sexta-feira, 31 de julho de 2009

O Último Apaga A Luz


Mais um Valterianodespacho, neste caso, a reconhecer o tempo de serviço prestado por profissionais RVCC para concursos e selecção de pessoal docente.
O resto está aqui...


ContagTempoServProfRVC


Reitor

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Milú Supera Ana Malhoa e Luciana Abreu...Juntas


O Paulo escalpelizou tanto a entrevista encomendada ao DN que... fiquei sem nada para dizer.
Excepto...
Reitor

As Novas Funções dos Directores: Comissários Políticos Confessos

Ó pra eles: A Milú na ponta esquerda da mesa e, esparramada na cadeira, à esquerda do empossado, a Popota..

Muitas pessoas ligadas à educação e às escolas o pressentem. De forma mais ou menos explícita, não falta quem considere que o Director será, não um representante da Comunidade que o elegeu para dirigir a escola mas, antes, um comissário político do Governo e das DREs. E, se perguntarem aos futuros Directores qual o seu papel perante o Governo e a Administração Educativa, todos dirão, entre outras, que têm obrigação de cumprir as orientações legais emanadas quer do Governo quer da Administração.

Até ao dia de hoje, apostaria que nenhum Director, nem os mais lambuzas, assumiriam serem suas funções ou "eixos" de actuação, a representação política das "entidades" que tutelam a Escola, ou seja, do Governo e dos seus apaniguados.
Pois, teria perdido a aposta.

Um Director maneirinho e, há muito, inimigo activo da Escola Pública - e também dos que mais falam nela - assumiu, preto no branco, no discurso de tomada de posse, o seu papel enquanto Director de uma Escola de VN Gaia: o de representante político do Governo (ver p. 2).
E assumiu este papelinho junto das "entidades" competentes, como o comprovam as fotos (estão aqui) da efeméride: Maria de Lurdes "Sobre-terra" Rodrigues e Margarida "Popota" Moreira.
Daqui a nada, o discurso será uma espécie de página necrológica da Educação.

Reitor

sábado, 25 de julho de 2009

Utilizando Uma Pulga Para Sustentar Um Elefante

A esmagadora maioria dos argumentos utilizados para manter as regras de distribuição dos alunos pelas escolas públicas resume-se à dificuldade da sua operacionalização.
Os comentários ao post anterior suscitaram-me algumas reflexões sobre a liberdade de escolha das escolas e os problemas a jusante dessa escolha.

1 - O Estado tem obrigação de assegurar a todas as crianças e jovens portugueses o ENSINO e a EDUCAÇÃO.
2 - Assegurar a todos o Ensino e a Educação não é o mesmo que assegurar que todos os portugueses frequentem uma escola do Estado.
3 - Esta distinção é essencial: o Estado assegura a educação/ensino de todos e os pais escolhem a escola onde querem que isso aconteça. Ou optam por não escolher escola nenhuma, o que também é possível no actual quadro legal.
4 - Para se compreender bem o que está em jogo, pode-se colocar a questão assim: O Estado reconhece constitucionalmente aos pais (e não a ele Estado) a responsabilidade primeira pela educação dos filhos.
5 - Assim sendo, não se pode aceitar que seja o Estado a escolher a escola onde os cidadãos hão-de colocar os filhos. Mesmo que essa escolha seja feita pelo critério do número da porta.
6 - O critério da rua ou do número da porta, é um critério como outros critérios. Apenas mais estúpido, mais facilmente subvertido, enfim, um descarado balde de areia para os olhos...
7 - As classificações anteriores, o sorteio, a altura e a cor dos olhos seriam critérios incomparavelmente melhores que ao critério da residência. Por um motivo apenas: são escrutináveis.
8 - "Todas as escolas têm a obrigação de serem boas". Mas não são. Ou melhor, são todas tão boas como os políticos são todos sérios.
Reitor

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Quando o pragmatismo se sobrepõe aos princípios

O Paulo Guinote não acredita na liberdade de escolha. Especialmente na liberdade de escolha da escola pelos pais. Já escreveu bastante sobre o assunto e, há dias, voltou a insistir.
São poucas as questões me afastam daquilo que o Paulo tem defendido no Umbigo. Lembro-me apenas de duas dissensões: uma delas é esta. Sei que aguardamos que se dirima o assunto...
A outra dissensão, mais funda, é a da liberdade de escolha da escola. O Paulo é contra. Ou, mais exactamente, o Paulo não acredita na liberdade de escolha da escola.

