«Esperar que a escola torne iguais as condições de sucesso entre alunos provenientes de classes sociais diferentes, sem tornar iguais, ou pelo menos semelhantes, os direitos de acesso aos bens essenciais – alimentação, saúde, rendimento disponível, segurança social, etc. – é mais do que uma utopia, uma enorme barbaridade e mistificação da realidade»
O que este queria era que voltassemos à economia planificada da ex-URSS em que o capital, os meios de produção, inclusive a mão-de-obra, o produto e a riqueza eram do Estado. O grande Estado seria servido por uma nomenklatura de xicoexperts para distribuir, equitativamente, pelo povo as migalhas da riqueza que sobrasse.
Nesse Estado em que todos teriam acesso aos mesmos bens essenciais - automóvel, férias no Algarve de verão e na neve do Inverno, telemóvel, MEO, Internet, MP3, ipad, gambas, drunfos, abortadeira ao domicílio e massa oferecida sob a forma de "rendimento social de equilíbrio"- nesse Estado, a escola já poderia garantir a todos as mesmas condições de sucesso, inclusivamente nos exames nacionais.
Mesmo aos mentecaptos e aos cepos - que sempre o houve e haverá - o pai-Estado haveria de garantir a distribuição gratuita de uns grãozinhos de inteligência de forma a que as suas condições de sucesso escolar fossem idênticas ou semelhantes à de todos os portugueses.
Arre!
Reitor
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