terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Sem Tirar Nem Pôr. Na Mouche.


Descodificando. O que a Fenprof quer é o seguinte:

#1. Diretores sem poder nas escolas. Diretores que para tomarem qualquer decisão têm de ter o consentimento do conselho pedagógico, do conselho geral e dos órgãos de gestão intermédia. Ou seja, um processo de tomada de decisões pesado, demorado e complexo que, em última análise, reduza o poder dos diretores a pouco mais do que nada.

#2. Uma escola onde o poder esteja concentrado num órgão deliberativo onde os professores têm a maioria.

#3. A criação de mais uma estrutura burocrática: os conselhos locais de educação.

#4. Um conselho pedagógico que tenha poderes para fazer oposição ao diretor e que, em últimas instância, possa paralisar a escola.

#5. Uma autonomia que seja apenas do domínio da retórica e que não signifique transferência efetiva de competências para o diretor.


 
Reitor

Morrendo o Bicho, Acaba-se a Peçonha

O Ministro da Educação anda a dizer ao país que vai operar uma revisão curricular para acabar com aquilo que não é essencial (formação cívica e estudo acompanhado) e reforçar a carga horária das disciplinas mais importantes. O que se compreende, não só para libertar a Educação do lixo tóxico que é o eduquês como também para ajudar o país a poupar recursos e a sair da crise.
O ministro quer emagrecer o currículo reduzindo-o ao essencial, mas está mal acompanhado neste desiderato. A má companhia é o conselho das escolas (que ele bem podia ter extinguido, contribuindo para sanear o país).
Percebo que o ministro queira ouvir este conselho: se os seus membros lhe dizem para reduzir, ele sabe bem que deve aumentar; se disserem para abrir, ele saberá que deve fechar. Sem falhas, este conselho socialista-comunista aconselhará sempre mal.
Crato quer eliminar o estudo acompanhado e a formação cívica, o Conselho quer que ele mantenha uma e outra.
E vai ainda mais longe: aconselha o ministro a aumentar as horas de formação cívica. Como do 5º ao 10º ano era pouco, propõem formação cívica do 5º ao 12º ano. E é no 12º ano que a formação cívia é deveras "fundamental" como diz o Presidente do Conselho, Manuel Esperança:

E no estudo acompanhado a "mexidela" é do mesmo calibre:  se o ministro propõe que se eliminem três horas curriculares no 2º ciclo (formação cívica e estudo acompanhado), para aliviar os alunos de tralha pedagógica, o conselho de escolas diz-lhe que deve eliminar as três horas, sim senhor, mas deve também acrescentar cinco horas de apoio ao estudo.

Parafraseando o Presidente Esperança, caro ministro Crato penso que uma boa mexidela seria poupar-nos da existência de um conselho de escolas que serve apenas de contra-poder ao seu Governo.





Reitor

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Não Nos Tentes Enganar. Tu Não Sabes é Quando Hás-de Morrer.




Obviamente, este chico-esperto está é a querer que nos esqueçamos de uma coisa pequena:
ONDE É QUE ARRANJASTE ESSES 658 MIL EUROS?

Queremos é a resposta a esta pergunta, seu judas.



Reitor

O Farpas Leu Rawls e Descobriu o Argumento Que Faltava Para Se Manterem os Sistemas Totalitários De Saúde e De Educação

1 - A questão que coloco, porém, é a de saber até que ponto essa liberdade de escolha será justa. E digo essa liberdade de escolha, sublinhando essa, porque, justamente, o que está aqui em causa não é tanto a liberdade de escolha considerada em abstracto – no domínio teórico e filosófico –, como a liberdade de escolha na circunstância, no contexto da nossa actual situação social, económica e política. A astúcia da manobra ideológica neoliberal consiste em afirmar o primado incondicionado da liberdade – o que, em tese, é defensável, e até estimável -, escamoteando, porém, que a escolha é contingente e situada, opera com possibilidades ou termos de uma situação que ela não postulou. 
2 - A questão que levanto é saber se a liberdade de escolha que as pessoas dispõem tem correspondência na igualdade de oportunidades – que, evidentemente, supõe uma série de requisitos sócio-económicos e até geográficos, num país tão assimétrico como o nosso -, possibilitando a todos escolher a escola que desejam para os seus filhos ou o serviço de saúde que pretendem para si e para a família.
3 - Porque, caso a liberdade de escolha tenha consequências sobre uma distribuição de recursos e meios que se reflicta negativamente sobre as oportunidades dos mais desfavorecidos, deveríamos ponderar como se deve orientar a liberdade de escolha de modo a que ela seja corrigida para que os que estão pior maximizem a sua posição relativamente a outros cenários possíveis. Ou procurar que nenhum mecanismo de acesso ou de frequência desses serviços possa prejudicar as oportunidades futuras dos menos favorecidos.
4 - A liberdade de escolha da escola ou do serviço de saúde, na medida em que suponha um sistema de atribuição insuficiente para maximizar a situação dos que estão pior – para que estes pudessem ficar em situação de decidir com iguais possibilidades -, será injusta