"só não consegue escolher a escola dos seus filhos quem não a poderia escolher de qualquer maneira, mesmo com um método de escolha livre. Porque ou não teria meios para o efeito – e os efeitos de um eventual cheque-ensino seriam quase residuais – ou então porque os métodos de selecção das escolas melhores os manteriam fora, por não cumprirem os critérios mínimos ou serem indesejáveis"

Eu defendo-a. Como defendo a liberdade de escolha do médico, do hospital e de qualquer outro serviço público ou privado. Aceito mal que escolham por mim. E recuso a ideia de que a escola a frequentar pelos nossos filhos possa depender mais de critérios burocráticos e facilmente manejáveis - como sempre são pelos burocratas de serviço, do que pelo critério do interesse dos pais.
Obviamente e em qualquer dos casos, o Estado, nos termos constitucionais, há-de assegurar a educação de todas as crianças portuguesas, como lhe compete. Não o faz sempre com qualidade.
A liberdade de escolha vale por si. É um valor em si mesmo que o Estado deveria defender para todos os cidadãos. Não é uma questão de métodos de selecção nem de meios. É uma questão de princípio.
Obviamente, não é verdade que "só não consegue escolher a escola dos seus filhos quem não a poderia escolher de qualquer maneira". Nem é isso que interessa à discussão. O problema não está naqueles que podem escolher a escola para os filhos mas sim nos que não podem escolher.
E, o post seguinte, relativo à escola de Gualtar é demonstrativo de que apenas os chico-espertos do costume podem fazer escolhas. Por caminhos ínvios mas devidamente protegidos por lei, como é usual em Portugal.

As questões principais são estas:
1 - A liberdade de escolha da escola é um direito decorrente da liberdade de educação.
2 - Independentemente das questões organizativas e operativas que se poderiam levantar a partir do momento em que as organizações educativas permitissem aos pais escolher as escolas dos filhos, subsistirá sempre a questão de haver ou não haver liberdade.
3 - Ou seja, a liberdade de escolha pode ser uma coisa chata, pode dar trabalho aos cidadãos e vai responsabilizá-los pelas escolhas que fizerem. Tal como acontece com as escolhas de Parlamento, de Governo, ou do restaurante, ou do dentista...
Liberdade.

Reitor

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Obviamente demitia-os

O Paulo deu conta de duas escolas com boas práticas na ADD. Ver aqui e aqui.
Uma é a Escola Secundária Ferreira de Castro. A directora é a Dra. Ilda Maria Gomes Ferreira.
Outra é a Escola é a escola Secundária Seomara Primo. O director é o Dr. Luís Filipe Fontinha
Nestas duas escolas e em dezenas de outras pelo país, talvez centenas, os Directores estão a protelar a entrega dos objectivos individuais da ADD para finais de Julho (e ainda veremos alguns a serem entregues em Setembro).
Para que conste:
1 - O período de avaliação do desempenho é de dois anos: 2007/2008 e 2008/2009
2 - A legislação que impunha a entrega de objectivos foi publicada em Janeiro de 2009
3 - Há directores que alargam o prazo de entrega dos objectivos para momento posterior ao termo do ano lectivo.

É certo que, num país civilizado, esta ADD nunca teria chegado até aqui.
Mas o cúmulo da hipocrisia e do desrespeito pelos professores não se atinge com o modelo de ADD nem com as manobras políticas dos gualteres e pedreiras. Não, não.
O cúmulo da hipocrisia, o cúmulo da indigência profissional e da falta de ética são apanágio de alguns directores de escola. Daqueles que não têm vergonha de estabelecer prazos para entrega de objectivos de avaliação depois de terminado o período em que o desempenho será objecto dessa mesma avaliação.

Meus senhores, a porta de saída é serventia da casa.
Reitor

terça-feira, 21 de julho de 2009

Pura e simplesmente não é esta a solução

Escola de Vila Nova de Anha passou um aluno com nove negativas e garante que foi a melhor solução

O Ramiro já tinha falado nisto.
Pode haver muitas soluções para os problemas sociais e familiares que apoquentam as crianças.
As escolas até podem ter uma palavra a dizer sobre estes problemas e as respectivas soluções.
Mas passar alunos com nove negativas, nunca será solução para problema nenhum.
Será, sim, um meio eficaz para lançar o descrédito sobre a Escola, não sobre o ajuntamento de escolas de Monte da Ola que sai pessimamente na fotografia, mas sim sobre todas as escolas públicas do país.

