domingo, 28 de novembro de 2010

A Ver Se Cola

Três postezinhos que mostram os malefícios do socialismo para a sociedade, para a democracia e a liberdade. 1, 2 e 3.

Os regimes socialistas, não os sanguinários como o chinês ou os totalitários como o cubano, mas sim os socialistas de cariz chuchalista como o português e o espanhol, são regimes que aprisionam o Estado nas teias do amiguismo, do partidarismo e da corrupção.

Regimes que desresponsabilizam o indivíduo, criando aparelhos para subsidiar a inacção dos cidadãos, para esmagar as suas iniciativas e colectivizar o seu bem-estar.

Regimes que subsidiam centenas de milhar de inúteis que o parasitam, a ele e à sociedade, e se sustentam no voto de cidadãos dependentes. Da mama.

Regimes que nos roubam o bem maior da liberdade. A liberdade de decidirmos pelas nossas cabeças, a liberdade de assumirmos as nossas escolhas, a liberdade (e o dever) de assumirmos as nossas responsabilidades.

Regimes servidos por uma imensa nomenklatura de políticos e funcionários que, helás, sabendo melhor que nós o que é melhor para nós, nos oferecem a sua melhor saúde, a sua melhor educação e a sua pior justiça.

Enfim, regimes de m.

Reitor

"A Escola Dos Projectos"

«Depois de analisar o suplemento do Jornal Público sobre o Ranking do Ensino Básico e Secundário, editado no dia 15 de Outubro passado, cheguei à seguinte conclusão (sem surpresa para quem vive a escola):
Mesmo sem a inferência dos ausentes (e necessários) indicadores compósitos, as caras da avaliação interna e externa dizem tudo, o facilitismo que reina na escola pública e a segurança que a escola privada tem na preparação dos seus alunos.
Muitos são os factores que contribuem para todo este fracasso da escola pública. Hoje decidi falar da "Escola dos Projectos". Se tivesse optado por "Escola dos Relatórios", "Escola dos Papeis", Escola da Burocracia", "Escola do Acessório" ou "Escola da Treta" estaria, igualmente, em consonância com a realidade.
Relativamente aos projectos dinamizados directa ou indirectamente pela tutela, a procura realizada na página Web do próprio Ministério da Educação veio a revelar-se
extremamente fértil. Em minha opinião, a quantidade de projectos que surgem associados à Educação é directamente proporcional ao desnorte (ignorância) dos seus
protagonistas. Não sabendo como resolver os problemas estruturais (incompetência), os arautos que actualmente gravitam em torno da educação encontram nos projectos a fórmula mágica para a resolução de todos os problemas. "Dinamiza esse projecto que é giro", dizia na semana passada um desses sujeitos. E assim se avança, porque "é giro".
Pouco, ou mesmo nada, importa se aquilo contribui para uma melhor preparação dos
alunos.

