quarta-feira, 30 de junho de 2010

Mais Uma Factura Para Pagarmos Todos

"A Comissão acredita que a ‘golden share' é incompatível com a legislação europeia por constituir uma restrição injustificada na livre circulação de capital", lê-se num ‘statement' da Comissão Europeia.
"Ao não abdicar da ‘golden share' na Portugal Telecom, o governo português falhou no cumprimento das suas obrigações em termos de livre circulação de capital", acrescenta.

O presidente do BES, Ricardo Salgado, afirmou o banco votou favoravelmente a proposta espanhola de compra da fatia da PT na Vivo, para assegurar a independência da operadora portuguesa.


O presidente do BES recordou a participação da Telefónica ao lado da Sonaecom na OPA lançada sobre a PT há quatro anos, mas sublinhou que a proposta apresentada na terça feira à noite, elevando a oferta para 7,15 mil milhões de euros, corresponde "a 90 por cento da capitalização bolsista da PT na atualidade".

PT/Telefónica: "A parvoíce colonial ainda não morreu" em Portugal, diz o Finantial Times

Reitor

Grande Peta

Animais


Provedora da Casa Pia diz que alunos estão "mais seguros" contra abusos


Mas alguém neste país pode acreditar que as crianças e jovens da Casa Pia estejam protegidos contra abusos estando à guarda de uma Provedora socialista?

O afastamento da Catalina Pestana pelos socialistas e a sua substituição pela Madeira esteve para o caso da pedofilia da Casa Pia como a colocação do senhorvara na administração dos maiores bancos portugueses. Não foi para proteger o nosso dinheiro, pois não?

A afirmação da Provedora seria cómica se o caso não fosse trágico. Daqueles que deviam ser lavados com sangue. Daqueles que envergonham os portugueses desde Afonso Henriques e que envergonharão os nossos filhos e netos, os filhos e netos deles por várias gerações. Para sempre.

Suínos

Reitor

terça-feira, 29 de junho de 2010

Mas... Era Preciso um Estudo para se Chegar a Esta Conclusão?

Ontem no diário da IOL:

«A crença na relação entre nível de escolarização e possibilidade de mobilidade social está cada vez mais fragilizada e a incerteza parece ser uma marca estrutural da sociedade portuguesa, concluiu o estudo «Necessidades em Portugal: Tradição e Tendências Emergentes»


Em 04/02/2007 no Educação S.A.:

«...para mim a mais importante: é o desinvestimento e a desvalorização social e económica, com que as famílias e a sociedade, acolitadas por todos os discursos e práticas dos governos do pós 25 de Abril, presentearam a educação e a escola.
O discurso depois do 25 de Abril deixou de estar centrado na escola e na importância do sucesso escolar para o futuro de qualquer jovem, para se centrar nos caminhos, quiça mais fáceis, da dependência, da subserviência e do subsídio
»

Todos começamos a perceber que o futuro e o sucesso pessoal dependiam muito mais do “amigo”, da “cunha” e do “conhecimento” do que do mérito e do esforço pessoal. Veja-se, a este respeito e só para falar da função pública, os milhares de funcionários públicos analfabetos e semianalfabetos que se empregam em todos os sectores públicos, com especialíssimo relevo para as autarquias.
... acabaram os exames, os quadros de honra e os chumbos. Enfim, agora até se entra na universidade sem o 12º ano e, em alguns casos, como veio noticiado, basta o 9º ano.
Por isso, qual a diferença entre um licenciado a trabalhar nas caixas do Modelo e um licenciado na Católica?
Qual a diferença entre um licenciado com o 11º ano mais um diploma RVCC e um licenciado de Coimbra?
Qual a diferença entre um licenciado com “habilitações a mais” para o lugar de administrativo na Câmara Municipal e o filho do Presidente da Junta que tinha o 11º ano incompleto e ficou com o lugar?
É a diferença da desvalorização: estudar para quê?
Foi esta desvalorização contínua da formação escolar que postergou a Educação e nos colocou no desonroso lugar que ocupamos hoje entre os nossos parceiros europeus.

Descubra as diferenças...

Reitor

"A Ideologia da Amalgama"

Ontem, num certeiro texto, o Paulo Guinote lembrou-nos de duas coisinhas simples:
- Uma delas, de cunho eminentemente pedagógico, é a velha questão dos trabalhos de grupo que, sempre que convém, muitos esquecem: lembra o Paulo que não há trabalho de grupo sem a "confluência" activa e consciente dos trabalhos individuais. Nem mais.
- Outra coisinha simples, de cunho eminentemente político e da qual retirei o título deste poste é a "ideologia da amalgama" que preside às últimas medidas economicistas do M.E.: juntar, amagalmar, indiferenciar, distanciar, despersonalizar, aculturar, numa frase: piorar para vender ao desbarato.
Os mega -agrupamentos são uma ingenharia educativa resultante dessa amalgama ideológica que defende a autonomia das escolas ao mesmo tempo que as indiferencia e uniformiza em mega-agrupamentos.
A mesma ingenharia que diz defender a escola pública, mas que lhe retira a capacidade de competir com a escola privada, precisamente onde a competição é possível: na diferença de projectos, na valorização da idiossincrasia e da cultura da escola, no reforço da relação com a comunidade, no sentimento subjectivo de segurança que só as "escolas de proximidade" podem oferecer, enfim, não haver quem lhes amagalme as pinhas...