É previsível que todos os alunos da escola de Vila Nova de Anha que tenham tirado 8, 7, 6 , 5, 4, 3, 2, 1 e zero negativas também tenham "transitado". É previsível, mas não provável.
Esta espécie de "solução final" lançada sobre as Escolas tem autor conhecido: o Director do ajuntamento da escolas de Monte da Ola, Augusto Sá de sua Graça.
Veremos como é que a "comunidade educativa" desta escola -representada no Conselho Geral - avalia a acção deste insigne Director. A menos que... a responsabilidade não seja dele mas sim de uma coisa designada Conselho de Turma, para a qual seja sacudida a água do capote do Gusto.

Tenho a certeza que o distinto Director Augusto Sá está de consciência tranquila. Com a consciência de ter feito uma boa acção.
Reitor

"A farsa está a chegar ao fim"

Estou de acordo com esta prosa, só tenho dúvida que seja possível avaliar professores tão cedo:

É que queira ou não o trio Lurdes, Pedreira & Lemos, o modelo de avaliação que tentaram impor está morto e enterrado. O que é uma enorme vantagem para a Escola Pública e para a juventude portuguesa, porque depois de os três se irem embora voltará a ser possível avaliar os professores e as escolas


Este "trio maravilha" deixou tantas marcas negativas na escola com o modelo de avaliação imposto que tenho sérias dúvidas que seja possível avaliar professores durante os próximos 10 anos. Será re-introduzido o "Relatório Crítico" e pouco mais. Esperemos para ver....

Reitor

Mais uma "dupla candidatura", neste caso "alavancada" pelo Conselho das Escolas

Que dirá a Dra. Maria de Lurdes Rodrigues deste Director recém-empossado que faz parte da coligação à Câmara Municipal de Faro, com a sugestiva designação "Faro Com Macário"?
E, note-se, não ocupa qualquer lugar da lista. Não senhor. Vai em segundo lugar e, pode ser que, em 11/10/2009 o Prof. Rogério Bacalhau Coelho seja candidato a um outro empossamento: o de vereador com os pelouros "da Educação, Recursos Humanos e Finanças".

Claro que o currículo também ajuda:

"Já Rogério Coelho (independente) é actualmente Director da Escola Secundária Pinheiro e Rosa e membro do Conselho Municipal de Educação e do Conselho das Escolas..."

Já agora, porque será que se esqueceram deste cargo? Hum! Em política o que parece é...
Cada vez mais os Directores das escolas se imiscuem em questões políticas, o que é péssimo para as escolas. Estou até em crer que o crescente envolvimento dos Directores das Escolas nas questões políticas/partidárias - por acção ou por omissão - tem prejudicado a escola na mesma medida em que a colonização da Administração Pública por pessoal político a tem colocado ao nível da indigência.
Tenho a certeza que o envolvimento político activo dos directores das escolas públicas é muito mais prejudicial a estas que o novo modelo de gestão que tantos criticam.
Algo me diz que esta última não vai ser do agrado de todos...
Reitor

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Olhe Que Não. Olhe Que Não.

Sócrates: "O dever de um líder político é fazer propostas e apresentar o seu programa"

O dever de um líder político que está no poder e a dois meses de terminar o mandato NÃO é fazer popostas e apresentar o seu programa. É sim fazer contas com aqueles que governa. É sim apresentar o balanço daquilo que foi feito e daquilo que tinha sido prometido e ficou por fazer.
O tempo de um líder político no Governo apresentar propostas para novo mandato é no período estipulado para o efeito: o período de campanha eleitoral.
A conversa mole deste primeiro-ministro já só engana "ceguinhos"

Reitor

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Receba, Dra. Paula Romão, a prova da minha sincera admiração

(por inspiração nos escritos do General)

Arreitada donzela em fofo leito

Arreitada donzela em fofo leito
Deixando erguer a virginal camisa,
Sobre as roliças coxas se divisa
Entre sombras subtis pachocho estreito.

De louro pêlo um círculo imperfeito
Os papudos beicinhos lhe matiza;
E a branda crica nacarada e lisa,
Em pingos verte alvo licor desfeito.

A voraz porra, as guelras encrespando,
Arruma a focinheira, e entre gemidos
A moça treme, os olhos requebrando.