Traduzindo estas 4 inteligentes farpateses para português corrente, temos: 
  1. A liberdade de escolha é boa, o contexto em que se opera é que pode ser mau.
  2. Em Portugal não podemos ter liberdade de escolha de saúde e educação porque o país é assimétrico social, economica e geograficamente.
  3. O Estado deve corrigir essas assimetrias para que todos os cidadãos possam fazer as suas escolhas livremente. Ou, mais simples ainda: o Estado é que escolhe o que é melhor para o cidadão.
  4. Como o Estado não pode garantir que todos possam ter um Ferrari, a liberdade de escolha torna-se injusta.

Donde se podem extrair quatro farpaconclusões:
  1. O Estado deve homegeneizar os contextos de forma a que as escolhas possam ser feita de igual modo por todos os portugueses
  2. O Estado deve aplainar o país, transferir o atlântico para a bordadura da EN 2, garantir o mesmo ordenado e dar casa e carro a todos os portugueses.
  3. Se, mesmo assim, o cidadão for estúpido, bandido, preguiçoso demente, o Estado deve escolher por ele.
  4. A liberdade de escolha será sempre injusta, por isso suprima-se.

 Não mudes de nick, não!



Reitor

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Compreendo a Tua Preocupação: a Educação Dos Portugueses Melhorará Se Os Professores Puderem Escolher Quem Manda Neles. É Um Ponto De Vista. Errado, Obviamente.




Porque o MEC tem um projecto desenquadrado da nossa realidade, mas os sindicatos já mostraram como se souberam submeter ao novo modelo de gestão.

A chave para esta questão passaria por ... recuperar alguns hábitos de democraticidade nas escolas, como a eleição dos coordenadores de departamento e a possibilidade de lideranças colegiais


Tenho dúvidas que seja o MEC a ter um projeto desenquadrado da realidade.
Pendo mais para a ideia de que somos nós, portugueses, que não sabemos a realidade que temos.
Ou que a vemos com olhos de não ver. Ou, como penso que queres, que vejamos a realidade pelos teus óculos ou que a vejamos como tu querias que ela fosse.
A democraticidade nas escolas não tem propriamente caráter instrumental nem obedece a nenhuma relação causa-efeito do género:
mais eleições = mais democracia
maior colegialidade = mais democraticidade

Não há mais democraticidade nas escolas pela eleição dos coordenadores ou pela introdução da colegialidade gestionária. Como não temos uma escola mais democrática se forem os alunos ou os pais a eleger os professores de uma turma qualquer. Ou os professores da turma a eleger o diretor de turma. Ou os contínuos a eleger o seu chefe, ou...

A profusão de órgãos e cargos preenchidos por "eleição" no interior das escolas não responsabiliza ninguém pelos resultados escolares nem pela qualidade do serviço "educação" prestado pela escola. Dispersa (até à irresponsabilização total) as responsabilidades (que nunca são individuais), encobre as más práticas e foca a escola não nos alunos mas nos professores. Perde a Escola, perde a Educação.

No sistema "democrático" que defendes para as escolas têm lugar os professores, os professores e os professores. Não têm lugar nem os contínuos, nem os administrativos.
Muito menos têm lugar aqueles para quem verdadeiramente existem as escolas: os alunos, as famílias e a sociedade. Esses não contam no teu sistema "democrático" de governança das escolas.


O MEC até pode não saber para onde quer levar a coisa. Mas sabemos que o caminho não é por aí, por onde nos queres levar.


Reitor



terça-feira, 24 de janeiro de 2012

O Sistema Nervoso Da Mosca é Paradigmático: De Uma Caganita Faz Um Everest



Adenda:
De Costa200 a 24 de Janeiro de 2012 às 12:42
O sistema nervoso da mosca pode ser estudado na perspetiva da evolução dos sistemas nervosos animais. É um sistema nervoso constituído por gânglios distribuídos pelo corpo do animal, e portanto superior em eficácia de processamento de informação a um sistema nervoso completamente difuso e inferior ao típico dos mamíferos e aves em que o processamento de informação é completamente centralizado. O estudo do sistema nervoso dos insetos , mosca incluída, é exatamente o tipo de conhecimento que permite a melhor compreensão do que somos, como somos e do que os nossos antepassados foram.

Mas decerto que o autor deste artigo conseguiria arranjar alternativa como objeto de estudo. Provavelmente alguma balela filosófica que não se avalia objetivamente , mas que fica excelente, escrita e enterrada em qualquer lado, marcada como "competência".

