Cada vez há mais portugueses a preferirem educar os seus filhos nas Escolas Privadas. As Escolas Públicas estão a ficar menos atractivas que as Privadas.
A quebra contínua da procura e o decréscimo de competitividade das escolas públicas ser-lhes-á fatal a médio prazo.
E como o Estado não poderá manter, por muitos mais anos o monopólio da Educação, lá chegará o dia em que os apoios estatais e os custos com a educação dos portugueses serão determinados, não tanto pela extensão ou complexidade da rede pública de escolas, mas mais pelas escolhas dos cidadãos.
A quebra contínua da procura e o decréscimo de competitividade das escolas públicas ser-lhes-á fatal a médio prazo.
E como o Estado não poderá manter, por muitos mais anos o monopólio da Educação, lá chegará o dia em que os apoios estatais e os custos com a educação dos portugueses serão determinados, não tanto pela extensão ou complexidade da rede pública de escolas, mas mais pelas escolhas dos cidadãos.
Como aliás acontece com os apoios estatais à saúde dos funcionários públicos: na esmagadora maioria dos cuidados de saúde, os funcionários públicos recorrem ao sector privado com acordos com a ADSE. A despesa pública com a saúde dos funcionários públicos já é determinada, hoje, pela liberdade que estes têm de escolher os serviços de saúde.
Por que é que os portugueses preferem as escolas privadas?
Que factores condicionam as suas escolhas e essa preferência?
Um dos factores que mais pesa na escolha dos portugueses é o factor "segurança".
Os portugueses consideram que a Escola Pública não é segura. Ou, mais exactamente, consideram que a Escola Privada é mais segura que a escola Pública.
E os casos recentes de alunos alvo de bullying, de alunos que lançam cadeiras a professores, que lhes chamam nomes e que fazem deles e dos contínuos gato-sapato, sem qualquer hipótese ou vontade de responsabilização e de punição, mais descredibilizam a Escola Pública.
As imagens das escolas públicas que passam nas televisões e nos jornais são medonhas: pavilhões e contentores a caírem aos pedaços, telhados, paredes e fachadas decrépitas e totalmente grafitadas, recreios esconsos sujos e feios, portas escancaradas e vidros partidos, apenas servem para minar a confiança das famílias na segurança da escola.
Por que é que os portugueses preferem as escolas privadas?
Que factores condicionam as suas escolhas e essa preferência?
Um dos factores que mais pesa na escolha dos portugueses é o factor "segurança".
Os portugueses consideram que a Escola Pública não é segura. Ou, mais exactamente, consideram que a Escola Privada é mais segura que a escola Pública.
E os casos recentes de alunos alvo de bullying, de alunos que lançam cadeiras a professores, que lhes chamam nomes e que fazem deles e dos contínuos gato-sapato, sem qualquer hipótese ou vontade de responsabilização e de punição, mais descredibilizam a Escola Pública.
As imagens das escolas públicas que passam nas televisões e nos jornais são medonhas: pavilhões e contentores a caírem aos pedaços, telhados, paredes e fachadas decrépitas e totalmente grafitadas, recreios esconsos sujos e feios, portas escancaradas e vidros partidos, apenas servem para minar a confiança das famílias na segurança da escola.
Não há "qualidade de ensino" que resista a este "contexto educativo".
E os pais e as famílias com crianças em idade escolar são muito sensíveis às questões de segurança, não apenas às questões "materias" da segurança, mas também à dimensão "psicológica" da segurança.
E os pais e as famílias com crianças em idade escolar são muito sensíveis às questões de segurança, não apenas às questões "materias" da segurança, mas também à dimensão "psicológica" da segurança.
As imagens que as famílias vêem todos os dias das escolas públicas portuguesas só podem corroer a sua confiança na escola e na segurança que esta pode oferecer aos seus filhos.
Nas escolas privadas a segurança dos alunos é a principal preocupação da administração.
