2014!
Reitor
A mulher nasceu homem. O homem nasceu mulher. O casal teve agora o seu primeiro filho: uma menina que nasceu na passada quinta-feira na Argentina.
O guião da reforma do Estado, que alguns apelidaram de "O Manifesto de Portas", documento circunspecto, vago e abstracto q.b., atinge (tipo bala no meio dos olhos ou tipo tijolo lançado de um andaime?) todas as áreas desde a Administração Pública aos Impostos, passando pela Saúde, Justiça, Economia, Segurança Social e Educação. Na Educação, está prevista uma revolução a sério, com dois objectivos principais: tornar os professores donos das escolas e aplicar o cheque-ensino, ou seja, a concretização de algo de que há muito se vem falando: a caminho da privatização da Educação (…algo que há muito se vem falando: a caminho da privatização...? Hum? Parece um caso de dislexia!). Na minha opinião, há dois factores que serão grande obstáculo a estas intenções: um de carácter objectivo e outro de carácter estratégico. (Este último, sendo estratégico, tem alguma objetividade ou é de caráter subjetivo?).Desde logo, o Governo terá de se desenvencilhar em relação (stôr: deve dizer “desenvencilhar de” e não “desenvencilhar em”) e ao artigo 75.º da Constituição que aborda o ensino público, particular e cooperativo referindo no n.º 1 que "O Estado criará uma rede de estabelecimentos públicos de ensino que cubra as necessidades de toda a população". Parece-me incompatível com a ideia avançada. (ideia avançada? Que ideia stôr?) O segundo factor que promete não dar tréguas a esta intenção (Eram duas intenções, não eram? A qual delas se refere, stôr?) é de cariz estratégico, tendo em conta a revolução que se pretende efectuar na Educação. A História ensina-nos que as revoluções bem sucedidas partem da base, do povo e não dos generais (Como, por exemplo, a mundialmente famosa Animal Farm), muito menos sem sentir (quem é que sente? A História ou as revoluções?) o pulsar de quem vive no terreno todos os dias. Perguntaram aos professores se queriam ser "donos de escolas" (só se pergunta quando não se sabe a resposta) Os professores indiciaram ou manifestaram interesse na mudança? (que mudança? A de escalão? A de escola?) A par do que acima foi dito, desconheço a existência de estudo que sustente as modificações propostas. Não existiu debate sério em redor desta pretensão de alteração (pretensão de alteração? Hã? Como?) e, mesmo assim, anunciam uma revolução. Mas a culpa não é do guião! A culpa é de quem coloca num documento a que chamaram guião (afinal é “guião” ou é “O Manifesto Portas”?) ideias desgarradas, confusas e descontextualizadas (Quais são essas ideias, stôr?) mas supostamente ancoradas na importação de modelos (ancoradas na importação ou ancoradas nos modelos? Ou em ambos?) falando em charter schools (americanas) e em free schools (britânicas), (Como nem o Governo nem o guião falam em charter nem em free schools, só posso pensar que o stôr se está a armar em sabichão...) sem explicar o que se pretende, ou do cheque-ensino, que à primeira vista parece ser algo do outro mundo mas é gato escondido com rabo de fora. Fala em escolas independentes (Quem é que fala, stôr?), sem clarificar o que isso é, esquecendo-se (Quem é que se esquece?) de que as instituições educativas necessitam de efectiva autonomia e o Estado deverá ter papel importante, também regulador, na Educação......
"Para serem colocados em escolas, os professores contratados vão, a partir de Janeiro, ser obrigados a realizar uma prova de avaliação. O Ministério da Educação anunciou ontem que não haverá excepções"Com o tempo foi esmorecendo e, aquilo que começou por ser uma prova para todos, passou a ser para quem tinha menos de 5 anos de trabalho e, com mais alguma paciência, ninguém a fará. Veremos no dia 18.