Projecto Municipal de Educação
Projecto Educativo de Escola
Projecto Curricular de Escola
Plano Anual de Actividades
Planos Curriculares de Turma
Projecto do Desporto Escolar (Andebol de Praia, Comité Olímpico de Portugal, Compal Air 3x3; Corta-Mato, FitnessGram, Gira Volei, IndoorKayak, Jogos da Lusofonia, MegaSprinter, Nestum Rugby, O Bicas na Escola, Programa Pessoa, Taça Luís Figo, Tri-Escola)
Projecto da Mediação de Conflitos
Projecto da Educação para a Saúde
Projecto da Protecção Civil
Plano Nacional de Leitura
Plano de Acção para a Matemática
Plano Tecnológico de Educação
Projecto TurmaVirtual
Programa Criativos
Concurso Viagem ao Futuro com as Células Estaminais
Passatempo Desafio Verde nas Escolas
Programa Mundial das Escolas Inovadoras
Concurso a Europa Sou Eu
Iniciativa 1001 Músicos
Projecto Juventude Saber com Normas
Programa Green Cork na Escola
Projecto TurmaMais
Projecto Fénix
Programa Espaço NOESIS
Projecto Ciência na Escola (Fundação Ilídio Pinho)
Projecto Saber com Normas
Projecto DECOJovem
Concurso Escolar Europa no Mundo
Concurso Ciência Hoje/Ciência Viva
Programa Educativo do Museu
Nacional de Arqueologia
Projecto eTwinning
Projecto MUS-E
Concurso Limpar Portugal
Iniciativa e.Skills Portugal
Concurso Jovens Cientistas e Investigadores
Concurso o Meu Mapa
Projecto Sons da Escola
Concurso Grande Será o Nosso Futuro
Projecto Europeu da Internet Segura
Os Neurocientistas Vão à Escola
Projecto a Europa dos Resultados
Projecto Educação para a Cidadania Democrática e para os Direitos Humanos
Concurso Criatividade Grande C
Programa Mais Sucesso Escolar
Projecto Atua Por Uma Cidadania Global
Projecto Europa das Descobertas e das Inovações Científicas
Projecto SEF vai à Escola
Concurso Rali Escolar
Projecto Laboratório Oceano - A Escola e a Ciência dos Oceanos
Concurso a Europa Mora Aqui
Olimpíadas da Energia e das Alterações Climáticas
Projecto e-learning
Projecto n&n's (nanociências e nanotecnologias)
Projecto Já Sei Ler
Concurso Faz Portugal Melhor
Programa Descobrir
Concurso Twist - a tua energia faz a diferença
Projecto Ciências na Escola 2Cn=e (FCT da UNL)
Programa República nas Escolas
Projecto SeguraNet
Projecto Escola-Electrão
Projecto Portugal Tecnológico
Iniciativa Inside - Arte e Ciência
Concurso Rock in Rio Escola Solar
Concurso As Línguas Abrem Caminhos
Projecto Novas Oportunidades a Ler +
Concurso eLearning Awards
Projecto Portal Planeta Vida

Projecto e-Bug em Portugal
Projecto Ler+, Agir contra a Gripe
Concurso Innovating Minds
Projecto Escola Móvel
Projecto Passaporte Cultural
Projecto ComCiência na Escola - Encontros e Desafios
Projecto Pedagógico recorrendo ao portátil Magalhães
Concurso Região com Futuro
Projecto Juventude (IPQ)
Projecto Escola. Futebol. Cidadania.
Projecto Mundo das Profissões
Concurso Nacional para Jovens Cientistas e Investigadores
Projecto Casa das Ciências (Gulbenkian)
Concurso Escolar A Minha Escola Adopta: um museu, um palácio...
Projecto Cinemateca Júnior
Projecto Ser um dia para um dia ser
Projecto Investigação sobre Factores de Sucesso Escolar
Projecto As Lições de Bach
Programa Aprendizagem ao Longo da Vida
Projecto The Pizza Business Across Europe
Projecto Biblioteca de Livros Digitais
Concurso A minha escola e a prevenção da infecção VIH/sida
Projecto Comunicação e Sensibilização para o Mar
Projecto Científico MHADIE
Projecto Incentivo à Leitura
Concurso de superTmatik Cálculo Mental
Projecto Eleonore Digital - Software Livre
Projecto Prosepe - Clube da Floresta
Projecto Escolas-Piloto de Alemão
Projecto Ler+ dá Saúde
Projecto Parlamento Europeu da Ciência
Concurso TNT Tou na Net
Concurso A minha escola contra a discriminação
Iniciativa Ler+ em vários sotaques
Projecto DADUS
Projecto Leitura em Vai e Vem
Projecto Fazer TV
Projecto Escola na Natureza
Concurso Dia da Internet Segura
Projecto Portal SKOOOL
Concurso A União Europeia e a não discriminação
Projecto Visão Verde
Concurso Nacional de Jornais Escolares
Projecto pela Inclusão Social
Iniciativa Regresso à Escola
Concurso Cidades Criativas
Projecto Nacional de Educação para o Empreendedorismo
Projecto Linha Alerta
Projecto Internacional contra o Abuso e o Tráfico Ilícito de Droga
Projecto Comenius Educação Inclusiva
Projecto Onde Te Leva a Imaginação

Onde fica o espaço para o desenvolvimento dos saberes relativos às áreas curriculares disciplinares?
Acreditamos, ou não, no ensino por disciplina?

Quanto mais transdisciplinar é uma formação, mais vaga e fluida se torna a sua aplicação (D, p3, Parecer n.º 2/2009 do CNE)

Eu acredito»

Num excelente e certeiro poste, de Rui Ferreira no Blog do Octávio Gonçalves, re-postado por Mário Leite, põe-se a nu o verdadeiro estado da educação em Portugal: não há rumo, os conhecimentos e os conteúdos não têm valor, a escola pública não prepara os seus alunos como a escola privada, enfim, a educação na escola pública é uma área de projecto dirigida por incompetentes.
Nas escolas públicas sobra em projectistas o que falta em professores, sobra em políticos o que falta em gestores, sobra em treta o que falta em saberes, sobra em projectos o que falta em segurança, em vigilância, em apoio ao ensino, em responsabilidade, em transparência, em ensino, em educação...
Nem mais.
Reitor

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

A Luta Ordeira Ou, Mais Prosaicamente, o Orifício No Fundo Das Costas

Animais


Não. Este post não deve ser entendido como uma crítica aos medrosos que, em hora de guerra, lêem o diário da república para terem a certeza de que podem dispararar.
Nem a imagem que o encima pode ser vista como uma homenagem à força e à garra dos bois bravos. Simplesmente, porque se trata de uma vaca mansa.

Este post é mais do tipo tratado breve sobre o art.º 102.º do ECD. O tal que alguns advogados agitam para não ir à liça.

O Guinote lançou uma ideia para a praça: fazer greve à custa do patrão. Falta-se ao trabalho recorrendo à figura da falta por conta do período de férias (art.º 102.º do ECD)

Aos costumes, os bravos advogados, quais treinadores de bancada, vieram logo dizer: CUIDADO, porque os Directores podem não deferir o pedido e marcar falta injustificada aos faltosos. E até citam o estatuto disciplinar para esclarecer melhor, digo, para amedrontrar mais.

Esqueceram-se foi de explicar que despacho daria o director para negar provimento a um pedido de autorização para faltar ao abrigo do art.º 102.º, que fosse apresentado nos termos e prazos legais.

Lutadores de meia tigela. Ponham os olhinhos na tempera deste lutador que conseguiu desacagaçar 68 professores em 107. É obra, hem! A vocês só vos falta pedir ao Ministério da Educação que vos pague o dia de greve. Assim ainda dói menos.

Reitor

sábado, 20 de novembro de 2010

Uma Brilhante Análise Política De Um Professor Com Notório Jeito Para a Política

O que se está a passar é a contaminação completa do Ensino Secundário pelo espírito NO, depois do Básico ter sido modelado à imagem das teorias do direito ao sucesso que Lemos debitou desde o início dos anos 90, na altura a partir do IIE e que Capucha abraçou como sendo o mecanismo ideal para um teórico nivelamento social, que nega ser pela bitola baixa, que nenhum estudo comprova ter funcionado como fomentador de qualquer mobilidade socioprofissional

Movendo-se numa pouco discreta sombra, num claro-escuro que não oculta a vaidade e presunção, a Capucha-Lemos connection constitui-se como o verdadeiro soviete revolucionário da Educação Nacional

A ler tudo em "A Verdadeira Revolução Na Educação", do Paulo Guinote. Uma análise perfeita da causa das coisas.

Não tenho dúvidas, meu caro, que quando não conseguires resistir ao chamamento interior, quando já não tiveres mais "nãos" para dizeres, irás para a política. E fazes falta.
E não integrarás nenhum soviete. Cairás no PSD ou no CDS. E cairás bem. Quem lhes dera a eles ter meia dúzia de cérebros como o teu.
Parabéns pelo texto.

