A Confederação Nacional das Associações de Pais (CONFAP) entregou, na quinta-feira, no Ministério da Educação uma proposta para incluir na revisão do estatuto do aluno medidas que penalizem os pais cujos filhos se envolvam em actos de violência nas escolas. Em declarações à TSF, o presidente da CONFAP, Albino Almeida defendeu penas como o fim dos apoios sociais que as famílias possam estar a receber
O Pai Bino continua a fazer o papel de João Baptista do Governo. As suas mais recentes declarações são o anúncio de uma medida que o ME sabe ser justa e útil ao país, mas que não tem nem terá força e capacidade para a implementar.
Como se trata de uma medida polémica, no quadro de uma país subdesenvolvido onde mais de 50% da população vive da esmola do Estado, há que atirar primeiro o barro à parede, utilizando o servente Bino.
A penalização dos pais pelos comportamentos dos filhos é uma medida óbvia, que só não existe neste país porque os políticos têm estado mais interessados em implementar políticas paternalistas e geradoras de dependência económica do que em implementar políticas que valorizem a responsabilização individual e o desenvolvimento da cidadania. Por isso é que o país continua atrasado e a maioria dos portugueses aceita (prefere!) ser governada por um mentiroso.
No dia em que cada cidadão passar a ser responsabilizado pelos seus actos e omissões (e essa responsabilização deveria começar logo pela escola), dificilmente conviveremos com intrujões, com vigaristas e com mentirosos.
Portanto, acho que o sobressalto da CONFAP, de que fala o Paulo, não é exactamente um sobressalto mas mais uma mudança de posição do Bino. Estava a fazer o serviço de joelhos e passou a fazê-lo sentado para poupar os rótulas.
Reitor
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