No aventar também se escrevem coisas boas.
... Sócrates, com a sua máquina mediática furiosa que debitava treta de entreter vinte e quatro por vinte e quatro horas, sete dias na semana, varria os pobres e a paisagem do real feio para debaixo do tapete nas inaugurações-croquete, dos anúncios repetidos, do optimismo vácuo, da mensagem charlatã e do luxo com que se rodeava e a que se não poupava.
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Pois, mas no singular caso Português, meu caro Abominável Primadonna Sr. Bancarrota, o que mata o Estado é a Corrupção de Estado, coisa com o 25 de Abril ainda larvar mas que levedou sob o chupcialismo sistémico e as lógicas clientelares que estrangularam as nossas hipóteses de crescimento, realismo nas opções, e uma vida assente na riqueza gerada efectivamente e não num financiamento a escalar anualmente. O que mata o Estado, pá, Neurótico Narrador, é o que se esteja disposto ou não a fazer para abraçar o mundo com as pernas, contentar tudo e todos, especialmente a escandalosa Húbris do BES sobre o cangote geral dos contribuintes, verdadeira OPA à nossa liberdade pelas próximas décadas. Para todos os efeitos, Charlatócrates, nesse tácito e recorrente casamento Governo Chupcialista-BES, tudo foi possível, e foi por essas e por outras que assassinaste a Face de Portugal, apostando alto nesse teu poker político cretino.
E bastou isso para não teres qualquer moral para falar e muito menos para te absolveres. É uma sorte que a impunidade seja o nome do meio do Regime. Uma pena.
Reitor
Pena que haja tantos a repetidamente darem os votos com fé inquebravel.
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