Reitor

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

A Vergonha De Portugal

Por isso, neste final de 2010, o nosso maior problema não é o económico, é o moral. Sócrates, o homem que transformou a mentira em inverdade, conduziu-nos a esse pântano que a todos parece querer sugar para que assim fiquemos todos irmãos

Num lúcido e brilhante texto, Helena Matos diz tudo aquilo que bate e rebate, dia após dia, na consciência dos portugueses: escolhemos a maior vergonha que havia no país para nos governar.
Os portugueses, na sua maioria não são como esse senhor.
E eu, da parte que me toca, teria uma vergonha imensa de ter uma irmão assim.

Reitor

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Obscurantismo Informativo, Paternalismo Estatal, Nomenklatura Informada e Ainda Retórica q.b.

Não tenho por hábito ler o Homem Cristo (o nome impõe tal respeito que...). Ao passar por este título sugestivo e ribombante do Paulo Guinote, fui ver a peça do Cristo no Expresso.
Estive quase a concordar com o Paulo, não fosse não ter vislumbrado um único facto revelador da cristã ignorância que aponta. Antes pelo contrário, o Homem acerta em todas, excepto na abertura.
Na verdade, não são as escolas que continuam imunes nem são os professores que se mantêm intocáveis com a falta de transparência do Estado.
O Estado retém a informação sobre as provas de aferição (só a nomenklatura restrita conhece todos os resultados) e não a divulga publicamente para não ser ELE próprio responsabilizado. O Homem Cristo apenas se esqueceu de que as escolas e os professores pertencem ao Estado. São da responsabilidade do Estado o número, dimensão e tipo de escolas; o número, formação, avaliação e qualidade dos professores.
Portanto, é um erro de palmatória pensar-se que o obscurantismo estatal, o condicionamento da informação e, no fundo, a ignorância do povo servem para proteger as escolas e/ou os professores. A informação estatal que circula é aquela que interessa à máquina do Estado e à nomenklatura política e não a que interessa aos cidadãos. O exemplo máximo daquilo que afirmo pode ser testemunhado pelo jornal PÚBLICO, cujo director, José Manuel Fernandes, litigou anos a fio na justiça para que o Governo cumprisse as leis do Estado (Administração aberta) e disponibilizasse os resultados dos exames nacionais.
Ora bem, se o Homem acertou em todas menos numa tu, meu caro General, numa defesa emocionada dos professores e das escolas, como é teu timbre, acabaste por dar todos os tiros ao lado. E ainda tiveste tempo de abrilhantar a prosa com doses de retórica a lembrar as velhas cassetes...
Vamos ver:
1 - Na verdade, nem os pais nem o comum cidadão têm acesso à informação sobre os resultados das Provas de Aferição. Nem os pais dos alunos que frequentam cada escola, nem os restantes pais que, tal como eu e tu, são cidadãos pagantes de impostos. Nem todos, mas enfim.
Dizeres que há escolas que disponibilizam os resultados nas suas homepages e nos placares e que os pais têm acesso aos dados via Conselho Geral, é demagogia em estado puro. Simplesmente porque; a) nem todas as escolas o fazem; b) os pais, na sua generalidade, não conhecem os membros do CG e c) mesmo que todas o fizessem e os pais participassem activamente nos órgãos das escolas, haveria sempre 99,9% dos pais dos alunos das outras escolas e dos futuros alunos que se manteriam na ignorância e nao saberiam onde procurar essa informação. E, mesmo que soubessem, nunca poderiam ter acesso à informação de todas as escolas, excepto se a elas se deslocassem e a solicitassem.
2 - Pensar que se defende os professores e as escolas à custa do rateio e da gestão de uma informação que deveria ser pública por natureza não lembraria o diabo. E muito me admira que tu, uma cabeça excelente, ainda dês para esse peditório.
Há comentadores e escrevedores que não percebem népia de educação e se limitam a fazer ataques aos professoes e às escolas, facil e impunemente. É verdade.
O Governo socratino tem feito tudo para desprestigiar e achincalhar uma classe de bons profissionais e merece o purgatório só por isso. É verdade.
Mas, também é verdade que não deveríamos pôr em causa, nem sequer ter dúvidas, de que num Estado de Direito Democrático:
- Os cidadãos tem direito à informação que não é classificada pelo Estado nem sigilosa do ponto de vista industrial.
- O cidadão só é livre se puder escolher e tomar as suas opções de vida, mesmo que, posteriormente, se arrependa.

