domingo, 8 de junho de 2008

Acho Mal. Muito Mal.

"Sindicatos querem cobrar direitos aos não quotizados"
Comungo das opiniões dos que acham mal os sindicatos quererem ir ao bolso dos não sindicalizados. E também me pergunto se será isso justo. Vejo até inconstitucionalidades numa medida que obrigasse cada trabalhador a ser sindicalizado.
Um "sindicalismo à força" na feliz expressão do Paulo Guinote que, de tão fulo, até fez uma "jura" que duvido quisesse cumprir:
Por mim, se me for dada essa possibilidade, prescindo das conquistas salariais obtidas pelas “lutas” sindicais, só para não ter de dar para um peditório desse tipo.

Enfim, de vez em quando aparecem escarrapachadas na comunicação social umas ideias modernaças - em Espanha os trabalhadores, todos, pagam uma taxa aos sindicatos, o cânon de negociação". Modernaças e ligeiramente totalitárias. E depois, os portugueses, que sofrem de atraso endémico, só copiam de Espanha as asneiras e os retrocessos.
Enquanto esteve em Espanha um Primeiro-ministro da categoria mundial de Aznar, com quem poderíamos ter aprendido muito, nomeadamente, a ser produtivos e empreendedores, não fomos capazes de copiar nada. Todos os dias fomos alargando o fosso do nosso atraso relativo.
Veio o Zapatero e começamos a copiar... a liberalização das drogas, o aborto, a subsído-dependência e, logo mais, o casamento de homossexuais e o "sindicalismo à força". Sapateiros é o que poderemos vir a ser se não cuidarmos de vida...
Talvez não fosse pior se os trabalhadores e os sindicatos portugueses lutassem, não por mais leis obrigacionistas, mas por mais liberdade e responsabilidade. Em vez de se obrigar todos a descontar para os sindicatos, porque não benficiar apenas os trabalhadores que lutam pelos seus direitos. Aqueles que não lutam pelos seus direitos não devem ser obrigados a tê-los.
Por isso, bem iriam os sindicatos e os trabalhadores se lutassem pela máxima: o seu a seu dono. Dessa forma seria resolvido o imbróglio sindical e constitucional que se avizinha: Apenas os trabalhadores sindicalizados usufruiriam dos benefícios resultantes das negociações e lutas sindicais. Os não sindicalizados poderiam usufruir desses benefícios, apenas, a partir do momento em que se sindicalizassem e enquanto se mantivessem sindicalizados.
Isto é que seria justo.
Reitor

1 comentário:

  1. É tão bom viver em ''liberdade''!!!...
    É tão bom viver em Portugal!!!...

    Isa

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