Boas fontes fizeram-me chegar a notícia de que tudo está a ser preparado (finalizado em muitos casos) para que os autacaseternos se mantenham no poder por mais doze anos sobre os trinta e tal que já levam no pêlo.
Em 2009, ano das últimas eleições autárquicas, os portugueses ficaram a saber que 2009-2013 seria o último mandato para centenas de autarcas nacionais, pois uma nova lei da República impunha a limitação dos mesmos a 12 anos (Lei n.º 46/2005, de 29 de Agosto).
Os autarcas, entes imprescindíveis ao desenvolvimento do país e ao bem estar do povo, logo trataram de boicotar a lei. Até queriam que a mesma fosse sufragada por referendos populares.
Como estas iniciativas nunca tiveram nem a pertinência nem a seriedade suficientes para serem colocadas na agenda política, os autarcas tratram de cozinhar a sua própria solução, a única que dependia apenas deles.
Vai daí, mancomunados, engendraram uma solução caseira, mas eficaz: como a lei não impede que integrem as listas de candidatos, apenas impede que as liderem, escolheram uma lebre para número um das suas listas e vão, eles próprios em número dois.
Estão confiantes que, passados seis meses a lebre renuncia ao mandato e o número dois da lista vencedora (eles próprios) sobe a Presidnte (da Junta de Freguesia ou Câmara Municipal, conforme o caso). E mesmo que a lei não o permita expressamente, sobrará sempre matéria para debate e confusão.
Reitor
Em apego ao poder e tempo no poder não devem nada ao fascismo. Até os métodos utilizados me baralham!
ResponderEliminarViva a Democracia. A outra ....