segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

O Código do Rafeiro

"Se o presidente do Supremo Tribunal nos diz que as escutas ao primeiro-ministro são ilegais e se o procurador-geral da República nos afirma, por outro lado, que não há ali matéria criminal, ou acreditamos ou então venha alguém que nos prove que somos, definitivamente, uma sociedade de malfeitores que nem sequer resguarda os lugares mais altos da magistratura portuguesa"

O rafeiro abana a cauda a quem lhe dá o pão. Nada mais simples.
O escriba marcelino, o tal que despachou a encomenda que o Sucates lhe fez denunciando o "Público", vem dizer que devemos ser crentes.
Crentes na justiça.
E o marcelino diz que temos apenas duas possibilidades: acreditar ou ser malfeitores. Um pouco como as que ele teve: Abanar a cauda ou não comer o pão.
O marcelino deve pensar que somos todos como ele. Que vivemos lambendo as botas ao "Deus" Socas.
Não pense nisso marcelino.
Para além das hipóteses que convêm à sua fé, há ainda outras . Vamos ver:
1 - Não acreditar genericamente na justiça portuguesa.
2 - Não acreditar nem um bocadinho no PGR nem, muito menos, no Presidente do Supremo.
3 - Acreditar que há agentes da justiça a fazer favores ao Sócas.
4 - Acreditar que há agentes da justiça a abanar o rabo, não porque precisem do pão, mas porque a abanaram toda a vida.
5 - Acreditar que, num Estado de Direito, o POVO deveria de ter acesso às decisões e respectivos fundamentos que a Justiça toma em seu nome.

Acredite, marcelino, há jornalistas em Portugal que escrevem para pagar favores.

Com amizade

Reitor

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