Como é inda boçal, perder os sentidos;
Porém vai com tal ânsia trabalhando,
Que os homens é que vêm a ser fodidos.
M.M.B. du Bocage


Reitor

"O seu veneno é semelhante ao veneno da serpente; são como a víbora surda, que tapa os ouvidos," (Salmos 58:4)

"Lurdes Rodrigues citou vários estudos, nomeadamente o da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), para dizer que em nenhum se concluiu que o essencial da avaliação dos professores, que tanta polémica tem dado, deva ser suspenso"


Reitor

terça-feira, 14 de julho de 2009

A Dura Realidade

"Exames e imparcialidade"


"A ministra da educação tem usado notas baixas nos exames para demonstrar que os exames não são fáceis e as notas elevadas nos exames para demonstrar que o ensino é bom"

"...Pior, imagina-se que o padrão tem vindo a ser manipulado para criar sucesso estatístico".

"Não é surpresa. O Estado português tem falhado em todas as actividades que requerem imparcialidade"


A ler no Blasfémias

Reitor

Uma Boa Acção

De: SARDAPE Avelino [mailto:sardape@gmail.com]
Enviada: terça-feira, 14 de Julho de 2009 4:41
Assunto: Dadores de Médula Óssea: ajuda, comparecendo e/ou divulgando
Importância: Alta

Caras(os) Amigas(os),

No passado dia 1 de Julho foi realizado no Colégio Alemão do Porto uma recolha de amostras de sangue de forma a detectar um dador compatível para o Matias, aluno dessa instituição e que apresenta Leucemia.

Alertada para esta situação, a Direcção SARDAPE (Associação de Pais e Encarregados de Educação do Colégio do Sardão) e a Direcção do Colégio do Sardão resolveram juntar-se a esta iniciativa de forma a procurar um dador compatível para o Matias e para as outras crianças que se encontrem em situação semelhante.

Assim, no próximo dia 17 de Julho, entre as 13 e as 19 horas, estará presente no Colégio do Sardão uma equipa do Hospital de S. João para recolha de amostras de sangue com as quais será analisada a compatibilidade. Pedimos a todas as pessoas saudáveis com idades compreendidas entre os 18 e os 45 anos que se juntem a nós nesta iniciativa.

Todos seremos poucos e um pequeno gesto nosso pode salvar uma vida! Comparece e divulga.

Obrigado

Avelino Azevedo
Presidente da SARDAPE
sardape@gmail.com

Reitor

Estamos Prenhes de Orgulho


A ministra da Educação afirmou hoje que os resultados dos exames nacionais do 9.º ano devem encher o país de orgulho, sublinhando, no entanto, que é necessário continuar a trabalhar para melhorar as classificações.

Já se sabe que o grau de dificuldade dos exames feitos pelo GAVE varia consoante as necessidades propagandísticas do Governo.
Desde 2006 que os critérios de correcção são estabelecidos conforme as necessidades políticas de haver melhores resultados escolares, ou com a necessidade de equilibrar resultados em provas que se verificaram ser excessivamente fáceis. É conforme.
Este ano, havia necessidade de manter ou melhorar ligeiramente as notas de matemática do 9º ano. Se fossem piores, o que se diria do Plano de Matemática? Se fossem muito melhores, lá viriam as críticas do facilitismo e propaganda. Por isso, deu-se uma provazita mais fácil que a do ano passado e os resultados melhoraram ligeiramente.
Na Língua Portuguesa é que os planos saíram furados. Culpa do Carlos Alberto que calculou mal as necessidades e, pumba, as negativas duplicaram em relação ao ano passado. Cá para mim, Carlos Alberto, os critérios de correcção foram demasiado exigentes...Ou seria por causa dos jornalistas?
Enquanto a elaboração dos exames e o estabelecimento de critérios de correcção forem definidos pelo Governo, ainda que por interposto GAVE, não teremos exames padronizados nem poderemos comparar os resultados de anos diferentes.
Só mesmo por incompetência técnica ou imposição política é que os resultados médios dos exames ora baixam ora sobem, como se dependessem do tempo que faz.
A realização de exames padronizados é uma das funções que não deveria ocupar o Estado e que o Governo, qualquer Governo, nunca saberá fazer bem.
Muito faz quem não estorva.
Reitor

segunda-feira, 13 de julho de 2009

O Conselho das Escolas Pede Esclarecimentos à Ministra. A Ministra Esclarece.


