sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Estertores Finais

Já não faltam muitas horas para que MLR e os improváveis Secretários de Estado, Valter "Excesso Grave de Faltas" Lemos e Jorge "Sinistro" Pedreira, recebam a extrema-unção.
O destino deles está traçado desde Março de 2008.
Na altura escrevi que a ministra MLR não tinha condições políticas, nem funcionais, nem de confiança pessoal para continuar a dirigir a Educação. Ninguém lhe dará crédito e todos estarão à espera que se vá embora. São estes os dados políticos: não adianta a Sócrates dizer que a segura, nem a ela dizer que quer trabalhar, nem se é uma excelente técnica ou não, nem se fez muito ou pouco, nem nada. Estava politicamente morta.
De então para cá, apodreceram mais algumas maçãs.
Os professores estão na rua, em maior número do que em Março.
Os alunos criticam o seu próprio estatuto, a Lei nº3/Porreiro Pá/2008. E lançam uns ovos e tomates (que desperdício) aos três governantes.
O ambiente escolar está horrível.
Novembro está a acabar e os professores por avaliar.
A Ministra não tem credibilidade junto de ninguém; o Primeiro Ministro, Ingº José "Novas Oportunidades" Sócrates vem falar à televisão sobre educação, qualidade das escolas, do ensino e outros lugares comuns. Ao que isto chegou...
O Governo insiste em lançar ameaças veladas aos professores. Acena-se com processos disciplinares dizendo-se que não haverá nenhum.
O Governo diz que a lei é para cumprir. Como se os professores tivessem de ser os únicos portugueses, papalvos, que tivessem de cumprir a lei deste país.
País que mingou desde que a Ministra disse no Parlamento que a avaliação do desempenho era um serviço público do interesse nacional e veio o Alberto João Jardim dizer que, na Madeira, todos os professores teriam Bom por decreto.
Enfim, o desespero é tal que já recorrem ao Albino "Esmolas" Almeida para amedrontar os alunos, pelo menos os maiores de 16 anos.
Até o Presidente do Conselho das Escolas veio juntar-se à mesa, pedindo escusa para se sentar.
MLR está só. Nunca mais sairá do Gabinete em visita às escolas sem sobressalto.
Até os inspectores dizem que este modelo de avaliação de desempenho é inexequível.
Ao sair desligue o interruptor, s.f.f
Reitor

3 comentários: