O dia "R" no Carolina:
"O apelo foi feito de forma oficial pela directora regional de Educação do Norte
e aceite pelo conselho executivo da Carolina Michaëlis, no Porto: quando hoje
regressarem às aulas, terminada a interrupção da Páscoa, todos os professores e
alunos "devem de cabeça erguida enfrentar e discutir o problema" que fez da
escola notícia diária ao longo da última semana."No último despacho ..., fiz um apelo a toda a organização escolar do Carolina Michaëlis parareflectir de forma activa sobre o que se passou e, em particular, sobre o uso das novas tecnologias", disse ao PÚBLICO a directora regional da Educação do Norte, Margarida Moreira. "Podem ser cinco minutos, dez ou a aula inteira. Mas todos os professores vão ter de discutir com os alunos, cada um à sua maneira, e pô-los a pensar sobre o que aconteceu. Eventualmente até ouvir as suas sugestões. O Carolina não vai esconder este problema, que existiu e que foi grave. Além disso, vamos ter de trabalhar com os pais", para que todos aceitem as regras que forem definidas pela escola, explica".
Hoje, após um dia inteiro a debitar balelas, professor atrás de professor a falar do mesmo, a massacrar os jovens com sermões que deveriam ter sido distribuídos, parcimoniosamente, desde o primeiro dia do ano lectivo, o que resta? Quais as conclusões desse dia de trabalho deitado fora? Que "sugestões" apresentaram os alunos para resolver este problema? A resposta foi dada pelos alunos ao JN de forma eloquente:"MANHÃ DE SECA".
Três alunas do 9º C explicaram ontem, aos jornalistas, o seu regresso à EscolaAssente a poeira, perdido um dia de aulas, massacrados psicologicamente os alunos, infantilizados e desrespeitados os professores com uma reflexão à "pressão" sobre matéria mais que vista e reflectida e, curiosamente, sobre a qual os responsáveis directos pela escola ainda não abriram o bico, que boas-novas nos dará a Margarida "Mao" Moreira?
Carolina Michaëlis. "Foi uma manhã de seca. Era suposto termos uma aula de
físico-química ao primeiro tempo mas, ao invés, passámos a manhã a ouvir o
mesmo. De como tinha sido errado o que tínhamos feito, que não podíamos usar os
telemóveis nas aulas, etc. Foi sermão atrás de sermão. Já não havia paciência
para ouvir aquilo tudo", afirmaram.
São ideias very "pedagógicas" com esta que nos fazem (ao país) perder tempo, gastar muito dinheiro e nada se resolver .
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