O Paulo fez um apelo lancinante às "fontes disponíveis" do Conselho das Escolas para que dessem notícia de uma reunião semi-clandestina realizada na semana passada.
Uma fonte ouviu o seu apelo e ontem teve a resposta em forma de memorando. Graças a Deus.

Um memorando oco de conteúdo, diga-se. De quem mede as palavras para não se comprometer com nada, cheio de redondilhas e de meias-tintas, não vá o Walther mandar o escriba desmentir-se.
Mas, mesmo assisim, um memorando revelador...

1. Avaliação do desempenho docente
1.1 A entrega de ficha de auto-avaliação decorre da prévia apresentação de objectivos individuais para que se possa proceder à avaliação do desempenho.
Pois, pois, "decorre"... Mas pode o PCE esclarecer-nos se é ou não é possível avaliar os professores sem a entrega prévia de objectivos?) Obrigado.

1.2 Compete às escolas, no âmbito da sua autonomia, resolver os problemas que possam surgir na operacionalização da avaliação, sem prejuízo da aplicação do quadro legal vigente.
Ou, simplesmente, cada escola faz o que quer e como quer desde que avalie os professores e respeite as quotas. Certo?. Ou, noutra versão: As escolas devem resolver todos os problemas da avaliação dos professores. P.f. Não nos chateiem.

1.3 Não existe qualquer enquadramento legal para a transferência de quotas entre subgrupos de avaliados
Não há mais mama. O seio secou.

1.4 O modelo de avaliação do desempenho docente será ajustado em Agosto, conforme memorando de entendimento.
Se for aprovado em Agosto um modelo mais favorável, será esse que vale, perceberam?

1.5 Será publicada, oportunamente, legislação referente à avaliação dos Presidentes e Vice-Presidentes dos Conselhos Executivos.
Os Presidentes e vice-Presidentes do Conselho Executivo não precisam de avaliação para mudarem de escalão! Chiu. Não é para se dizer...

Foi solicitado que os resultados da avaliação do desempenho do presente ano não contabilizem para efeitos de concurso.
A avaliação deve ser a brincar! Só brincando é que o P.S. poderá não perder 1.000.000 de votos.


Certamente, o conselheiro e membro do CCAP, Fernando Elias, subscritor do Comunicado Final do Encontro de Presidentes dos Conselhos Executivos, no dia 7 de Fevereiro, em Coimbra, teve oportunidade de dizer à Sra. Ministra que:

1 - na legislação publicada, não figura nenhuma referência à obrigatoriedade de entrega dos mesmos pelos docentes, nem à sua fixação pelo Presidente do Conselho Executivo;
2 - os objectivos constantes no projecto educativo e no plano anual de actividades da Escola são referência adequada, em si mesmos, à avaliação de desempenho docente.

E outros conselheiros houve que ajudaram o prof. Fernando Elias a mostrar a sua indignação pela interpretação restritiva e abusiva da legislação, por parte da Sra, Ministra e do Sr. Presidente do Conselho, non es verdad?
Reitor

sábado, 11 de julho de 2009

Novas Oportunidades Pagas Em Dobro Pelo Outros

Já se disse bastante deste estudo sobre o Programa Novas Oportunidades. O Paulo e o Ramiro já desfizeram parte da propaganda que, por si só, teria bastado para envenenar o programa.

Mas, há duas alfinetadas que ainda quero dar:
1 - O programa Novas Oportunidades está a ser, para dezenas de milhar de portugueses, um autêntico rendimento mínimo acrescido: muitas famílias portuguesas estão a frequentar este programa apenas e só porque recebem subsídio de alimentação e deslocação para frequentarem as "aulas".
Este, aliás, é um factor de descrédito do programa e das "qualificações" que produz.
Não se pode dar crédito a um sistema de qualificações em que o Estado, não só oferece as instalações, os suportes materiais e os professores como também comparticipa os educandos, que são maiores e vacinados.
Para se saber se o programa NO interessa à educação/formação dos portugueses e se os próprios acham que o mesmo é útil para a sua vida profissional e para a melhoria das condições de trabalho, os formandos não poderiam ser pessoalmente subsidiados. É que há muitas pessoas a frequentar as NO apenas porque recebem mais um subsídio.