Reitor

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Crise? Qual Crise? Organize-se Mais Um Encontrozinho.

Parece que haverá mais cortes. E que vão acabar com os gastos supérfluos nas escolas.

Teme-se que alguém se lembre de cortar, literalmente, estas mamas. E estas.

Note-se que não são mamas para os professores, coitados, nem para os directores, esses alonsos que se envolvem com os coordenadores, os professores e se abraçam, já agora, aos projectos.

Quem mama são outros...

Reitor

Dicionário Socrático

Clique para ler
Reitor

domingo, 14 de novembro de 2010

J. J. Cardoso Aventou Dois Traques Em Três Dias

Oiçam estes assobios:

- as escolas, públicas ou privadas, têm como principal custo fixo as despesas de pessoal. Ora estas são semelhantes no público e no privado.

Não são não. Os custos com o pessoal são muito inferiores no privado.

- no privado há ainda uma despesa a não desprezar: o lucro.

O "Lucro" não é nem nunca foi uma "despesa", João, o "lucro" é "lucro".

- as escolas privadas não prestam contas financeiras ao estado: recebem x por aluno.

Então, receber x por aluno não é prestar contas ao Estado? Claro que é. Aliás, é a forma mais límpida de se prestar contas ao Estado. A menos que o João defenda que devam ser os maravilhosos projectos que se desenvolvem nas escolas e a existência de muitos cursos profissionais com 5 alunos cada, em média, a justificar os montantes a investir pelo estado nas Escolas.

- as escolas públicas prestam contas ao estado: têm um orçamento, estão limitadas na sua acção por ele, e seus directores são avaliados e sujeitos a procedimento disciplinar caso se excedam nas despesas.

As escolas públicas prestam contas ao Estado ou é o Estado que trata das contas das escolas públicas?
As escolas públicas têm um orçamento ou é o orçamento do Estado que paga o seu funcionamento?
alguém conhece um caso, só um, de um director que tenha sido sujeito a procedimento disciplinar por exceder as despesas? Vá lá, unzinho?

Está contra o financiamento das escolas privadas. Não compreende como pode um Estado laico financiar escolas religiosas, por exemplo. E, como não sabe népia sobre o assunto, acredita em tudo o que lhe sopram. Até acredita que o custo de cada aluno no ensino privado é superior ao custo por aluno no público, como diz este moço de recados.
Vamos lá ver, João, se aclaramos as suas ideiazinhas sobre o assunto:
1 - O João não pode aventar que as escolas privadas recebem do Estado "x por aluno" e depois, noutro avento, vir dizer que está contra o financiamento das escolas privadas. Afinal, o Estado financia os alunos (com x por cada um) ou financia as escolas privadas? Em que ficamos João?
2 - O custo por aluno nas escolas privadas é muito inferior ao custo por aluno nas escolas públicas. Digo-lhe mais: o custo por aluno nas escolas públicas do ensino preparatório e secundário (mais de 5.000 euros) é cerca de 2.000 euros mais elevado do que o custo por aluno nas escolas privadas. E, por favor, não me peça para comprovar. Peça antes ao seu Estado que mostre os números daquilo que todos nós pagamos com a educação dos jovens.
3 - O Estado, nos termos constitucionais, não tem por obrigação financiar as escolas privadas. Nem as públicas. O que o Estado tem por obrigação constitucional é assegurar que todos os jovens têm direito ao ensino obrigatório e, outra obrigação, cooperar com as famílias na sua educação.
Quer o ensino e a educação sejam de carácter religioso, militar ... ou ideológico (como a que o Estado presta nas escolas públicas), cumpre ao Estado financiar o ensino obrigatório dos jovens portugueses e cooperar com as famílias na educação que as famílias lhes quiserem dar, obviamente.


