Já se sabe que o grau de dificuldade dos exames feitos pelo GAVE varia consoante as necessidades propagandísticas do Governo.
Desde 2006 que os critérios de correcção são estabelecidos conforme as necessidades políticas de haver melhores resultados escolares, ou com a necessidade de equilibrar resultados em provas que se verificaram ser excessivamente fáceis. É conforme.
Este ano, havia necessidade de manter ou melhorar ligeiramente as notas de matemática do 9º ano. Se fossem piores, o que se diria do Plano de Matemática? Se fossem muito melhores, lá viriam as críticas do facilitismo e propaganda. Por isso, deu-se uma provazita mais fácil que a do ano passado e os resultados melhoraram ligeiramente.
Desde 2006 que os critérios de correcção são estabelecidos conforme as necessidades políticas de haver melhores resultados escolares, ou com a necessidade de equilibrar resultados em provas que se verificaram ser excessivamente fáceis. É conforme.
Este ano, havia necessidade de manter ou melhorar ligeiramente as notas de matemática do 9º ano. Se fossem piores, o que se diria do Plano de Matemática? Se fossem muito melhores, lá viriam as críticas do facilitismo e propaganda. Por isso, deu-se uma provazita mais fácil que a do ano passado e os resultados melhoraram ligeiramente.
Na Língua Portuguesa é que os planos saíram furados. Culpa do Carlos Alberto que calculou mal as necessidades e, pumba, as negativas duplicaram em relação ao ano passado. Cá para mim, Carlos Alberto, os critérios de correcção foram demasiado exigentes...Ou seria por causa dos jornalistas?
Enquanto a elaboração dos exames e o estabelecimento de critérios de correcção forem definidos pelo Governo, ainda que por interposto GAVE, não teremos exames padronizados nem poderemos comparar os resultados de anos diferentes.
Só mesmo por incompetência técnica ou imposição política é que os resultados médios dos exames ora baixam ora sobem, como se dependessem do tempo que faz.
A realização de exames padronizados é uma das funções que não deveria ocupar o Estado e que o Governo, qualquer Governo, nunca saberá fazer bem.
Muito faz quem não estorva.
Reitor
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