É que, além das excessivas reformas no ensino, há ainda algo mais que é típico do ensino em Portugal. São os comentadores amadores, que normalmente trabalham em Universidades, nunca tendo passado pelos níveis inferiores de ensino ou estando desligados destes há décadas, cada um com as suas ideias milagrosas sobre como os verdadeiros profissionais do ensino básico e secundário devem trabalhar.

Estes iluminados, quando chegam a lugares elevados no Ministério da Educação, são exatamente os causadores do "excesso de reformas".

Apre! Fugi todos.



Reitor

Eu Não Teria "Entitulado" Como Tu, Ana. Optaria Pelo Título: "a verdade é como o azeite". Que Te Parece?



"No âmbito de um trabalho empírico que entitulei (sic.) de Projeto Fénix. À descoberta dos sentidos e das práticas promocionais de sucesso, foram tecidas algumas considerações que entendi como pertinentes relativamente à implementação do Projeto Fénix num Agrupamento de Escolas". Aqui.



Reitor

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

"Indignados Virtuais e Um Pouco Zarolhos"

Querem indignar-se a sério? Então, estou seguro de que não faltaram reais motivos para tal, como os seguintes, a título de exemplo:
- não convivam, tão mansamente, com os privilégios obscenos e injustificados dos dirigentes e funcionários do Banco de Portugal, das fundações, dos institutos e das empresas públicas de transportes, como a TAP e outras que tais;
- questionem-se sobre as eventuais poupanças, descontos e investimentos que permitem a políticos viver e estudar, desafogadamente e sem trabalhar, no estrangeiro.  
Em "Um país de indignados virtuais e um pouco zarolhos", de Octávio Gonçalves



O Octávio tem razão.
Uma onda de indignação varreu o país e os comunistas já a cavalgam alegremente.
Se é verdade que, num país de invejosos, o Presidente da República NUNCA deve falar de dinheiro, nem do seu salário ou rendimentos, nem de bens materiais que possua, também não é menos verdade que aqueles que mais se indignam com os 1300 euros de reforma de Cavaco (e aqui estou como o Miguel Loureiro: é muita areia) são aqueles que toda a vida fugiram aos impostos. Os que ganhando 5000 descontaram para a segurança social de 500. Portugueses, enfim.
Fora os funcionários públicos, quantos portugueses  têm descontos de 36 anos? E, quanto descontaram durante toda a sua vida de trabalho?
Se não contarmos os funcionários públicos, 95% dos reformados não descontaram o suficiente para receberem uma reforma de 500 euros/mês durante 10 anos.
Agora os 400 euros que recebem por mês durante os mais de 20 anos que estão na reforma não chegam... queriam 1300 euros.
Quiseram sempre descontar o mínimo.
Nunca se importaram de ganhar cinco mil e descontarem dos 500 do recibo.
Agora querem reformas milionárias.
Como "os outros".



Reitor

domingo, 22 de janeiro de 2012

"Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas, não aconteça que as pisem com os pés e, voltando-se, vos despedacem." (Mateus 7:6)








Obviamente, os problemas resolvem-se atacando a sua raiz e não alargando as possibilidaddes (e dando mais condições) para que se agravem.
Os TEIP são guetos educativos ideologicamente delimitados pela crença socialista-rousseauniana de que o indivíduo é bom e o contexto é que faz dele indisciplinado e, mais tarde, bandido. Portanto, cabe ao Estado "defender" estes indivíduos do meio que os cerca e de um futuro certo na marginalidade. E então, nestas ilhas de ideologia eduquesa, em vez de se aplicar um código de conduta a sério aos alunos, que faça dos indisciplinados homens e mulheres responsáveis, consomem-se professores, funcionários e recursos financeiros na execução de uma política pública paternalista e serôdia, que não leva a lado nenhum, nem incute nos alunos o sentido de responsabilidade e as regras necessárias à vivência em sociedade.

E são os "liberais" PSD e o CDS que alimentam esta coisa!


Reitor

Bom Domingo






Reitor

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Porque é Que As Escolas Portuguesas Têm Bar e Bufete?



Por razões que não fazem aqui falta, conheço razoavelmente as escolas de  alguns países desenvolvidos da Europa. Conheço muito bem e há muitos anos as escolas francesas. 

Uma das observações dos meus filhos, quando visitavam Portugal nas férias de verão, era a seguinte: 
- porque é que as escolas portugueses têm bufete?
- para que os alunos e os professores possam lanchar, dizia-lhes eu.
- porque é que os alunos não levam a lancheira para a escola, como nós fazemos?
- para não dar trabalho aos pais.

