O danielzinho meteu os pés pelas mãos e deu um triste espetáculo de ignorância sobre a matéria. Triste e com argumentos de eletricista. Foi de carro para o programa e queria que nós pagássemos... Claro que escolheu o Liceu Camões para os filhos.
O Encarregado de Educação de Palmela esteve melhor que o Daniel: simples e firme nas suas opiniões de encarregado de educação que não conhece mundo para além da margem sul.
O político de Famalicão esteve bem: defendeu as escolas públicas e as privadas do mesmo modo e dando-lhes o mesmo valor. Inteligente, posicionou-se a favor das populações - alunos e pais - e captou mais uns votos lá na terrinha.
Os diretores das escolas privadas estiveram muito bem, com um discurso pedagógico e uma serenidade a léguas do panfletário diretor das públicas que conseguiu, todavia, um feito notável: com uma única genuflexão, lambeu as botas da secretária de estado, fez um bico ao Daniel Oliveira e viu a assistência entregar-lhe o triunfo no mesmo sítio em que o frade entregou ao marroquino Muley Achmet.
Excelente, excelente, a melhor intervenção da noite e a melhor defesa dos alunos e da educação foi dada pela encarregada de educação do colégio de Ruíle!?: serena e firme, defendeu as escolhas dos pais e dos alunos e desmontou a argumentação do danielzinho e da secretária de estado que, para além dos números errados, nada acrescentou ao debate.
Aliás, achei-a nervosa, sem estofo político para defender a sua dama. Fez o papel de assessora do danielzinholiveira.
Rodrigo Queirós e Melo - pedagogo, sereno, conhecedor - explicou ao Daniel que se o Estado tem falta de recursos deve arranjar o Liceu Camões e as outras escolas degradadas em vez de estar a construir escolas onde não há necessidade. Ou a gastar milhões na parque escolar.
Parece que esteve no debate uma deputada, mas não reparei.
O que faltou verdadeiramente neste debate foi dar nome aos bois: nomear os que mandaram construir escolas onde já havia colégios, nomear os que contratualizaram em nome do Estado quando havia oferta pública, enfim, dar nomes aos que têm dado cobertura a negócios que têm arruinado o país.
É um relato muito enviesado, mas com graça. Não percebi o que estava a fazer o secretário de Estado sentado, calado, na primeira fila.
ResponderEliminarAchei a deputada patética e tão mal preparada que conseguiu que a secretária de Estado brilhasse. O Bloco esteve na histeria do costume.
O que eu acho patético é este texto e o comentário. Bom dia! :)
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