Reitor

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Pode Ser Que...

Se pesque algum peixe mais graúdo com este serviço público que o DCIAP, dirigido pela Dra. Cândida "bastante socialista" Almeida, presta ao cidadão.



Reitor

Procura-se Chefe De Divisão De Educação e Desporto Para Câmara Do P.S.D.

Aviso n.º 22620/2010

Procedimento concursal para provimento de uma vaga de chefe da divisão de educação e desporto

Local: Câmara Municipal de Bragança

Requisitos: Licenciatura em Professores do Ensino Básico, variante Português/Francês ou Curso de Estudos Superiores Especializados na variante Português/Francês;

ou
Licenciatura em Professores do Ensino Básico, variante Português/Inglês

ou
Curso de Estudos Superiores Especializados na variante Português/Inglês;

Reitor

terça-feira, 9 de novembro de 2010

sábado, 6 de novembro de 2010

Atenção Escolas!

O pior ministro das finanças que Portugal teve desde que há democracia, bolsou um despacho.

E que diz o dito despacho de interesse para a Educação e para as Escolas?

Pouca coisa. Por exemplo diz que:


3 — Nas situações de mobilidade interna iniciadas após a entrada em vigor do presente despacho não pode ser paga uma remuneração superior à correspondente à posição remuneratória em que o trabalhador se encontra posicionado na categoria de origem.

Resumidamente, nenhum assistente operacional ou assistente técnico ganhará mais um cêntimo se for chamado a ocupar funções de coordenação (chefia). É só isto.

Reitor

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Só Por Mero Acaso Do Destino é Que A Câmara de Tavira É Chuchalista. E a De Ourém Idem

Via Umbigo

———- Mensagem encaminhada ———-
De: Luís Sottomaior Braga
Data: 4 de novembro de 2010 22:32
Assunto: Critérios habilitacionais para concurso para Dirigente
Para: provedor@provedor-jus.pt

Ex.mo Senhor Provedor de Justiça,
Por este meio, e tendo a percepção nítida de que não terei outro de fazer valer o interesse público que vejo ser flagrantemente prejudicado, na situação de que o caso que narrarei é sintoma, e cujos contornos de prática generalizada me prejudicam no presente e previsivelmente no futuro, apresento queixa junto de V.Exa. sobre o seguinte:

1. A Câmara Municipal de Tavira decidiu realizar um concurso para seleccionar um dirigente para os seus serviços de acção social;

2. Tomei conhecimento do referido concurso pela Bolsa de Emprego Público e anexo cópia do conteúdo desse anúncio;

3. Ora, a Câmara Municipal de Tavira considera que, para o exercício de funções de dirigente na área de acção social, a habilitação exclusiva deverá ser o curso de Ciências Religiosas;

4. Antes da legislação vigente estes cargos eram providos por nomeação;

5. A legislação presente obriga a concurso geral e aberto à mobilidade de outros serviços, visando, e bem, a introdução de entropia no sistema evitando a sua politização, a endogamia nas selecções e promovendo uma administração independente do poder político.

6. O sistema visa reconhecer o mérito e ainda promover a mobilidade dentro da administração. Assim, por muito que os decisores políticos achem que querem continuar a trabalhar com os mesmos que conhecem e no passado nomearam, o legislador tentou montar um sistema em que tenham de escolher os mais habilitados ainda que desconhecidos.

7. Daí que a introdução de concursos tenha sido acompanhada de medidas de transparência e divulgação que visam que qualquer funcionário a eles tenha acesso, sabendo da sua existência.

