Cada vez mais me convenço de que aquilo que parece ser um serviço público de educação - às vezes é-o, sejamos justos - muitas vezes, demasiadas vezes, não é mais do que uma caixa de ressonância do MEC e das suas estruturas.
Não há dia nenhum em que o seguidor do Diretor Geral da Administração Escolar - em boa verdade não desdenharia trabalhar diretamente com ele, talvez como porta-voz oficial - não venha interpretar, e esclarecer legislação e procedimentos, desbravando caminho para a DGAE aumentar o seu volume, asfixiar a sociedade e maltratar os funcionários públicos docentes.
Agora fez mais uma descoberta: enquanto não for eliminada a contratação pelas escolas, como existe atualmente, este problema vai aumentar a cada ano.
Portantos:
O problema, atual, devidamente atestado por voz autorizada, da haver muitos alunos sem professor (meio milhar de turmas) não é do MEC, nem da DGAE, nem do sistema centralizado e absolutamente cego à eficiência, da responsabilidade deste dois, antes é das escolas e da contratação pelas escolas, segundo defende o tesourinho.
Cá para mim, tens um pouco de herói e, bá lá, de azarento.
Reitor
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