Lembrei-me destas conversas com os meus filhos quando li a notícia que encima estas linhas: os pais e "educadores" estão a assinar uma petição a pedir um programa de pequeno-almoço escolar para os seus filhos e educandos. Gratuito, obviamente.
Não, não fiquei escandalizado com o pedido dos pais e "educadores", como ficaria qualquer europeu, excepto os da Grécia, Espanha e Itália.
Nem ficarei escandalizado quando os mesmos pais - podres de preguiçosos e inchados de tanta mama - vierem pedir um programa de refeições gratuitas para os meninos, as da manhã, do almoço, da tarde e do jantar.

Só ficarei verdadeiramente escandalizado quando estes "pais e educadores" pedirem ao Estado para lhes levantarem os filhos de casa às 7:00 da manhã e os entregarem por volta da meia-noite, com jantar no bucho e banhinho tomado.
Aí já me parecerá demais.

Obviamente, nos países civilizados,  os alunos levam o lanche para a escola (se quiserem lanchar) porque na escola apenas existe o refeitório para servir refeições. Bufetes e bares, apenas nas discotecas.

É bem como diz o velho ditado: trabalhar para pobre é pedir esmola para dois



Reitor

Portanto, Se a Aula De "Formação Cívica" Serve Para Resolver Conflitos e Problemas Disciplinares, Porque é Que Há-de Ser Aula? Porque Não Pode Ser Considerada Uma Tarefa Não Letiva? Estou Só a Perguntar...




Ou muito me engano, ou o Nuno Crato (e os "disponíveis" CDS) não extinguirá a Formação Cívia.
Aproveitará bem esta argumentação da prof. Inês Castro para anunciar ao país que a Formação Cívica fica no currículo dos alunos, não como "aula" mas sim como atividade de complemento do currículo.
Todos ficarão satisfeitos.



Reitor

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

O Que Muda No Novo Acordo

Está tudo no EXPRESSO

Tempo de trabalho As novidades são muitas. A primeira das quais é a possibilidade do banco de horas ser implementado por "acordo entre o empregador e o trabalhador", isto é, sem negociação coletiva, intervenção sindical ou das comissões de trabalhador. Admite-se que esse banco possa aumentar o tempo de trabalho "até duas horas diárias ao período normal de trabalho, com o limite de 50 horas semanais e de 150 horas anuais".
Os intervalos de descanso também podem vir a ser alterados. No caso de o período de trabalho ultrapassar as dez horas diárias, deve existir uma interrupção mínima de uma hora e máxima de duas, "de modo a que o trabalhador não preste mais de seis horas de trabalho consecutivo".
Trabalho Suplementar O trabalho em dias de folga e feriados, assim como as horas extraordinárias vão ter uma retribuição muito mais baixa. E eliminam-se as compensações com tempos de folga. O texto torna mesmo "imperativo" a eliminação do descanso compensatório para os acordos coletivos e todos os contratos de trabalho.
Mas, além de perderem a folga de compensação, os trabalhadores perdem ainda retribuição por trabalho suplementar. Nas chamadas horas extraordinárias, os montantes pagos baixam para metade: 25% na primeira hora ou fração, 37,5% nas seguintes caso o trabalho seja em dia útil; 50% por cada hora ou fração no caso do trabalho extraordinário prestado em feriados, folgas ou fins de semana).
Também o trabalho em dia feriado passa a ser pago pela metade do valor que vigorava até hoje. O acordo de concertação admite, no entanto, que nesta situação os patrões possam manter "a possibilidade de opção pelo descanso compensatório".

Feriados e pontes O acordo prevê a redução de "três a quatro" feriados obrigatórios, mas não refere quais. Também deixou cair a ideia de que as mudanças nesta área seriam só para vigorar enquanto durasse o resgate financeiro ao país. Ou seja, os cortes passam a ser definitivos.
Simultaneamente, o acordo estabelece novas regras para as pontes: os patrões podem decidir encerrar as empresas nos dias de pontes (quando os feriados calhem a uma terça ou quinta-feira), descontando o dia de folga do trabalhador como dia de féria. A medida não envolve negociação, mas tem de ser "comunicado aos trabalhadores no início de cada ano".

Férias Acaba a possibilidade de majorar em três dias as férias dos trabalhadores que não faltem durante o ano inteiro de trabalho

Despedimentos As mudanças envolvem apenas dois tipos de despedimento: por inadaptação ou por extinção do posto de trabalho.
No primeiro caso, os processos tornam-se mais fáceis para o empregador, mais rápidos e os motivos alargam-se. Assim, deixa de ser obrigatória "a colocação do trabalhador a despedir em posto compatível" e passa o patrão a ter apenas de apresentar os motivos de despedimento "através de decisão por escrito e fundamentada". Os prazos para que o processo de despedimento decorra serão, também, reduzidos e admitem-se novos motivos como fundamento de dispensa do trabalhador: perda de qualidade ou baixa de produtividade são dois deles. Mas há mais: "avarias repetidas nos meios afetos ao posto de trabalho ou riscos para a segurança e saúde do trabalhador, de outros trabalhadores ou de terceiros" também constam do leque de fundamentos para o despedimento por inadaptação.
Já o despedimento por extinção do posto de trabalho passa, de novo, unilateralmente para o empregador a capacidade de encontrar "um critério relevante" para definir qual ou quais os postos de trabalho a eliminar. E, de novo, deixa de ser obrigatória a colocação do trabalhador em posto compatível.

