelhas de avaliação nas escolas, e não estou a falar em grelhas construídas pelo ministério, mas pelas escolas, que têm ilegalidades, algumas gravíssimas», disse hoje o porta-voz da Plataforma Sindical dos Professores e secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Mário Nogueira
Por aqui se vê que o "Entendimento" NÃO SÓ libertou as escolas da pressão que o ME exercia sobre elas e os professores mas, TAMBÉM, permitiu defendê-las e aos professores das ilegalidades, arbitrariedades e iniquidades que se estavam (e estão) a cometer.

Há mais de um mês defendi que o "Entendimento" tinha sido bom para as escolas porque, mais não fosse, evitava "... a maioria das barbaridades que muitos CEs estavam a cometer ao aplicar as anteriores fichas de avaliação e a fazerem uma avaliação "simplificada" absolutamente arbirtária e, em muitos casos, estúpida".
De facto havia alguns "Directores", mais papistas que o Papa, que começavam a avaliar à força nuns casos, a pedido noutros, e conforme o freguês em todos eles. Todos se lembram daquele filme sobre a avaliação dos professores que passou na TV: a trama desenvolvia-se em torno de Fernando, actor principal, que, juntamente com Eugénia, actriz secundária, procediam à avaliação da professora Fátima, a actriz principal. A história começava assim: Fátima, que estava de "esperanças", pedia ao Fernando para a avaliar. O Fernando chamava a Eugénia e, ambos, em perfeita união de esforços... Não sejam preguiçosos, o resto pode ser visto aqui.
Por isso, continuo a pensar, ao contrário vizinho de cima, que o "Entendimento" não foi um "barrete". Foi útil para as escolas e para os docentes.
Reitor

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