terça-feira, 17 de novembro de 2009

Portugal, o Estado de Direito, e as Inginharias Semânticas

aqui disse que aqueles que querem fazer do ingº um "inocente a toda a força", são os mesmos que destroem as provas que o poderiam afastar de um dos maiores cenários de vigarice de que há memória no país. Com amigos destes, o ingº não precisa de inimigos....

Agora veio um tal de João Miranda pôr em dúvida que Portugal, o nosso amado Portugal, seja um Estado de Direito, esquecendo que só assim escreve porque os democratas que governam o país lhe concedem a liberdade de expressão. Um ingrato é o que ele é.

O Manuel António Pina, no JN, também na mesma linha, veio fazer um descabelado ataque à democracia e ao Estado de Direito, vituperando as palavras sensatas do avô Soares.

".. Um assunto que envolva, como o presente caso, corrupção, tráfico de influências, manipulação de concursos públicos envolvendo trocas de dinheiro e de favores entre gestores de nomeação política e empresários "amigos", e até alegações, sustentadas no despacho de um juiz, de crime de atentado ao Estado de Direito, tornou-se de facto hoje, em Portugal, coisa politicamente "comezinha", "trivial" e "vulgar". Custa a crer é que alguém como Mário Soares, que tão repetidamente convoca a "ética republicana", reconheça isso sem o mínimo sobressalto ético ou republicano"

Até se atreveu a sugerir que o ingº teria sido indiciado de cometer um crime de "atentado ao Estado de Direito"! Ó Pina. Podias ser mais respeitador das instituições. Será que não vês que há, na tua sugestão, um óbvio paradoxo e uma impossibilidade material: como pode o ingº socrates - ele próprio o estado; ele próprio o direito - atentar contra si mesmo? A chuva molhou-te a mioleira.

Reitor

Sem comentários:

Enviar um comentário