sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

"Fantochada"? "Compadrio"? Vá. Lá, Srs. Professores, Tento!

Em Chaves, os professores da Secundária Dr. António Granjo assumiram publicamente que o modelo de avaliação é uma "fantochada" que abre caminho ao compadrio, beneficiando "amigos, sobrinhos e por aí fora".

Provavelmente os professores da Sr. António Granjo estão cheios de razão: a "coisa" não só é má como abre caminho ao compadrio e ao nepotismo. Um fantochada, portanto.

A ADD deve ser reformulada. Urgentemente.

Deve ser criado um novo modelo, nem tanto ao mar (apenas com a "assiduidade" e a "formação"), nem tanto à terra (apenas conta para alguma coisa a avaliação externa).

O modelo de ADD deve incorporar dois momentos de avaliação externa (e, nisto estou de acordo com o Ramiro) mas deve incoporar, também, momentos de avaliação interna (da responsabilidade exclusiva do Director, obviamente).

As "avaliações externas" podem ser efectuadas através de "provas públicas"

As "avaliações internas" assentarão em "competências profissionais" demonstradas ou não demonstradas no exercício da actividade lectiva e não lectiva. Simples.

A onda está a crescer e, à medida que se percebem as fragilidades do Governo, a contestação à avaliação subirá de tom. O SEAE Alexandre Ventura, pai e mentor deste arranjo arrisca-se a ter na ADD o seu funeral político. Veremos.

Reitor

6 comentários:

  1. Quanto aos "srs professores" parece-me um tratamento feito "de fora".
    Penso eu de que...

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  2. E porque não, na parte interna da avaliação, o director ser coadjuvado pelo coordenador de departamento, embora seja ele o responsável? Afinal as estruturas intermédias só servem para cadeia de distribição da informação?
    Em tudo o resto estou de acordo com o reitor.

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  3. Toda esta trapalhada ADD, deve ser deita ao lixo... Cambada de idiotas!

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  4. Discordo das provas públicas - bastaria Estágio profissional e/ou período probatório!
    Se algumas ESE ou Universidades não têm qualidade que sejam encerradas! Mas não podemos desconfiar da formação que todas elas prestam.
    Concordo com "Avaliações internas" simplificadas (tipo 2007/2009) feita pelo Director...
    Concordo com Avaliação externa, a nível de Escola, feita pela IGE, mas com forte peso dos resultados dos exames! A avaliação externa da escola contribuiria fortemente para a avaliação de cada docente - com um peso igual para todos! Isto levaria a uma efectiva colaboração, a uma efectiva detecção e procura de solução para os problemas.
    Os "desvios" negativos (que são fáceis de identificar em cada escola) seriam apoiados pelos coordenadores. Se não houvesse mudanças ou se fossem casos extremos, os Directores deveriam pedir uma avaliação externa ao prof em causa.
    Os (pretensos)"desvios" positivos poderiam solicitar uma avaliação (externa ) de mérito.
    Reconhecia-se o mérito, penalizava-se a incompetência e a escola era incentivada a melhorar os seus resultados através de um clima de colaboração e não de uma competição doentia e desenfreada.
    Qualquer avaliação caceteira estará sempre condenada ao fracasso, nunca beneficiará os alunos, e criará sempre climas insuportáveis.
    Este tipo de avaliação é o mais comum na maioria dos paises europeus...

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  5. Pois ao nível interno, pela experiência que tenho, o director é quem menos sabe sobre as qualidades didácticas dos professores.Também ignora o trabalho de cooperação de um professor com outros colegas, até porque muito desse trabalho se faz na sombra dos departamentos. Talvez um coordenador de departamento, devidamente creditado e acreditado, com mérito reconhecido, o fizesse melhor. O director, além de ter de gerir várias escolas e de tratar das mais variadas questões, não consegue efectivamente conhecer os professores e é permeável aos que se sabem "mostrar" e apresentar muitos projectos folclóricos. Além disso, a excessiva concentração de poderes é perigosa, como se sabe.

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