Qualquer pai ou avô que leve os filhos ou os netos às escolas e parques escolares, não apenas os do norte, mas também os do centro e sul, percebe que, em todas, ou na esmagadora maioria, há falta de contínuos.
Portanto, a maioria dos portugueses adultos revêem-se na notícia de que falta pessoal nos centros escolares e nos agrupamentos.
Este Governo também assim entende: como há funcionários em falta nas escolas, o Governo, através do M.E. Crato, abriu um "procedimento concursal comum de recrutamento para ocupação de postos de trabalho em regime de contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado" , em abril de 2012, há pouco mais de um ano.
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Através desse "procedimento" foram recrutados, presume-se, mais de 400 assistentes operacionais e cerca 70 assistentes técnicos para umas dezenas de agrupamentos escolares em todo o país. Se faltam quase mil, e entraram cerca de 500, a conclusão é óbvia: faltavam em 2012 cerca de 1500 ou perderam-se entretanto 500 por reforma.
Até aqui tudo bem.
Acontece, no entanto, que recentemente o país ficou a saber que, afinal não só não há funcionários a mais como, pelo contrário, é preciso reduzir os funcionários das escolas...
Confusão?
Irresponsabilidade?
Incompetência?
O assitente técnico está a desenvolver uma base de dados que mostra bem a calma falta de vergonha completa deste M.E.C.:
Até aqui tudo bem.
Acontece, no entanto, que recentemente o país ficou a saber que, afinal não só não há funcionários a mais como, pelo contrário, é preciso reduzir os funcionários das escolas...
Confusão?
Irresponsabilidade?
Incompetência?
O assitente técnico está a desenvolver uma base de dados que mostra bem a calma falta de vergonha completa deste M.E.C.:
a) No Agrupamento de Escolas de Amadeo de Souza Cardoso, há três operacionais excedentários embora seja de notar que este Governo autorizou, em abril de 2012, o recrutamento de cinco assitentes operacionais para este mesmo agrupamento.
b) O mesmo acontece no agrupamento de Escolas do Castelo da Maia: diz o MEC que há 5 funcionários a mais, mas, em abril de 2012, autorizou a contratação de 5 novos funcionários.
b) O mesmo acontece no agrupamento de Escolas do Castelo da Maia: diz o MEC que há 5 funcionários a mais, mas, em abril de 2012, autorizou a contratação de 5 novos funcionários.
c) No agrupamento de escolas de Sernacelhe contrataram-se três funcionários em abril de 2012 e agora, descobre-se que, afinal, há cinco a mais!!
d) E, diz quem sabe - muito convenientemente e por estaca - que, em Moimenta da Beira, há 53 a mais.
E esta hem!
Reitor
d) E, diz quem sabe - muito convenientemente e por estaca - que, em Moimenta da Beira, há 53 a mais.
E esta hem!
Reitor
Caro Reitor,
ResponderEliminarEsse procedimento concursal que refere, não colocou pessoas novas, por incrível que possa dar a entender. Este concurso, existiu apenas, porque existiam esse número de pessoas nessas mesmas escolas, com contrato a termo certo que atingiram o tempo máximo de contrato - 3+3 = 6 anos - Ou iam para a RUA ou o MEC era "obrigado" a admiti-los para um contrato por tempo indeterminado, foi o que aconteceu.
Esse concurso, não precaveu as necessidades atuais. Só no Grande Porto, a MÉDIA das carências de Assistentes Operacionais (auxiliares acção educativa) - por Agrupamento ronda os 15 elementos.
Alerto que as necessidades têm sido colmatadas, da seguinte forma; (pode confirmar nos últimos dias na publicação em Diário da República) concursos Até 17 de Dezembro, a DGESTE autorizou, meia dúzia de contratos por cada escola, por 4 horas diárias , a pagar 2,80 Euros/hora (no avisos consta 3,20 Euros, mas já tivemos informação para alterar devido ao aumento do horário.)
As Câmaras Municipais , colocam cerca de uns 10 funcionários e paga-lhes.
E o IEFP coloca cerca de 20 pessoas, cabe à entidade empregadora, pagar os 20% a mais, subsídio de transporte e Sub. Refeição.