Uma manifestação memorável.
Dezenas de milhar de professores na rua.
Uma ministra, nitidamente a dar as últimas, vem à TV falar da manifestação ainda a dita não tinha saído do Terreiro do Paço.
Os professores na rua, em Lisboa, e a corajosa Ministra vai refigiar-se no Porto, nas improváveis instalações da DREN, acolitada pela Margarida "Moça de Recados" Moreira.
Só por desespero pode uma Ministra da Educação prestar declarações antes dos manifestantes que a contestam na rua.
Só por falta de cultura democrática e cegueira política pode uma Ministra da Educação fazer uma discurso que coloca os professores - que dela dependem - na situação de bonecos comandados por sindicatos, de arruaceiros e subversivos agentes comunistas.
Que ninguém se iluda: Esta senhora não quer saber da avaliação do desempenho do pessoal docente para nada; esta senhora não quer saber se a avaliação é justa ou injusta; se é parcial ou imparcial, se defende o interesse público ou se o posterga; se respeita ou ofende as regras do Estado de Direito; se as escolas a fazem ou não fazem, se os professores são avaliados ou não. Nada disto.
A senhora não quer saber destas questões menores.
A senhora tem apenas uma preocupação: que o ing. Sócrates, o Partido Socialista e os Boys não percam votos.
Para a Ministra Maria de Lurdes Rodrigues, que "não é de desistir", só uma coisa interessa: Que ninguém diga que recuou, que ninguém fale em supensão, muito menos em revogação.
No Porto, lá no buraco onde se meteu com a Margarida, Maria de Lurdes Rodriugues disse tudo:
As escolas que não compliquem. Que resolvam os problemas, que desburocratizem, que simplifiquem, em suma que façam o que quiserem e como quiserem - tal como em Julho -mas não chateiem nem digam que não há avaliação.
Avaliação para melhorar a qualidade das escolas e do serviço?
Para premiar o mérito?
Para diferenciar desempenhos?
Como instrumento de gestão?
Qual quê?
Maria de Lurdes não quer saber disso para nada.
É o lugar dela que é preciso preservar.
São os votinhos que o aparelho chuchalista a acusa, diariamente, de roubar ao Partido.
Não há recuo possível. Por isso, da parte do Governo, que ninguém espere nada. Haverá avaliação a todo o custo.
Um monumental engodo! Uma bosta!
Uma autêntica falsificação material! Um farsa!
Que seja.
A bruxa nunca dirá que não há avaliação.
Preferirá ter um malezinho de pele...
Reitor
Ela não tem querer! ela faz o que o chefe lhe manda. Não tem a mínima noção de coisa nenhuma em matéria de política, apenas obedece cegamente à instigação do chefe que a arremesa brutalmente contra os professores. O chefe esse insigne e exemplar político (considerado desde logo o seu percurso académico) que não tem pudor nem rebates de consciência por e para usar e abusar da pobre ministra defunta política.
ResponderEliminarSaudações
Elias
Aí está. Vou furtar para o meu blogue.
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