"... mas Filinto Lima não acredita numa adesão elevada, até porque, explicou, como a realização da prova será considerada o serviço prioritário do dia, fazer greve implica perder um dia inteiro de vencimento e não apenas as duas horas nas quais decorre a PACC".
ão foram as ACND do tempo de Guterres, nem sequer foi a tão desvirtuada reforma de Roberto Carneiro. Mas foi um pouco de tudo, o próprio desenvolvimento da profissionalidade docente – com a progressiva diminuição dos biscateiros dos tempos em que até muitos opinadores jornalísticos actuais deram aulas nos intervalos de outras ocupações – e a percepção pela sociedade, pelas famílias e por muitos alunos de que a Educação poderia ser um verdadeiro factor de mobilidade social.
"A proposta do engenheiro Sócrates enquadra as duas vertentes: por um lado porque, como se sabe, ele é dali e, por outro lado, pelo impacto público que ele tem. No fundo, é um filho da terra que é reconhecido em Portugal e no estrangeiro", apontou.
O presidente do conselho geral da UBI referiu ainda que a "intenção é a de que José Sócrates venha valorizar a instituição".
Um estudante de 16 anos da Escola Básica e Secundária Oliveira Júnior, em S. João da Madeira, agrediu com um x-ato dois colegas
Polícias invadem escadaria da Assembleia da República
João Grancho garante à Antena1 que a ideia não é reduzir o conjunto das necessidades educativas especiais, mas sim prevenir que as escolas se tornem cenários terapêuticos
... Sócrates, com a sua máquina mediática furiosa que debitava treta de entreter vinte e quatro por vinte e quatro horas, sete dias na semana, varria os pobres e a paisagem do real feio para debaixo do tapete nas inaugurações-croquete, dos anúncios repetidos, do optimismo vácuo, da mensagem charlatã e do luxo com que se rodeava e a que se não poupava.
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Pois, mas no singular caso Português, meu caro Abominável Primadonna Sr. Bancarrota, o que mata o Estado é a Corrupção de Estado, coisa com o 25 de Abril ainda larvar mas que levedou sob o chupcialismo sistémico e as lógicas clientelares que estrangularam as nossas hipóteses de crescimento, realismo nas opções, e uma vida assente na riqueza gerada efectivamente e não num financiamento a escalar anualmente. O que mata o Estado, pá, Neurótico Narrador, é o que se esteja disposto ou não a fazer para abraçar o mundo com as pernas, contentar tudo e todos, especialmente a escandalosa Húbris do BES sobre o cangote geral dos contribuintes, verdadeira OPA à nossa liberdade pelas próximas décadas. Para todos os efeitos, Charlatócrates, nesse tácito e recorrente casamento Governo Chupcialista-BES, tudo foi possível, e foi por essas e por outras que assassinaste a Face de Portugal, apostando alto nesse teu poker político cretino.
E bastou isso para não teres qualquer moral para falar e muito menos para te absolveres. É uma sorte que a impunidade seja o nome do meio do Regime. Uma pena.
João: o problema é a lista de professores.
Filinto: sim, é preciso antecipar a publicação da lista,
João: vamos dizer aos jornalistas que convergimos numa análise crítica,
Filinto: boa ideia. Atenção temos de falar também na escola pública
João: é verdade. Já ninguém compreende que os problemas se repitam todos os anos
Filinto: eu falo-lhes das perspetivas do futuro ano letivo
João: Eu falarei do planeamento estratégico
Aldomiro: aicho bem que faleis do próximo ano letibo, pois neste ainda bai prá í muita cunfusão...