8. Assim muito me espantou e, lamento dizê-lo, a interpretação do caso só pode ser a existência de um lapso (porque, a ser verdade e deliberado, traduz uma situação lamentável de fuga ao princípio do concurso geral) o teor do item habilitações do concurso;

9. Confesso que me transcende porque é que o signatário, licenciado em História com habilitação profissional para a docência, com 3 pós-graduações em gestão (entre eles o CADAP, que é habilitação preferencial para funções dirigentes públicas) e 5 anos de experiência em gestão pública e 16 na docência não pode ser oponente a esse concurso e a ele só podem aceder licenciados em ciências religiosas;

10. Em muitos serviços está a ser usado o recurso da restrição absurda das habilitações para limitar as possibilidades de concurso;

11. Creio que o caso de Tavira é o mais escandaloso que encontrei em vários meses de análise desta situação;

12. É claramente violador do direito de acesso igualitário a funções públicas determinar que para uma função para que haveria tantos habilitados no universo da função pública (e até fora dela) se restrinja como habilitação uma licenciatura cujo objecto até tem pouco a ver com a realidade a gerir;

13. Esta limitação tem de ser fundamentada em lei ou opção de gestão com alguma ratio que infelizmente não se descortina (nada na descrição de funções do artigo 16º referido no anúncio indica que as ciências religiosas confiram especial habilitação exclusiva para a função). A administração pública está cheia de leais e competentes servidores, não habilitados dessa forma, que por essa abstrusa limitação ficam excluídos de aceder à condição de dirigentes.

14. Sem caricaturar ou tentar ofender sensibilidades religiosas, que muito se respeitam, a verdade é que neste caso o signatário foi prejudicado pela sua opção de agnóstico que não o motivou para o curso que a Câmara de Tavira considera tão essencial para tarefas de gestão.

15. Não quero acreditar que, por esta via, se possa, por exemplo, tentar que alguém portador da habilitação em causa, que reúna os restantes requisitos, seja o único seleccionável e possamos estar em presença de um concurso ad hominem, o que a existir estaria até sobre a alçada da acção penal pelo evidente favorecimento. Creio, contudo, que às tantas se tratou de um lapso: o que a Câmara pretendia dizer era Ciências Sociais (o que incluiria as ciências religiosas mas não excluiria ninguém com habilitação próxima ao âmbito de acção, violando direitos, que julgo terem protecção constitucional).

16. Mas como conheço outros casos semelhantes solicito a intervenção de V.Exa para o que me permito sugerir uma linha de acção que inclua a consulta à BEP onde existem outros casos do mesmo tipo (por exemplo, e só para dar um em que o signatário poderia ter interesse em concorrer, a Câmara de Ourém que considera que para se ser chefe de divisão de educação é preciso ser obrigatoriamente licenciado em português-francês….).
Certo de que intervenção de V.Exa. será célere e eficaz como é habitual na defesa intransigente dos valores constitucionais de igualdade e interesse público apresento
Os melhores cumprimentos,
Luís Sottomaior Braga

Bácoros

Reitor

Mas, Haverá Alguém Com Cinco Dedos De Testa Que Empreste Dinheiro a Este Compadre?


Não são os mercados financeiros que nos empurram para o abismo.

Reitor

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Aposto Que Estes Vão Ganhar Mais

O Conselho de Ministros de 3 de Novembro alterou o Decreto-Lei que regula os apoios do Estado ao ensino particular e cooperativo... Foi, ainda, aprovado um diploma que altera o suplemento remuneratório por cargos de direcção em escolas ou agrupamentos, com o objectivo de distinguir claramente o maior ou menor grau de exigência no exercício de funções de gestão, aferida pela população escolar.


Reitor

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Besame mucho

Sócrates elogia Ferreira Leite e diz que "finalmente" foi ouvido

Que queridos...

Reitor

Vocês Não Sabem A Quantas Andam. Entendam-se!

A DGRHE em 29 de Outubro de 2010

Contudo, importa destacar que o tempo de serviço docente remanescente prestado num anterior escalão da carreira docente não pode ser “transportado” para efeitos de progressão num novo escalão, uma vez que o que está em causa é meramente a progressão entre dois escalões já da nova estrutura da carreira docente.