Indemnizações Vão mudar agora e mudarão ainda até Novembro deste ano, no sentido de uma aproximação à media dos países da UE. Por enquanto, as mudanças afectam os contratos de trabalho celebrados ante de 1 de Novembro de 2011 (altura em que foi criada nova legislação para novos contratos, que reduz para 20 dias o número de dias de trabalho contabilizados para cálculo da indemnização) e segue o seguinte princípio:
    1 - os trabalhadores têm direito à compensação devida nos moldes até agora em vigor, isto é um mês de compensação por cada ano de trabalho na empresa (contando com diuturnidades e rendimento bruto).
2 - caso a compensação obtida seja igual a 12 anos de trabalho ou a 240 RMMG (116 400 euros), o trabalhador tem direito a indemnização prevista à data da entrada em vigor da nova legislação. Mas, mesmo que permaneça na empresa, não terá direito a mais compensações adicionais.
Caso o trabalhador não se encontre nestas circunstâncias (a indemnização seja de menor valor ou o tempo correspondente de serviço for inferior a 12 anos) o trabalhador poderá juntar a indemnização a que tinha direito, com uma outra, calculada já a partir dos dados da nova legislação.



Reitor

"Bem-aventurados vós os que semeais junto a todas as águas; e deixais livres os pés do boi e do jumento." (Isaías 32:20)






Vejam bem como o setor privado, os empresários, ajudam o Estado apoiando as crianças em risco.
Graciosamente. Altruisticamente.
Uma ação bonita que contraria os velhos do restelo que apenas vêm a procura do lucro na atividade privada.

Proponho a Ordem da Instrução Pública para a Epis.



Reitor

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Sossega o Passarinho e ... Aguarda Serenamente



Veremos se se trata de uma acusação infundada ou de um indecente e descabelado negócio de amigos. Socialistas, obviamente.


Reitor

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

O Bergílio, Tocado Pelo MarcAntone Está a Fechar a Porta Ao Rangel e a Abrir Caminho Ao Meneses


Numa altura em que Luís Filipe Menezes, Marco António Costa e José Pedro Aguiar-Branco são equacionados para encabeçar a lista à Câmara portuense, a distrital exige uma "clarificação" até Março



Reitor

"A origem dos nossos problemas não está na economia de mercado, mas nos setores onde ela não é aplicada - como a educação, a saúde, a segurança social e, em geral,a despesa do Estado"




Um brilhante texto de J.C. Espada.
De facto, os principais problemas de Portugal, inslusivé o problema da dívida têm todos a sua origem na inexistência de uma economia de mercado e na falta de concorrência nos principais setores estatais, como a saúde, a educação e a segurança social. Como bem afirma, é a livre escolha das pessoas (consumidores) e as suas preferências que validam/avaliam/certificam a necessidade de um serviço específico, a sua qualidade e, em último caso, a sua sobrevivência.

Um artigo que deveria ser lido em voz alta aos jovens, na primeira aula de cada dia, até à Páscoa.



Reitor

domingo, 15 de janeiro de 2012

Portugal Está Minado. Como Um Queijo Suiço.

Ana de Macedo, filha de Jorge Braga de Macedo, teve pelo menos três exposições apoiadas pelo Instituto de Investigação Científica Tropical, presidido pelo pai. O EXPRESSO confirmou ainda que a artista plástica tem também um espaço nas instalações do instituto.

Ler mais aqui


Reitor




sábado, 14 de janeiro de 2012

Ok. Vou Desligar o PC Por Hoje.





Reitor

Uma Forma Eloquente De Dizer Que o Pedro Fez M*



Reitor

A M€rc€aria


"O ministro acrescentou que, no essencial, os directores se manifestaram de acordo com a proposta do Governo para reduzir a dispersão curricular"


Tudo está b€m quando acaba b€m


Reitor

Asneira Colossal


A menos que o tal regulamento do conselho pedagógico suplante o R.I. e imponha restrições que o R.I. não prevê sequer.

Mais valia confessares. O que tu queres é impedir que os alunos abandonem uma escola assim-assim e rumem às boas escolas. Por 150 euros? Não nos faças rir.

A aluna foi a melhor, mas não ganha o prémio. Batata.


