Numa leitura rápida do que foi hoje publicado, e respeita a Coimbra, fica finalmente denunciado o escândalo de os contratos de associação roubarem descaradamente alunos à rede pública, criando um gueto social absurdo, conforme tenho escrito e repetido.
Estes 3 colégios (Col. Rainha Santa Isabel, Col. S. Teotónio e Col. S. José) são o exemplo da vergonha: instituições religiosas que rejeitam alunos com dificuldades económicas e sobretudo cognitivas, desmentindo a ladainha de vários comentadores. A hipocrisia no seu melhor, no negócio de separar os alunos à nascença, para que as elites cresçam sossegadas. Numa palavra: a filhodaputice institucionalizada e o estado a subsidiar o direito à desigualdade.
E a prova irrefutável que o João apresenta para sustentar o que diz ser uma filhadaputice institucionalizada é esta: os três colégios têm zero alunos com Necessidades Educativas Especiais? (têm também 74 alunos carenciados, mas o João não reparou...)
Lançado na peroração, alvitra: têm zero alunos com NEE, não porque os não haja, não porque não tenham condições para os ter, não porque existam escolas mais aptas e com profissionais especializados para os acolher, não porque os pais não os quiseram matricular nos colégios... não, nada disto.
O João José descobriu a verdade nua e crua: os colégios de Coimbra não têm alunos com NEE porque os rejeitam e mai nada.
Coisas de nascença. É preciso muita sorte com a fila em que se fica...
Reitor
Mas é verdade ou mentira?
ResponderEliminarIsso é que interessa!
Atenção que há falhas, mormente no que respeita aos alunos com Nee`s. Por exemplo, o Externato de Penafirme tem pelo menos 128 alunos ao abrigo do DL nº3/08, de 7de Janeiro, incluindo 32 CEI (artº 21).
ResponderEliminarNo Estudo aparece 0 (zero)!?
A seguir o João José vai fazer uma comparação de marcas de roupa com crimes de colarinho branco e mandar já prender meio milhão de pessoas por corrupção e desvios de fundos...
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