2 - O Programa NO estará para a qualificação dos portugueses tal qual esteve o FSE para as acções de formação profissional nos anos oitenta e noventa ou os subsídios aos agricultores. A Agência Nacional para a Qualificação fará pior papel que fez o Instituto de Gestão do FSE. Daqui a uns anos se verá que nunca, na história de Portugal, se deitou fora tanto dinheiro em tão pouco tempo. Uma autêntica desbunda...
Para nada... excepto para os "ganhos do eu”. Os portugueses da classe média pagam duas vezes a educação dos portugueses moinas: a primeira vez para os obrigar a "andar" na escola até ao 9º Ano, mesmo que à força e contra-vontade. A segunda vez, pagam para elevar-lhes a auto-estima e os "ganhos do eu".

O exemplo vem sempre de cima: licenciados à pressão em universidades manhosas, cursos tirados ao domingo, por fax e da responsabilidade de apenas dois professores: um que é amigo e dependente na hierarquia do Estado, outro a depender das amizades dos governantes para que a sua "universidade" mantivesse as portas abertas. Assim não custa nada...
Reitor

sexta-feira, 10 de julho de 2009

"Políticas Públicas de Capacitação Parental" ou, em versão mais fina, "Como Esconder Lambões Atrás de Expressões Pomposas"

Albino Almeida, da Confederação das Associações de Pais (Confap), lamenta "a génese e as medidas" da petição e espera que a Assembleia da República a "rejeite completamente". "Não é eficaz. Pretende penalizar sem envolver as associações representantes dos pais." Para Albino Almeida a petição é "uma manobra de propaganda bem orquestrada que quer penalizar sem envolver." A penalização "não é o caminho" e o presidente da Confap propõe antes "políticas públicas de capacitação parental", ou seja, orientar e apoiar os pais.

O país não avança por causa de boys como o Albino Almeida. Veja-se como salta a terreiro para defender a sua galinha-dos-ovos de ouro, criticando uma lúcida iniciativa de elevado interesse educativo. Proposta por cidadãos de todos os quadrantes e condições. Pobres portugueses...

Permanentemente agachado, de manhã à noite com os beiços colados às tetas da Nação, salvo seja, mamando recursos, formando subsídio-dependentes desde o berço e embotando o povo, Albino Almeida "lamenta" que não se tenha envolvido as associações de pais numa petição que advoga a penalização pecuniária daqueles que não querem saber dos filhos, ou seja, que não são verdadeiros pais.
Vaidoso! O que ele não suportou foi que as luzes mediáticas incidissem sobre um professor e director de escola e não sobre ele próprio, um autêntico emplastro da educação. O que o Albino não suportou foi que um jovem professor tivesse a "ousadia" de propôr medidas de responsabilização dos pais que ele, Albino, pensa que representa, sem o ouvir a ele, presidente da confap.
O que Portugal precisa é de "políticas de públicas capacitação parental" diz. Boa ideia, Albino. É mesmo, mesmo, mesmo, desse "coiso" que Portugal precisa.

Falaste em "políticas públicas de capacitação parental" e, vá lá saber-se porquê, veio-me à tola, literalmente, um delicioso poema do ímpar Bocage que te dedico com ternura e, espero, que vejas com respeito:

Tu, o demente velho descarado,
Escândalo do sexo masculino,
Que por alta justiça do Destino
Tens o impotente membro decepado:

Tu, que, em torpe furor incendiado
Sofres d'ímpia paixão ardor maligno,
E a consorte gentil, de que és indigno,
Entregas a infrutífero castrado:

Tu, que tendo bebido o méstruo imundo,
Esse amor indiscreto te não gasta
D'ímpia mulher o orgulho furibundo;

Em castigo do vício, que te arrasta,
Saiba a ínclita Lísia, e todo o mundo
Que és vil por génio, que és cabrão, e basta.


Aceita, Albino, os protestos da minha mais alta consideração.