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"Faltam professores em escolas do 1º ciclo e pré-primárias em Lisboa o que impede alunos de começar as aulas a tempo, revelou o presidente do Conselho de Escolas"
"Com cinco professores é impossível abrir a escola e prefiro assumir e dizer que não tenho condições para os receber", diz Manuel Esperança
... João Carlos Espada
Que o ensino público seja identificado com o ensino oferecido por escolas do Estado é um raciocínio que se compreende por parte do Partido Comunista e, presumo, do Bloco de Esquerda. Esses partidos são contra a economia de mercado e a iniciativa privada. Mas obviamente não pode ser subscrita pelos outros três partidos - o PS, o PSD e o CDS - pois estes são contrários ao monopólio estatal sobre a sociedade civil. Como eloquentemente explicou aqui, na passada quarta-feira, o socialista Francisco Assis, o socialismo democrático defende a economia social de mercado.
À luz do conceito de economia social de mercado, o papel do Estado é supletivo, ou complementar, relativamente à sociedade civil - não visa substituir a sociedade civil. No plano educativo, isto é entendido hoje como o dever do Estado de garantir o acesso universal à educação, pelo menos no período da escolaridade obrigatória. Mas isso não significa que os serviços educativos tenham de ser estatizados, ou fornecidos universalmente por escolas do Estado. É um pouco como o dever de garantir o acesso universal à habitação: só os comunistas entendem esse dever como equivalente a defender que o Estado deve ser o único, ou principal, fornecedor de habitações (e o resultado ficou à vista).
Esta é a questão crucial, no plano programático. E ela não separa a esquerda da direita, como uma vez mais explicou Francisco Assis. Ela separa as famílias políticas democráticas das famílias políticas estatistas (para evitar o termo desagradável de autoritárias). Aquelas, tal como estas, podem ser de esquerda ou de direita.
À luz destes princípios, não há qualquer razão para identificar o ensino público, ou o serviço público de ensinar, com a escola do Estado ou com o serviço educativo fornecido apenas pelas escolas do Estado. Todas as escolas - estatais, privadas ou cooperativas, desde que aceitem certos princípios de serviço público, a definir pelo Parlamento - podem fazer parte do sistema público de educação, ou prestam um serviço público na esfera educativa. Não existe por isso, entre as famílias democráticas, qualquer razão de princípio que negue a possibilidade de o Estado financiar directamente os alunos para que estes possam frequentar a escola pública - isto é, estatal, privada ou cooperativa - da sua escolha.
Em rigor, como explicou Karl Popper, a ideia do financiamento ao aluno, e não à escola, é originariamente uma ideia de esquerda, muito comum entre os socialistas não-marxistas de Viena da década de 1920. Só mais tarde Milton Friedman retomou o conceito com uma justificação não-socialista.
A defesa socialista do financiamento ao aluno reapareceu na década de 1990, primeiro na Suécia, depois em Inglaterra, quando os trabalhistas de Tony Blair e os sociais-democratas suecos se tornaram defensores do voucher ou financiamento ao aluno. A justificação é a mesma de Viena em 1920, e é também fundada na justiça social: se o Estado só financia as escolas do Estado, estas tenderão a receber apenas, ou sobretudo, os alunos mais carenciados, enquanto as não- estatais tenderão a tornar-se exclusivas das famílias mais confortáveis. Além de criar um fosso desagradável na conversação social, essa divisão pode condenar os alunos das zonas mais carenciados a um espécie de gueto social e educativo. Acresce ainda que, se as escolas do Estado tiverem o financiamento garantido e não tiverem de concorrer entre si e com as não-estatais para conquistar alunos, correm o risco de passar a estar ao serviço da burocracia e não dos alunos a quem devem servir.
Esta notícia - França quer intervir na Síria mas só se for acompanhada - é reveladora do estado do estado francês e, em particular, do seu actual presidente. Manietado pelo secular intervencionismo, os dirigentes do estado francês buscam desesperadamente oportunidades de se colocar em bicos de pés para recordar que a França não desapareceu e que continua a perseguir a sua grandeur. (Escrevi umas linhas sobre isto aqui, há um par de meses, a propósito de declínio económico do país afogado num estatismo crescente.)
