segunda-feira, 27 de julho de 2009

As Novas Funções dos Directores: Comissários Políticos Confessos

Ó pra eles: A Milú na ponta esquerda da mesa e, esparramada na cadeira, à esquerda do empossado, a Popota..

Muitas pessoas ligadas à educação e às escolas o pressentem. De forma mais ou menos explícita, não falta quem considere que o Director será, não um representante da Comunidade que o elegeu para dirigir a escola mas, antes, um comissário político do Governo e das DREs. E, se perguntarem aos futuros Directores qual o seu papel perante o Governo e a Administração Educativa, todos dirão, entre outras, que têm obrigação de cumprir as orientações legais emanadas quer do Governo quer da Administração.

Até ao dia de hoje, apostaria que nenhum Director, nem os mais lambuzas, assumiriam serem suas funções ou "eixos" de actuação, a representação política das "entidades" que tutelam a Escola, ou seja, do Governo e dos seus apaniguados.
Pois, teria perdido a aposta.

Um Director maneirinho e, há muito, inimigo activo da Escola Pública - e também dos que mais falam nela - assumiu, preto no branco, no discurso de tomada de posse, o seu papel enquanto Director de uma Escola de VN Gaia: o de representante político do Governo (ver p. 2).
E assumiu este papelinho junto das "entidades" competentes, como o comprovam as fotos (estão aqui) da efeméride: Maria de Lurdes "Sobre-terra" Rodrigues e Margarida "Popota" Moreira.
Daqui a nada, o discurso será uma espécie de página necrológica da Educação.

Reitor

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