Reitor

domingo, 5 de julho de 2009

Fragmentos da História Negra da Educação

O JN de hoje traz uma interessante notícia sobre a admissão de alunos subsidiados pelas escolas públicas.
Walther Lemos, o secretário de estado que ostenta umas caracoletas à Marco Paulo, obrou mais um despacho. Um despacho que fará história. A história negra da Educação em Portugal.
Valter “Excesso de Faltas” Lemos fez uma listinha das escolas cujos alunos que beneficiam da Acção Social Escolar (ASE) são em número inferior à média nacional: 44,7% no Ensino Básico e 26,5% no Secundário.
A primeira nódoa para Portugal ressalta dos números: como é possível que quase metade da população estudantil do ensino básico esteja a beneficiar da ASE? Será que, no conjunto das famílias portuguesas (nem sei bem se agora se pode falar em famílias) encontraremos 44,7% que não têm mais de um televisor em casa? Ou pelo menos um telemóvel para cada filho?
Aposto que não! Por isso, prefiro a outra hipótese que já aqui apontei: metade dos portugueses anda a trabalhar para a outra metade.
A segunda nódoa é a preocupação do Governo: o Governo está preocupado NÃO com o facto de haver tantos alunos a receber subsídio por frequentarem a escola pública, que é gratuita ou quase, mas SIM com o facto de, em algumas, haver tão poucos alunos subsidiados. Há escolas muito abaixo da média nacional, diz o asno. O Governo quer mais alunos a receber ASE. Quer distribuir mais uns subsídios e não há quem os queira.
O despacho fixa uma valterchuchalistiana teoria: se há escolas com poucos alunos a receber um subsídiozinho então a culpa é, mais uma vez, dos …professores. Há directores escolares que empurram os alunos com subsídio para longe.
É preciso não ter um pingo de vergonha. E, os jornalistas, pobres coitados formados à pressão nas novas oportunidades ou nas escolinhas superiores, vão na onda…
A terceira nódoa é elencada por um insigne inginheiro social chuchalistaJoão Sebastião de seu nome - e pode ser resumida assim: há uma relação inversa entre alunos subsidiados e fracos resultados escolares. Por isso, há escolas que enxotam – para outras escolas públicas, note-se - os alunos subsidiados para poderem manter ou chegar aos bons resultados.
Socialistas... Deram um subsídio ao Sebastião para ele fazer um estudo isctiano e escrever um livrinho com as conclusões. Agora fazem um despacho e perseguem as escolas com base nas conclusões do estudo. Afinal, o subsídio há-de servir para alguma coisa.
Mas, não é tudo. No cerebrozinho de Valter “Excesso de Faltas” Lemos medra ainda uma luminosa ideia. A ideia de que se há escolas com poucos alunos subsidiados, então há que retirar de lá uns quantos sem subsídio e colocar lá outros tantos subsidiados para equilibrar os números.
O pai Vinny veio a correr dar "credibilidade" às ideias do Walther pois até sabe de uma escola – a sempre mártir Carolina Michaelis – onde se discriminam os alunos com base na percepção ou não de subsídios: Hi! Ho! Hi! Ho!
Falta ainda um personagem nesta história negra: a presa.
A presa, aquela a quem o Valter “Excesso de Faltas” quer agarrar é a Rosário Gama. As outras 46 escolas que constam da listinha estão lá como os foguetes numa festa: para que todos olhem para o ar…
Os bandidos que governam a educação nunca perdoarão a Rosário Gama tê-los enfrentado e ter insuflado coragem em muitos outros professores. Querem decepá-la para silenciar os professores.
E a Gama falou demais aos jornalistas. Falou demais porque deu explicações que não pode dar. Não lhe competia a ela “explicar” porque é que os alunos da sua escola não têm subsídio. Nem porque é que os de outra têm.
Era como se o Carlos Queirós tentasse explicar porque é que há 10.000 futebolistas portugueses que não integram a Selecção Nacional!
Fique sabendo Rosário que em nenhum país civilizado é vantajoso os alunos terem subsídios ou os governantes ficarem preocupados por haver poucos alunos a receber subsídio.
Aqui é que anda tudo ao contrário.

Reitor

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Um doce a quem identificar a loira


“Uma escola digna, de excelência e talvez um agrupamento”

As más companhias não auguram dignidade nem excelência! Talvez um ajuntamento.
Reitor

Obrigado Professor Jerónimo

"Nos últimos 4 anos a escola tem sido fustigada, vá-se lá saber em nome de quê, pelas mais despropositadas reformas, algumas erráticas, outras consideradas já, pelos seus mentores, não sabemos se estrategicamente se genuinamente, erradas".


Reitor

Obrigado Manuela, já me contentava com os primeiros três...

1 - Mudar o Estatuto do Aluno
2 - Mudar o Estatuto Carreira Docente,
3 - Mudar o Sistema de Avaliação dos professores
4 - Aliviar a carga burocrática a que estão sujeitos (os professores).

Na linha do que já havia declarado Paulo Rangel, Manuela Ferreira Leite assumiu 4 importantes compromissos para a Educação se o P.S.D. for Governo.