Reitor

"Seus Vigaristas"




Reitor

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Caro Paulo Guinote, Tens Toda a Razão. De Facto Há Um Grande Equívoco.


E é aí que reside um grande equívoco: a existência de um modelo único de gestão em nada melhora o trabalho dos professores na sala de aula com os alunos.


Como te disse algures, fiquei deveras surpreendido por ver o teu nome ao lado de uma socialista que tanto mal fez à educação e a Portugal, enquanto teve poder

És livre de não impor condições para assinares um documento desta natureza e com estas companhias.
Como és livre de espetar uma faca na barriga. E de fazer o pino.
Já eu, homem livre, não assinaria uma revelação de Deus se visse lá a assinatura do Louça. Ou da Benavente mas, enfim, respeite-se a liberdade.
A liberdade é uma coisa maravilhosa. Eu defendo a liberdade.

E até consigo subscrever a tua tese, a que encima esta linhas e volto a citar: "a existência de um modelo único de gestão em nada melhora o trabalho dos professores na sala de aula com os alunos".

Na esteira do teu pensamento e até para o reforçar, permite-me que estabeleça uma outra tese que, espero, também mereça a tua concordância:
A existência de um único refeitório nas escolas em nada melhora o trabalho dos professores na sala de aula com os alunos.


Sem mais, de momento, aceita os protestos da minha alta consideração.



Reitor

Um Asqueroso Arranjinho. Chuchalista!




Afinal, o dossier do aluno Sócrates investigado em 2007 não contém quaisquer "documentos oficiais" enviados pela Direcção-Geral do Ensino Superior (DGES), como alega o DCIAP, mas apenas fotocópias avulsas, apreendidas pela PJ na Universidade Independente (UnI).






Reitor

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

A Análise Política Que Faltava

"... o início do ministério de Nuno Crato foi, com alguns paliativos iniciais, de mera continuação de quase tudo o que vinha a ser feito desde 2005.
Na reorganização da rede escolar, no estatuto da carreira docente, no modelo de avaliação, na gestão dos concursos de docentes, mesmo nas mitigadas propostas de reforma curricular procuraram-se soluções não muito agressivas mas que pouco se distinguiriam de um qualquer governo cujo projecto para a Educação fosse apenas conter custos"
"... fica-se sem saber se vamos ter o ano 1 do ministro Crato com que outrora tantos partilhavam ideias, se teremos o ano 7 de um projecto para a Educação que se julgava derrotado nas urnas"

É por análises como esta que o General continua a dar cartas na blogosfera.

Insisto numa velha ideia: vá para a política que é na política que faz falta.


Reitor

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Ainda Sobre a Democracia Nas Escolas

Alguns pedagogos desta praça andam preocupados com a democracia nas escolas, ou melhor, com a falta dela. 

O professor Paulo Guinote escreveu vários postes sobre o assunto.
E este apóstolo já vai em nove evangelhos.
Que entendem estes pedagogos por "democracia nas escolas?
Porque é que se fala tanto em "democracia nas escolas" e não se ouve falar em "democracia nos tribunais", "democracia nos hospitais", "democracia no fisco" e, enfim, em todos os serviços do setor público?

Vamos por partes:

1 - Que diz a Lei de Bases do Sistema Educativo?
A LBSE refere-se várias vezes à democracia e aos princípios democráticos, quer como princípios, quer como práticas, quer como objectivos do sistema educativo: democratização da sociedade (artº 1), democratização do ensino e desenvolvimento de espírito e prática democráticos(artº 2, 3 e 7), democratização de acesso (artº 12), democraticidade na administração e gestão do sistema educativo (artº 46).
Finalmente, sobre a administração e gestão das escolas diz a LBSE no nº4 do Artº 48º:
4 - A direcção de cada estabelecimento ou grupo de estabelecimentos dos ensinos básico e secundário é assegurada por órgãos próprios, para os quais são democraticamente eleitos os representantes de professores, alunos e pessoal não docente, e apoiada por órgãos consultivos e por serviços especializados, num e noutro caso segundo modalidades a regulamentar para cada nível de ensino.

2 - As escolas e agrupamentos escolares estão organizados e são administrados de acordo com o Decreto-Lei n.º 75/2008 que prevê, entre outros, a existência:
  • De um conselho Geral
  • De um director
  • De um conselho pedagógico e
  • De um conselho administrativo
3 - No conselho geral estão presentes representantes de professores, alunos e pessoal não docente, eleitos democraticamente por cada um destes corpos.


4 - O Diretor é eleito democraticamente pelo Conselho geral, o tal onde estão todos os representantes eleitos dos professores pessoal não docente e alunos. Mais: O conselho geral é um órgão tão bem democrático que até consegue aprofundar a democracia prescrita na LBSE: para além dos professores, pessoal não docente e alunos, inclui representantes dos pais, da autarquia e das forças locais.