A Contagem dos Corpos
Custa-me ver portugueses a alegrar-se com a perda de outro português, António Borges, com valor reconhecido internacionalmente, apenas porque viveu as suas convicções a fundo, sem o cínico diplomatismo dos que deslizam no grande trânsito existencial sempre de bem com Deus e com o Diabo.
E em que é que Borges acreditava? Numa sociedade de mérito, na livre concorrência, com uma pitada de darwinismo económico, por oposição ao assistencialismo estatista-socialista alargado, bastante corrupto e decadente, o qual, depois de minar o autonomismo individual e a responsabilidade pessoal, tarde ou cedo, conduz os países à falência.
Então por que fazem festa e atiram foguetes os que, conotados com uma certa Esquerda Primária e Imbecil, se habituaram à contagem festiva de cadáveres adversários?! Vingança? Mas adianta? No limite, não haverá aí, caríssimos camaradas, uma base humanística mínima, sem Esquerda e sem Direita, sem Liberalismo nem Socialismo, que jamais celebre a morte de um adversário ideológico?!
Que os presos políticos e os mortos políticos de Fidel Castro vos perdoem, se puderem. Eu perdoo-vos a sanha perdulária de ir matar os que já morreram.
Joaquim Carlos Santos
Cardoso:
És mau. (Fraco mesmo)
queres colocar antolhos em praticamente todos os que te leem, escravizando-os à asneira e ao disparate
és um ser insensível e seguidista
defendes os corruptos da banca, do banco e do fundo de desemprego
para ti os pobres contam como contam para o filipe meneses
nunca serias capaz de dar a vida pelo país. Jesus, nunca serias capaz de dar um dedo por ninguém
nunca serias capaz de levantar o cu da cadeira para ajudar o vizinho a apagar o fogo na sua casa
nunca fizeste nada útil ao país
és arrogante e talvez te tenhas enchido de dinheiro duvidoso
talvez sejas criminoso fiscal ou até mafioso
certamente, és um figurão sinistro
que Deus te perdoe as alarvidades e, na sua infinita omnipotência, faça gente de um simples monte de merda
por favor, não entendas estas palavras como plágio da descrição que fizeste de António Borges
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A liberdade de escolha precisa de ter instrumentos práticos de concretização, de modo a ser operacionalizada, testadas as suas alegadas qualidades, detectados os seus potenciais defeitos
Os elementos mais comuns da liberdade de escolha colocam-se nos dois pontos deste processo: por um lado, a liberdade de escolher a escola por parte dos alunos/famílias; por outro, a liberdade de as escolas escolherem os seus alunos.
O consenso mínimo que é possível extrair das dezenas de estudos, relatórios e pontos da situação é que os maiores ganhos para os alunos se encontram nos que são originários de grupos sociais desfavorecidos
Errado, Errado: A nossa sociedade é dual? Só de te estás a referir aos privilégios e ao tratametno de favor que o Estado concede a alguns (milhares) portugueses. Queres maior injustiça de que a atribuição de subsídios pelos escalões de rendimento? Deves pensar que todos os portugueses, ou a maioria, são funconários públicos. E que o Estado controla os seus rendimentos.É minha convicção que, numa sociedade dual como a nossa, a atribuição de cheques-ensino com um valor padrão, sem uma selecção dos destinatários por escalões de rendimento, servirá principalmente os objectivos de uma classe média ou média-alta que já actualmente opta pelo ensino privado.
... Para além disso, é difícil não reconhecer que a liberdade de escolha de escola já existe entre aqueles que podem mover instrumentos mais ou menos informais de pressão ou sedução junto dos respectivos órgãos de gestão
Quando os defensores da liberdade de escolha afirmam que a sua existência é em si mesma um bem para os cidadãos, têm razão. Mas... falta depois tudo o resto que permite que essa liberdade de escolha seja exercida de forma consciente e livre, na verdadeira e completa acepção do conceito.