O nosso General, qual S. Tomé, quer ver as propostas alternativas. Nos últimos 4 anos tanto se enganaram os professores que muitos deles já perderam a fé nos políticos e nas suas declarações públicas.
Caro Guinote, mudar o estatuto do aluno, mudar o estatuto do professor, mudar o sistema de avaliação de desempenho dos professores e desburocratizar o seu trabalho - são medidas políticas centrais para a Educação. São um poço de água neste deserto que dia após dia tem vindo a conquistar a Educação.
E, salvo a mudança dos Planos Burrículares do Ensino Básico, duvido que a Escola e os Professores precisem de mais "alternativas" para os próximos 4 anos.
Percebo-te: não chega mudar, é preciso saber como e o quê exactamente. Mas também deves perceber que não é possível - querendo manter um registo de verdade e de honestidade - assumir hoje compromissos muito mais específicos. Os 4 compromissos da MFL, assumidos agora, abrem as portas à esperança, não caem na demagogia barata, nem soam a falsidades como-as-que-se-dizem-antes-das-eleições e, mais importante, qualquer uma destas mudanças seria uma lufada de ar fresco para as Escolas e os Professores. Um verdadeiro banho de alegria que se estenderia às escolas por muitos e bons meses.
Mesmo que os professores voltassem a ter de se erguer...

Reitor

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Uma Grande Amiga Dos Professores


"Mantendo a posição já anteriormente assumida da não definição dos objectivos individuais pela direcção da escola em nome dos avaliados entendemos, no entanto, que, em virtude de todo o processo de ADD a nível nacional se ter desenrolado de forma conturbada e, principalmente, por reconhecermos o elevado grau de profissionalismo e de sentido de pertença à escola que a maioria dos colegas demonstrou ao longo do ano, a direcção entende aceitar a ficha de auto-avaliação, de acordo com o seguinte:
-Deve ser entregue a ficha de auto-avaliação do ME, devendo nela serem transcritos todos os objectivos que cada um, individualmente, definiu no início do ano lectivo, e que se encontram registados em actas de departamento e/ou de conselho de turma e PCT, identificando a respectiva fonte ...até 6/06/2009"

Obrigado dra. Paula Romão. Bem haja pelas corajosas e meridianas palavras que proferiu e que acima cito.

Temendo que os professores que estão feitos com os políticos da esquerda totalitária e da direita antidemocrática a venham acusar de, com essas mesmas palavras, estar a fazer um frete ao Governo, ou de estar a ser mais papista que o Papa, ou mais adesiva que a cola UHU, ou mais víbora que a mamba-negra ou, ainda, mais fingida que a mais dissimulada das medusas, declaro desde já que Vexa é uma senhora sincera. Acredito.

Aliás, as suas palavras despertaram-me para o ...jantar.

Vou preparar um pratinho de Lagosta Fingida


INGREDIENTES
1 lombo de tamboril
Colorau
Maionese

PREPARAÇÃO
Retirar a espinha dorsal separando em dois lombinhos e retirar todas as peles
Esfregar com colorau e atar com um fio
Colocar água ao lume com sal e quando estiver a ferver colocar os lombinhos e deixar cozer apenas 10 minutos para os maiores ou apenas 5 minutos se for um lombinho pequeno
Este tempo tem de ser respeitado caso contrário deixará de se parecer com lagosta
Retirar e deixar arrefecer
Cortar ás fatias não muito grossas
Servir com maionese e enfeitada a gosto
Vai parecer lagosta.


Como prova de reconhecimento e amizade, dedico-lhe este pensamento de Voltaire.

"O maior prazer que alguém pode sentir é o de causar prazer aos seus amigos".

Sempre a considerar

Reitor

Não Adianta! Vocês Perderam a Credibilidade Há Muito.

Socialistas centram estratégia na destruição do “falar verdade” de Manuela Ferreira Leite

E nem com o João Tiago "Cara de Anjinho" Silveira repõem a confiança desbaratada pelo ingº Sócrates.
Reitor

Deus Te Ajude

Santana Lopes quer um novo túnel em Lisboa e pede “ajuda” a Deus para a vitória

Ouvi ontem Santana Lopes na SICn, em entrevista à Ana Lourenço e gostei do que vi e ouvi.
Apreciei a sua serenidade, o seu ar muito mais maduro e responsável que há 5 anos. A sua auto-crítica; as ideias que apresentou para Lisboa; as críticas objectivas, sempre serenas e polidas, que dirigiu ao seu adversário.
Ainda por cima pediu a ajuda divina!
Vai ganhar as eleições e merece.

Reitor