David Justino diz uma coisa tão óbvia que só não a compreende quem está no sistema e dele depende.
Se os melhores cérebros fossem capazes das melhores ideias, seríamos governados por uma sofocracia.
Mas, porque os mais sábios não são sempre os mais ponderados, temos de lhes dar um desconto - grande - até que fiquem mais maduros e consigam ver o mundo com mais perspicácia e equilíbrio.
Vem isto a propósito deste cinzento postezinho do general.
O general não pode escolher os seus alunos - e ainda bem - porque não é responsável por eles (esta é direta às canetas). Mais exatamente: apenas é co-responsável por eles na pequeníssima parte do dia em que lhes dá aulas. Se ainda não tinha percebido isto, não percebe nada.
A entidade responsável pela educação dos seus alunos, stôr Guinote, chama-se PAIS. Para além destes, e subsidiariamente, a entidade responsável pela educação dos seus alunos é a escola que lhe paga o ordenado e não o senhor.
Por isso, o David Justino tem razão: deveriam ser as escolas a contratar os professores, tal como acontece nos países desenvolvidos.
Aliás, não há um único cidadão europeu ou imigrante português que perceba o que o stôr defende e que se pode resumir assim: a educação está para os portugueses como o euromilhões para quem nele joga.
Reitor
Reitor
grande post.já atrazado mas vai
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