Votos dosReitor, Inspectora Geral e Director-Geral
O socialista ZAPATERO, ao arrepio de qualquer senso político, contrariando todos os princípios básicos de combate ao terrorismo e invertendo a política coerente e firme que vinha sendo seguida pelos governos de Asnar (que, em cerca de 7 anos, isolou política e militarmente a ETA, reduzindo-a a um insignificante grupo terrorista), Zapatero, dizia eu, mal tomou posse, iniciou contactos e conversações com a ETA para acabar com o terrorismo em Espanha. Zapatero tentou e conseguiu "dialogar" com a ETA; tentou e conseguiu que o Parlamento Espanhol, em Maio passado, aprovasse as tréguas propostas pela ETA e autorizasse o Governo a dialogar com os terroristas que, desde 3 de Março deste ano, não recorriam a actos violentos.
Estes três governantes (pessoas que nos governam; pessoas a quem, tacitamente, autorizamos que gastem o dinheiro dos nossos impostos em favor da comunidade) tiveram uma brilhante ideia no ano passado, que se materializou num Despacho publicado em 12 de Agosto de 2005: obrigaram os professores a dar mais aulas por semana do que aquelas que a lei os obrigava (aulas de substituição).
Li-os todos. E li também os "contraditórios" (vai aspada porque alguns contraditórios são assim tipo "prosditórios"). Leitura que recomendo.
Programa do Partido Socialista
Ao folhear o JN de hoje fiquei deveras, sim deveras, surpreendido com a acutilante intervenção da Sra. Directora Regional de Educação do Norte (DREN).
Esta a decorrer um debate nacional sobre educação, promovido pela Assembleia da República e pelo Governo e organizado pelo Conselho Nacional de Educação.Inspectora Geral
Ainda no "Prós e Contras" de ontem, foi dito algo de surpeendente pelo Dr. José Augusto Ferreira Araújo, Presidente do Conselho Executivo da Escola das Taipas. Para além do papelaço que fez de apoio à Ministra (está quase Vereador, hein Dr.?), disse ele que a sua escola e mais cerca de 20 foram, recentemente, sujeitas a uma avaliação externa, "rigorosamente independente" do Ministério da Educação, realizada por uma equipa de professores universitários.
Inchada como um balão, luzidia como só os governantes, a Ministra da Educação apresentou-se no “Prós e Contras” para dizer aos portugueses três coisas: que as escolas têm autonomia para fazer o que não sabe fazer bem, autonomia para gerir todos os assuntos problemáticos e sem solução à vista e que terá pulso firme com os professores. É com estes que fará a sua principal "batalha".
Director-geral
a melhoria dos resultados passa por mudanças nas nossas escolas, optimizando a capacidade técnica e de inovação dos professores e de outros profissionais da educação, defende a ministra, no artigo de opiniãoE, para se melhorar a qualidade das aprendizagens, devemos melhorar as escolas e os professores.
Ou seja e expurgando o eduquês:
1 – As reprovações devem-se aos maus resultados dos alunos nos exames nacionais;
2 – Os alunos tiveram maus resultados, coitados [digo eu], porque as aprendizagens que realizaram ao longo do ciclo foram insuficientes;
3 – As aprendizagens dos alunos podem melhorar se melhorarmos as escolas e os professores.
Et voilà.
A incompetência, tal como a embriaguês, tem a particularidade de nunca se confessar, digo eu.
É caso para perguntar á Sra. Ministra.
Mas então, os professores e as escolas mudaram de 2003/2004 para 2004/2005 ou eram os mesmos? NÃO. O professores e as escolas eram os mesmos e as taxas de reprovação eram baixas.
E os actuais Ministra e Secretários de Estado – Valter “Reprovado por Faltas” Lemos e Jorge“Sinistro” Pedreira - eram os mesmos em 2003/2004, quando as taxas de reprovação ainda eram baixas? NÃO. No tempo em que as taxas eram baixas a equipa ministerial era outra.
Ah bom!
Sendo assim, talvez, repito, talvez, possamos tirar uma conclusão diferente da que tirou a Sra. Ministra:
De 2003/2004 para 2004/2005 pioraram os resultados escolares dos alunos do 3º ciclo, em linha, aliás, com o nivel, a qualidade e a competência dos governantes responsáveis pela educação, considerando o mesmo período.
A incompetência sempre marchou de mãos dadas com o atrevimento.
Reitor