Ou seja e resumindo: em qualquer país do mundo civilizado este modelo de administração das escolas seria considerado excessivamente democrático.Em Portugal parece que não chega esta democracia. Querem mais.



Que democracia querem então estes pedagogos nas escolas?


Querem uma escola gerida por um comité central? Ou por uma DOR.... qualquer coisa?
Querem uma gestão feita pelo plenário de professores?
Defendem tanta democracia que gostariam de ver os alunos a eleger os seus professores?
E os não docentes a eleger o seu chefe?

Aposto que preferem aquele modelo que surgiu logo após-25 de Abril, em que apenas os professores punham e dispunham na escola. Por causa da gestão ter por base critérios pedagógicos, não era?

Os alunos são muito novos para escolher o órgão de gestão de uma escola, não é?
E os pais estão fora e têm muito que fazer.
E os funcionários para além de não perceberem de pedagogia querem é folgas.
Só os professores percebem de escolas, está-se mesmo a ver.



Não há em Portugal nenhum serviço público, departamento ou setor de atividade estatal, organizado e administrado por modelo que assegure tanta democracia como aquele que define a administração das escolas públicas.



Reitor

sábado, 7 de janeiro de 2012

Sobre Um Fellatio Com 7 Anos

Na ESA

Há jovens ajuizadas. Parabéns.
"Que belo exemplo que nos estão a dar. Não somos desse tempo, mas foi uma falta de respeito para a escola. As funcionárias e os professores devem ser os primeiros a dar o exemplo. Não concordo nada que possa voltar para cá"

Um candidato a asno.
João Rosa, de 17 anos, que defende direitos iguais para alunos, professores e funcionários. "Eu fui expulso da Escola Secundária de Vale Milhaços porque também fui apanhado com uma rapariga nos balneários do pavilhão. Estamos os dois impedidos de nos aproximar da escola a menos de 150 metros", disse, exigindo: "Se fossem dois alunos éramos expulsos, por isso tem de haver regras iguais para todos"

E magotes de depravados a sonhar com isto. Queriam!
"Se ela, depois do que fez, agora pode regressar, então todos nós podemos fazer o mesmo", comentava-se entre funcionários e professores



Reitor

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Os Bandidos Da Nossa Casa



Nuno Vasconcelos
Rafael Mora
Jorge Silva Carvalho
João Paulo Alfaro
Agostinho Branquinho
Pedro Duarte
Humberto Pacheco
Nuno Manalvo
Joaquim Aguiar
António Saraiva
Vítor Sobral
Luís Montenegro
Paulo Noguês
Neto da Silva
Vasco Rato
António Costa (director do Económico)
Armindo Monteiro
Álvaro Covões
António Lourenço dos Santos
Amândio Antunes
Carlos Veiga
Luís Carrilho
José Amaral Lopes
José Cordeiro
Filipe Costa
Ricardo Kendall
Rogério Tavares
Francisco Rodrigues

E ainda há mais coelhos na toca.

Expulsem-nos. Emigrem.



Reitor

Que Faz o Senhor Aí Pendurado?




Sobre a avaliação dos diretores e afins, o SPN, com a macieza do costume diz o seguinte:

- ilegal por conflito de interesses,
- inaceitável do ponto de vista ético,
- inexistência de contacto entre avaliadores e avaliados
-  Repudia publicamente as situações apontadas e reputa este processo de avaliação de ilegal e irregular. ..e exige do Governo a reposição da legalidade, transparência e equidade no processo de avaliação do desempenho dos dirigentes escolares

Pensei que a novela em torno da avaliação dos professores já tivesse terminado.
E pensei que o senhor cuja foto embeleza o texto do SPN era uma carta fora do baralho.
Afinal, ainda mexe.
Há pessoas que atraem confusão, definitivamente.

Caso para se dizer, sem qualquer laivo racista, mas pelo que significa:
preto se não caga na entrada, caga na saída.


Reitor

Uma Coisa Séria: Blog Do Ano 2011




Iniciativa dos aventadores



Reitor

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Demagogia Servida Às Colherinhas Aos Zecos-Zecos


Venceu portanto a ditadura. Ou algo pior.
Não que ele não tivesse avisado.
Não que ele não tivesse lutado pela democracia das escolas.
Teve foi poucos soldados a combater consigo.