Nas escolas privadas a segurança dos alunos é a principal preocupação da administração.
Em muitas escolas privadas, os alunos nunca saem das instalações excepto quando os pais os vão buscar: estudam na escola, almoçam na escola, têm o apoio na escola e as actividades extra-curriculares são organizadas pela e à responsabilidade da escola.
Não há educação nem ensino de qualidade numa escola em que os alunos não estão ou não se sintam em segurança. E quem disser o contrário ou é pedragogo ou mentiroso.
As administrações das escolas públicas que queiram sobreviver no mercado concorrencial da educação têm de dar prioridade ao investimento na segurança dos alunos.
Não há educação nem ensino de qualidade numa escola em que os alunos não estão ou não se sintam em segurança. E quem disser o contrário ou é pedragogo ou mentiroso.
As administrações das escolas públicas que queiram sobreviver no mercado concorrencial da educação têm de dar prioridade ao investimento na segurança dos alunos.
Reitor
1- na escola privada os professores têm mais qualidade
ResponderEliminar2- na escola privada os professores não fazem greve dia sim dia não
3- na escola privada a autoridade está mais presente, e os que a deveriam manter não se demitem de a aplicar
Como comentário final devo dizer que deveria ser possivel a todos os encarregados de educação colocar os seus educandos nas escolas que lhes dessem mais garantias, privada ou pública.
Por mim não tenho dúvidas em decidr pela privada, mau grado os custos que isso me acarreta .
Um pai.
A "qualidade" dos professores das escolas privadas e a forma como exercem a profissão merecerão outro post.
ResponderEliminarBoa tarde Reitor:
ResponderEliminarEm defesa da Escola Pública e em resposta ao pai anónimo das 11:20:
1 - Não me parece que os professores da escola privada tenham mais qualidade, muito pelo contrário...optam por uma situação mais confortável;
2- O direito à greve assiste a todos os trabalhadores num estado democrático, e se os professores no ensino privado não fazem greve, não é por não terem motivo para o fazer mas sim pela precaridade do seu emprego...
Como comentário final, devo dizer que tenho as minhas filhas no ensino público, apesar de felizmente ter possibilidade de as ter no ensino privado ao contrario da maioria dos Portugueses, sei que as estou a preparar bem melhor para a VIDA...
Outro pai
Ps: para que não fiquem dúvidas não sou Professor e sou bastante crítico do nosso sistema de ensino, mas ainda assim o acho menos mau que o privado.
Abraço da Beira
Se acontecesse a tão defendida "liberalização" de acesso às escolas privadas, estas passaria a ser como as públicas.
ResponderEliminarO que distingue as escolas privadas das públicas não é o investimento na segurança, nem os professores, nem os funcionários, nem a direcção ou gestão. São os alunos! O resto é conversa. Ponham nas escolas privadas os mesmos alunos que andam nas públicas, com os seus problemas socio-económicos, com as suas debilidades culturais de base e rapidamente perceberão.
Ou será que querem "liberalizar" este acesso ao privado, mas non troppo?!
Quanto à qualidade dos professores do privado é mesmo para rir. A grande maioria está lá por "amiguismo" ou por não ser colocado no público, ou seja, são os últimos nas listas dos concursos.
Caro Anónimo das 13:17, se as famílias tivessem liberdade para escolher as escolas dos filhos, seriam as escolas privadas que passariam a ser como as públicas ou as públicas, as que sobrevivessem, que passariam a ser como as privadas?
ResponderEliminarNa questão das greves, longe de mim dizer que não deveria haver o direito á greve, mas podemos fazer um pequeno teste e ver quantos dias de greve os pais dos alunos da escola pública tiveram que suportar...
ResponderEliminarPorque quando se fala em greves não estamos a falar só de greves de professores.
No fim se calhar não sairá assim tão caro o ensino privado...
Um pai (de dois alunos no ensino público...por enquanto)