Primeiro os factos, que a história conta-se em dois pontos.
1 - Sócrates foi escutado em conversa telefónica com o seu amigo Vara, uma vez que este estava a ser escutado a mando de juíz para confirmar a prática de um crime.
2 -Diz-se que o STJ considerou nulas as escutas a Sócrates uma vez que não tinham sido autorizadas pelo Presidente deste tribunal.
Esta é a história.
Vamos dar-lhe seguimento, meramente hipotético...
A - Bem, se as escutas são nulas, as conversas entre o arguido Vara e o amigo Sócrates, escutadas pela judiciária não valem de nada. É como se nunca tivessem existido.
B - Assim sendo, Sócrates e Vara não podem ser acusados de qualquer crime com base nessas escutas. Mesmo que Sócrates tivesse pedido a Vara metade dos 10.000 euros que este recebeu de luvas do Godinho (apenas pelo que se diz), tal facto não abalaria a justiça nem a sociedade portuguesas porque o Presidente do Supremo considerou nulas essas escutas. E senod nulas deixaram de existir.
Portantos, Sócrates não pode ser acusado de corrupção com base no que a justiça sabe das suas conversas com o amigo Vara. Mesmo que seja.
Óptimo.
Se Sócrates não pode ser acusado judicialmente pela prática de crime, então nada tem a temer.
As conversas dele com o amigo Vara podem ser tornadas públicas para escrutínio de quem lhe enche os bolsos.
Porque é que ainda não se publicaram?
Portugal passa hoje por uma das maiores vergonhas da sua história recente.
O primeiro-ministro tem atrás de si um lastro de suspeições de vigarice e de chico-espertismo como nunca se viu em nenhum outro.
Clamam a sua inocência o próprio, os Marcelinos e toda a sorte de apaniguados.
Mas, já repararam que se as escutas valessem poderíamos chegar à conclusão de que o primeiro-ministro de portugal era um vigarista. Ou, pelo contrário, que era um homem honesto.
Pensem nisto!
Divulguem as escutas.
Reitor
Só não concordo com esse "SE" no título. Se? Eu não tenho a menor dúvida.
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