E em que factos apoia o professor a sua teoria?
Afirma ele que:
  • O DL 75/2008 é inconstitucional (é sim. Mesmo que nenhum tribunal o tenha dito)
  • O Conselho Geral não é um órgão verdadeiramente representativo da comunidade educativa. Apenas tem pretensões a representá-la. (como os socialistas que estão na Assembleia da República em quem eu não votei. Também eles têm pretensões a representarem-me mas não representam)
  • O novo modelo de gestão que apenas definiu uma cadeia hierárquica de comando entre a tutela e os professorzecos. (antes deste modelo de gestão aparecer, a cadeia estava invertida. Ia dos zecos até à tutela)
  • Os pequenos potentados locais adormeceram deixando o flanco todo à mostra (para gaúdio dos zecos. Afinal não foi tudo tão mau assim)
  • Os Conselhos Gerais Transitórios formaram-se, quantas vezes como emanações dos poderes que já estavam consolidados nas escolas (o que parece provar que o modelo anterior também não era democrático, pois permitia a consolidação de obscuros e nefastos poderes nas escolas) 
  • Poucos Conselhos Gerais assumiram o seu papel de efectivo órgão fiscalizador do trabalho da Direcção, muitas vezes porque a sua liderança estava conivente com a solução directiva (um pouco como acontece entre o Parlamento e o Governo mau grado ter sido esse o desejo do povo)
  • Os Conselhos Pedagógicos tornaram-se uma assembleia interna com poderes pouco mais do que fáticos e quase sempre com o controlo total do Presidente que é o Director (Conselhos Pedagógicos, note-se, constituídos maioritariamente por professores que, neste caso, convenientemente, não passam de Zecos na mão de um Diretor-ditador ou de Zecos-ditadores nas mãos do Diretor)
  • Os Diretores acomodaram-se à situação criada. Para além do conselho das escolas, criaram-se duas associações (a acomodação foi tal que até criaram duas - logo duas - associações de diretores)
A verdade, meu caro, é que a democracia que existe hoje no funcionamento das escolas está para nós, simples utentes e população em geral, como a que existe hoje nos nossos empregos e que pode ser resumida na máxima: trabalho é trabalho, democracia é democracia.

A verdade, meu caro, é que a democracia que existe hoje nas escolas está para a que existiu ontem como o regime democrático de hoje está para o de ontem: continuamos a ter eleições de quando em vez.


O resto é demagogia.


Reitor

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

A Cartilha Do Modesto

O elogio próprio
... acabo por ter de me lembrar que entrei para a faculdade com 20 valores de media e, portanto, entre outras, acho que essa evidencia, como agora barbaramente se diz, me permitiria fazer algum discurso sobre o que seja Excelência...

Demissão não, talvez, sim!
Por isso, demitir-me por causa da minha adequada avaliação individual foi coisa que não me passou pela cabeça.  
Em Janeiro, do ano passado propus-me demitir-me por causa de questões estruturais do sistema... 
Há uns meses ... numa reunião de directores ...fiz uma proposta simples: ameaçarmos de forma clara com a demissão para mostrar a nossa força. Essa moção, radical, teve menos de meia dúzia (!) de votos em centenas de presentes, incluindo-se neles um adjunto e a subdirectora que me acompanhavam.

Os clientes
Há razoes para me demitir e que me desanimam: faço há 54 meses a gestão de 5,5 milhões de euros anuais, sem ferias, sem horas, sem tempo para as coisas que gosto, num serviço com 6 instalações físicas, 2200 clientes directos (alunos e formandos) mais os pais, que serve centenas de refeições por dia, que tem mais de 250 funcionários (entre docentes e não docentes), com 4 ou 5 projectos do POPH para gerir e que se assume como a maior entidade de acção social de uma comunidade socialmente deprimida.

Presunção e água benta
... Mas gosto do que faço, que escolhi livremente fazer (e lutei judicialmente para tal) por achar que faço alguma coisa para compensar o privilégio que tive de estudar e ter uma vida sem carências.. 
Mas, muitas vezes, ponho-me a olhar para o que escolhi perder e gostava de o recuperar. O salário líquido não compensa e consiste para mim em 1545 euros mensais (incluindo subsidio de refeição e o suplemento de direcção). Estou entre os 20% mais mal pagos do corpo docente do meu agrupamento e qualquer adjunto de Secretaria de Estado sem responsabilidade e, tantos sem currículo, ganha mais …. Como trabalho mal, tive uma redução-premio de 20% do meu rendimento anual para 2012 
Há razoes que animam: algum reconhecimento dos colegas, pais e alunos (que não descrevo aqui para isto não ser uma gabarolice pura) e a sensação de que cumpri o que me comprometi com mais 3 queridos colegas quando pus o Ministério da Educação em tribunal em defesa de um projecto de mudança para o agrupamento

Uma vã promessa
No ano passado, a vida particular, a consciência do que esta mal no sistema e a emoção da perda da minha mãe... deram-me vontade de desistir mas a comunidade (com assinaturas e votações maioritárias) instou-me a levar o mandato ate ao fim. E la chegarei mas dai não passarei.


"Mil cairão ao teu lado e dez mil à tua direita, mas não chegará a ti"



Reitor