A DGRHE em 23 de Setembro de 2009

"Observação: Nos casos indicados em 2 e 3, deve ter-se em consideração, na próxima progressão, o tempo remanescente que os docentes possuíam aquando do ingresso no 3.º escalão, ou seja o tempo que vai além dos 4 anos actualmente exigidos para o 2.º escalão. O mesmo raciocínio pode ser aplicado a docentes que nas mesmas datas se encontravam posicionados nos 1.º e 3.º escalões."

A DREN em Novembro de 2009

"Exemplo: Docente que, em 01-10-2009, se encontra no 2º escalão da categoria de professor, índice 188, com 4 anos 200 dias de serviço contados neste escalão para efeitos de progressão na carreira. Caso o docente tenha obtido na avaliação de desempenho referente ao ciclo de avaliação de 2007-2009, a menção qualitativa mínima de Bom e que a última avaliação de desempenho efectuada nos termos do Decreto Regulamentar n.º 11/98, de 15 de Maio, tenha sido igual ou superior a Satisfaz, transita, em 01-10-2009, para o 3º escalão, da categoria de professor, índice 205, com 200 dias de serviço contados neste escalão para efeitos de progressão na carreira, efeitos remuneratórios a 01-11-2009. Note-se que esta transição só pode ocorrer após o resultado da avaliação correspondente ao biénio 2007-2009, reportando-se, no entanto, a 01-10-2009."



Ler tudo no Ad Duo

Reitor

Triste Notícia



Mais uma política antinatalista de mister socas. A juntar a esta, a esta , a esta , a esta e a esta.
Por aqui me fico.

Reitor

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Poste Dedicado Aos Professores e Professoras Que Têm De Devolver A Massa

Reitor

Educação Sexual No Pavilhão do Conhecimento

Informações úteis


"Sexo...e então?!"

Até dia 28 de agosto de 2011

Pavilhão do Conhecimento - Ciência Viva
Alameda dos Oceanos, Lisboa

Horário
Terça a sexta-feira: 10h às 18h
Fim de semana: 11h às 19h

Preçário
Criança: 4€
Adultos: 7€
Bilhete de família (2 adultos e nº ilimitado de crianças): 15€

Reitor

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Isto É Problemático, Apenas Se...

Roubo este título ao Paulo Guinote para abordar a mesma temática ...de outra perspectiva.
Li este poste do Ramiro e concordei de imediato com a sua perspectiva: os malandros do Governo preparam-se para esbulhar os professores, pretendendo a restituição de ordenados processados, alguns, há cinco anos. O que seria manifestamente ilegal pois, decorrendo um ano sobre a percepção de vencimentos, o Estado já não lhes pode pegar.
Li este poste do Paulo e concordei de imediato com a sua perspectiva: calma srs. Directores apressados que o que a DGRHE diz não é lei. A DGRHE está a intimidar todos por incapacidade de atingir uns poucos incumpridores.
Duas leituras pertinentes da mesma incompetência: fazem-se leis sobre leis, as segundas a contradizerem as primeiras e as terceiras a contradizerem as segundas e, dada a dificuldade de as entender, criam-se direcções gerais para as interpretar.
Mas há uma terceira leitura que pode tornar isto problemático: E se em vez de poucos casos são muitos? E se houve muitos directores a fazer progredir os amigos? Bastaria que cada director fechasse os olhos a duas progressões rápidas para serem logo mais de dois mil amigos a progredir...
Podem começar a investigar pela Escola Secundária de Grândola onde o Director Geral, Mário Pereira, exerceu funções de Presidente do Conselho Executivo.
Realmente, pode ser problemático...
Reitor

Subscrevo e Aplaudo Isto

Há 15 anos que Portugal é desgovernado por um partido que mostrou ser o mais corrupto, incompetente e sem vergonha desde pelo menos 1926. Os dois anos e meio de interregno barrosista e santanista foram um curto episódio dinamitado pelo socialista Jorge Sampaio, o tal que disse que "há mais vida para além do défice" e pôs fim a um governo de maioria absoluta através de um golpe de estado constitucional encenado com o apoio de toda a esquerda.

Ler tudo no ProfBlog

Reitor