terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Perguntem Ao Agostinho. Ele Sabe.

"Os alunos da Escola Secundária Inês de Castro, em Vila Nova de Gaia, receberam da sua direcção uma carta no mínimo curiosa. Ao invés de dar notas e 20 aos alunos, pedia notas e de 20"

Agostinho Sequeira deve ser um homem simples. Um autêntico home do pobo.
Um crente em Deus Nosso Senhor e nas esmolas recolhidas pelos alunos para enriquecimento da corte. Ele próprio o afirma:

“Quando numa escola visões diferentes se unem num projecto comum, daí só poderá resultar um enriquecimento colectivo, com todos, democraticamente de mãos dadas".

A 20 euros por aluno x 700 alunos, deixa cá ver... 14.000 euros é quanto o santo queria arrecadar. Para a escola, note-se bem!

O Ramiro grita contra a

"...agenda oculta que visa a estupidificação das massas. Povo ignorante, engalanado de certificações, é mais facilmente manipulável" e defende a escola como "espaço de eleição para a transmissão da herança científica, tecnológica e artística às novas gerações".

Mas não lhe adianta nada gritar. Simplesmente porque ninguém o ouve. Faltam-lhe os óleos: não é Director de escola.

Quem sabe da poda é o Santo Agostinho, Director da Inês de Castro, um substituto hoje dos Pêro Coelho, Álvaro Gonçalves e Diogo Lopes Pacheco de antanho. À medida.

Vejam como ele aparece perante os nosso olhos:

É imbuído de todo um conjunto de evidências humanistas, concertadas por uma vontade de servir, de aperfeiçoar, de inovar, de caminhar com intenção e audácia, que o Homem deve sonhar, pois só assim será possível cumprir a obra que Deus quer.”

E apela às "forças naturais", autênticas substitutas das Tágides do Tejo, para intervir na coisa educativa:

"Perante tal realidade, é justo o apelo às forças naturais envolvidas no processo sócio - educativo"

E lembra que continua a ser o chuchalismo que nos dá a mama!

"São pressupostos elementares que dignificam a causa educativa e dão ser e vontade à estrutura governamental, que nos tutela, no sentido de desenvolver políticas educativas, a nível local, regional e nacional, promotoras do bem-estar individual e social de todos os portugueses"

E, de caminho, dá-nos uma lição da novilíngua da moda, o Popotês da Margarida Moreira:

"Novo ano lectivo e escolar é sentido de nação, é vontade de querer vencer as adversidades encontradas".

"É movimento novo com alterações significativas nos processos e na novidade educativa".

Movimento novo com alterações na novidade!? Perceberam?

Palhaços?
Roubo na cor do dia?
Agenda oculta?

Reitor

2 comentários:

  1. Abominável, Infra-canino, Canalha! É tudo o que posso comentar... Essa sub-espécie que, pelos vistos, é director nem merece o ar que repira...

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