terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Coleccionar Factos Para "Provar" Teorias

1, 2, 3 factos para comprovar a teoria de que a escola estatal é tão boa, tão boa que a maioria dos países europeus, com excepção de Portugal, obviamente, até a preferem à escola privada.
Acontece, porém, que Popper ensina que as teorias não se comprovam, refutam-se...
Assim sendo, refuta lá esta teoria: porque é que liberdade de escolha da escola não é do interesse dos portugueses?

Reitor

7 comentários:

  1. Pergunta prévia:
    Estamos a falar de Liberdade de escolha de Escola ou de Métodos de Ensino?

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  2. De que liberdade de escolha" falamos?
    Como se percebeu, há privados que não suportam outros privados!

    Popper ensinou uma coisa simples: uma teoria não é verdadeira se puder ser "falsificada".

    Ora o argumento do monopólio estatal da Educação cai pela base quando se analisam os dados.

    Daí a gaguez dos "liberais" que apenas pretendem a liberdade de partilhar os milhões do OE para a Educação.

    Não querem PPP para umas coisas, mas querem para outras.

    Coerências.

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  3. Quanto a Popper, parece não haver dúvidas quanto à sua epistemologia embora julque que ela se dirigisse às ciências "exactas". O empiricismo nas ciências sociais tem-nos levado a sítio nenhum. Veja-se, por exemplo, a desnecessidade do Education Act de 1870 na Grã-Bretanha face ao elevado grau de literacia nessa altura já alcançado com um sistema de ensino até aí esmagadoramente privado.

    Mas o que se pretende significar Paulo G. com «[n]ão querem PPP para umas coisas, mas querem para outras»? Defende "o tudo ou o nada"? É isso?

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  4. 1 - Deixa lá os privados guerrearem-se. Espera um pouco em verás como se guerrearão os estatais...
    2 - Devemos acabar com os monopólios, mesmo na educação.
    3 - A força do racionalismo crítico de Popper está nisto: as teorias, todas elas, são refutáveis e o trabalho científico não é o de procurar provas para confirmar a verdade das teorias, mas sim procurar refutá-las. As teorias desafiam, não à sua comprovação, mas sim à respectiva destruição.
    4 - Os que os liberais ou os socialistas querem é irrelevante e não interessa ao comum dos cidadãos. O que o cidadão quer é resolver a sua vida da melhor forma: qualidade máxima, custo e esforço mínimos.

    Coerência é defendermos a liberdade sempre e não apenas quando nos convém.

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  5. Eduardo F.
    Pelo contrário... acho que devem existir quando se justificam. Acho é que há um radicalismo por parte dos que só são contra as que escapam às suas clientelas particulares.

    Reitor,
    O que fiz foi isso mesmo: provar a "falsidade" da teoria do monopólio.
    é um mito útil, criado por alguns, que o andam a "vender" a quem não percebe do assunto, seja na opinião basbaque, seja ao nível das cúpulas laranjas.

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  6. Paulo G.,

    Por vezes esquecemo-nos que todo o dinheiro do Estado provém da actividade privada. Assim, e tendo em conta o esclarecimento que gentilmente prestou, temos que concluir, afinal, que nem todas as 'PPP' são efectivamente iguais entre si.

    Como nota de rodapé, tenha-se ainda presente que a despesa do Estado já representa entre nós algo de muito perto da metade da despesa nacional.

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  7. Eduardo F.

    Todo o dinheiro do Estado provém da actividade dos privados?
    Isso inclui os impostos pagos pelos funcionários públicos, certo?

    Já reparou que as prestações sociais e outros gastos do mesmo tipo, se destinam a "privados", no sentido que lhes dá?

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