E diz o Paulo que as escolas católicas são as melhores porque:
1 - Têm um modelo de formação superior
2 - A formação assenta em princípios: disciplina, exigência e rigor
3 - São escola de carácter exclusivo, por oposição ao carácter "inclusivo" das escolas públicas - digo eu.
Estou de acordo com este diagnóstico: as escolas de matriz religiosa proporcionam às crianças e aos jovens uma educação de superior qualidade, em todas as dimensões: no conhecimento científico, nas artes, na filosofia e humanidades e no desporto.
As escolas de matriz religiosa ensinam as crianças e os jovens a respeitar os valores humanos. A nunca transigirem na sua defesa. Valores imutáveis, valores civilizacionais: o valor da vida, o valor da honra e da dignidade, o respeito pelo outro, especialmente pelo mais fraco, a disciplina e o rigor no trabalho e nas tarefas que estão à sua responsabilidade. O valor da honestidade intelectual e moral. Enfim, as escolas de matriz religiosa ensinam as crianças e os jovens a terem palavra, a terem vergonha, a não faltarem aos seus compromisos e a obterem os seus ganhos e a atingirem os seus objectivos de forma lícita (esta vai direitinha para quem nós sabemos).
Ensinam-os a serem verdadeiros Homens e Mulheres.
As escolas de matriz religiosa têm um carácter exclusivo por oposição ao carácter inclusivo das escolas públicas. Assim é e assim deve continuar a ser.
Presumindo, com um sorrisinho ligeiramente trocista, que o Paulo não está a associar o "carácter exclusivo" destas escolas a qualquer medida burocrática ou administrativa que impeça qualquer aluno de as frequentar - o que não se verifica, não só porque, como o Paulo bem refere:
a) as escolas católicas recebem alunos de qualquer proveniência social e económica
b) as escolas católicas foram durante dezenas de anos, e em tempos recentes, as únicas ou quase as únicas a educar o povo,
Como também porque num Estado de Direito como é o Estado português (o sorrisinho passou a esgar trocista), não seria permitido - como o Paulo bem sabe - que algum aluno fosse discriminado no acesso ao bem público que é a Educação - pela situação económica, social ou cultural da sua família.
Presumindo, com um sorrisinho ligeiramente trocista, que o Paulo não está a associar o "carácter exclusivo" destas escolas a qualquer medida burocrática ou administrativa que impeça qualquer aluno de as frequentar - o que não se verifica, não só porque, como o Paulo bem refere:
a) as escolas católicas recebem alunos de qualquer proveniência social e económica
b) as escolas católicas foram durante dezenas de anos, e em tempos recentes, as únicas ou quase as únicas a educar o povo,
Como também porque num Estado de Direito como é o Estado português (o sorrisinho passou a esgar trocista), não seria permitido - como o Paulo bem sabe - que algum aluno fosse discriminado no acesso ao bem público que é a Educação - pela situação económica, social ou cultural da sua família.
Obviamente, o carácter exclusivo das escolas de matriz religiosa a que se refere o Paulo só pode ter a ver com o respeito que estas têm por outro grande valor humano - o valor da Liberdade. A liberdade de querer ser educado, a liberdade de querer frequentar a escola, a liberdade de escolher que escola se quer frequentar, a liberdade de se escolher um "projecto de vida" (eu sei, eu sei que esta expressão está na ponta da língua dos nossos governantes e ajudantes, tal como a expressão "escola pública" que dizem defender e que postergam todos os dias)
O carácter de exclusividade das escolas religiosas assenta precisamente no conceito de LIBERDADE: Só as frequentam aqueles que verdadeiramente as querem frequentar. A "inclusividade" da escola pública justifica-se, não no quadro de uma instituição de ENSINO e FORMAÇÃO mas sim no quadro de uma instituição de guarda compulsiva (de acordo com a rua e nº da porta) de crianças e jovens que não querem ser guardados nem aprender. A escola inclusiva inclui à força.
E o Paulo remata a prosa com uma pergunta curiosa:
A resposta é óbvia: continuariam a ser as escolas de matriz religiosa a ocupar as posições de topo. A menos que deixassem de seguir os princípios que sempre seguiram."se as escolas de matriz religiosa fossem a base da rede de ensino público e as escolas laicas, selectivas na admissão e critérios de funcionamento, a alternativa em busca da demonstração do seu valor, quais acham que estariam no topo do ranking"?
Outra contextualização, outra tentativa de explicação.
Reitor
Reitor
ResponderEliminarFaltou esclarecer que as escolas católicas propagam o obscurantismo, a fé , a crença nas aparições de Fátima, etc, etc, etc.
Manda para lá os teus filhinhos, se os tens, Reitor.
Tudo se propaga. Até a asneira.
ResponderEliminarNo entanto, as escolas católicas não obrigam ninguém a frequentá-las
Faltou-te dizer os valores que as escolas católicas só ensinam aos eleitos. Quem são os eleitos? É a escumalha que nos governa há 35 anos. (De)formaram-se quase todos em alguma delas. Desde o Básico ao Universitário.
ResponderEliminarAs escolas católicas não precisam de obrigar ninguém a frequentá-las, não sejas demagogo, a clientela que ambiciona vir a mandar em qualquer coisa garante casas cheias.
«as escolas de matriz religiosa proporcionam às crianças e aos jovens uma educação de superior qualidade, em todas as dimensões: no conhecimento científico, nas artes, na filosofia e humanidades e no desporto.» Este princípio aplica-se a todas as escolas religiosas?
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