sábado, 7 de novembro de 2009

Cá Para Mim, Tudo Vai da Sorte No Jogo

"O nome de Sócrates tem marcado presença regular, independentemente da maior ou menor gravidade do envolvimento do mesmo, na linha de “bingo” dos grandes “casos” noticiados em Portugal.
Atente-se no rol de situações que têm vindo a público:
- licenciatura facilitada na universidade Independente (não é normal que se concentre um número tão elevado de cadeiras num único professor – o próprio envolvido em situações menos claras, que haja exames enviados por fax e tão grosseiramente corrigidos ou que se exarem diplomas ao domingo);
- eventuais decisões ou ausência delas no caso “Cova da Beira”;
- assinatura de projectos de engenharia no município da Guarda;
- suposta compra, muito abaixo do preço de mercado, do apartamento no prédio de luxo "Heron Castilho";
- as relatadas interferências no caso “Freeport”;
- as tentativas de condicionamento/cerceamento da comunicação social.
Desculpem-me aqueles que vêm revelando habituação ou indiferença face a estas notícias, mas este fenómeno é não é normal e nunca ocorreu com nenhum outro governante. É caso para se parafrasear o próprio Sócrates e constatar que ainda
estará para nascer um primeiro-ministro que apareça envolvido, na praça pública, em tanto caso obscuro.
E das três uma:
1) Sócrates é vítima de campanhas negras sucessivas e da impiedade de forças ocultas que visam liquidá-lo politicamente a qualquer custo;
2) Sócrates tem azar com alguns familiares, amigos e conhecidos que integram o seu círculo de relacionamento ou tem sido incauto na forma como se tem envolvido/deixado envolver em determinadas situações, mesmo sem intervenção ou responsabilidade pessoal nas mesmas;
3) Sócrates tem, efectivamente, “culpas no cartório”, como sói dizer-se.

Desculpem-me os sequazes, os acríticos e os resignados, mas estas questões impõem-se:
Que credibilidade interna tem um governo chefiado por um primeiro-ministro sistematicamente envolvido em situações pouco abonatórias, em termos das condutas exemplares que são exigíveis a um alto mandatário do país?
Que credibilidade externa tem um país governado por um primeiro-ministro sob permanente suspeita? "

Ler mais aqui: "Ou Sócrates joga "bingo" ou Deus joga aos dados"

Reitor

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