Mas esta ideologia da amalgama está na raíz do Estado Socialista. É esta amalgama ideológica que justifica a inevitabilidade dos serviços estatais de educação. Mais rigoroso: só através da ideologia da amalgama podemos consentir (e nos podem obrigar) que seja o poderoso Estado a tomar conta de nós,
- escolhendo aqueles que hão-de educar os nossos filhos,
- colocando boys partidários a controlar os nossos juros bancários, para ver se merecemos ou não o subsídio, a mama estatal;
- controlando os nossos movimentos através de chips (que por agora ainda não são colocados nas nossas orelhas, mas lá chegará o dia...) vendidos por funcionários partidários que comem à mesa do orçamento;
- dando-nos (obrigando-nos a ter) um médico de família (sem possibilidade de escolhermos) que nos conduz e nos trata sempre ...no seu consultório privado.

Reitor

domingo, 27 de junho de 2010

Patriotas

No Expresso (furtada ao General)

«Os professores preferem este sistema, que dá maior segurança a todos: são todos iguais, nenhum é melhor do que o outro nem nenhum manda em ninguém»

«Muito boa tarde, senhor Dr. Oliveira Salazar. Em primeiro lugar quero agradecer-lhe a sua disponibilidade para nos conceder esta entrevista exclusiva, depois de ter recebido o prémio de Grande Português de Sempre»

E assim se rematam duas importantes entrevistas de dois ilustres portugueses, cujo traço comum é pensarem (um deles já não pensa. Arrefeceu.) que a Pátria lhes está grata pelas serviços prestados.
Reitor

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Sendeiros

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Da esquerda para a direita, de cima para baixo: SEE Trocado Mata, DREC Helena Libório, DREALG Luís Correia, DREN António Leite, DRELVT J.J. Leitão e DREALENT José Verdasca, O poeta da planície

Os seis patetas-alegres que encimam estas linhas andaram nos últimos dias pelo país a vender uma boa-nova: as escolas com menos de 21 alunos iam fechar e as escolas e agrupamentos actuais iam "verticalizar" para receber todos os alunos desde o pré até ao 12º ano.

Entraram como leões atrás de lustroso naco de carne. Neste caso, para parecer bem aos olhos do ingº sanitário. Mal o conselho de ministros expeliu uma resolução, estes sendeiros avançaram a todo o gás. Resolutamente. Sem olhar para trás, sem conversar com as escolas nem com as câmaras. Apenas com um credo na boca. Ou melhor, dois: a melhoria dos resultados escolares e o bem-estar dos alunos.
Agora que estão a levar na tromba de todos os lados, parece que já não é bem assim: já não encerram todas as escolas com menos de 21 alunos e já não é urgente verticalizar. Depois de alguma precipitação, já se fala em analisar caso a caso...

Entraram como leões, evangelizaram alguns Presidentes de Câmara com pouco que fazer, e também alguns directores apressados e, ao fim de 15 dias, parece que estão a recuar em toda a linha.

Sendeiros

Reitor

terça-feira, 22 de junho de 2010

É Massa a Mais Para Uma Confederação de Encarregados de Educação

As verbas que levantou das contas da CONFAP atingiram um montante global de 112 735,58 euros, apropriando-se também da quantia de 19 242,68 euros que fora creditada a favor da instituição

Reitor

O Mata Não Tem Dados E Os Números Que Apresenta São Falsos

O Octávio Gonçalves bate na mouche num excelente poste:

«O Governo não dispõe dos estudos que sustentem os ganhos económicos inerentes ao encerramento de escolas»

Desde que o Valter " Excesso de Faltas" Lemos passou pelo Ministério da Educação vale tudo, inclusive apresentar dados falseados para pintar a realidade conforme os interesses governativos. Não é de estranhar, portanto, que os números do desemprego tenham melhorado imenso desde que boy foi para a secretaria de estado do Ministério do Trabalho. A intrujice está-lhe no sangue.
Mas, o valter deixou a semente no ME. Trocado da Mata ficou-lhe com os genes. Por isso é que o artista vem apresentar como fundamento pedagógico para o encerramento das escolas com menos de 21 alunos os maus resultados escolares dos alunos.
É falso que as escolas com menor número de alunos tenham piores resultados.
É falso que estejam a encerrar, apenas, as escolas que tenham menos de 21 alunos.
Há uma regra de ouro que os cidadãos portugueses devem seguir sempre:
Nunca se pode confiar num Governo presidido por um Primeiro-Ministro mentiroso.
O mais certo é os estudos serem falseados, os números martelados e as conclusões arranjadas.
Reitor

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Corram Com o Adalmiro Antes Que Ele Corra Convosco

Com a lei do casamento gay, Portugal entrou em declínio e começou a a ficar invertido. Ligeiramente.
A melhor prova está nas declarações do Dr. Adalmiro que preside à associação de directores das escolas, a ANDAEP.
Diz o moço que

a associação até "concorda com o princípio" de reunir os vários ciclos de escolaridade num agrupamento, tendo em conta o alargamento da escolaridade obrigatória para 12 anos.

O morcão não perceberá que ao defender a supressão de escolas pela concentração dos ciclos de escolaridade num único agrupamento, com apenas um único director, está a suprimir sócios?
Perceber percebe, mas a função do Dr. Adalmiro não é propriamente defender os interesses da sua associação. É antes dizer sim ao Governo.
E, se concorda com a reunião dos vários ciclos num único agrupamento, porque se fica pela escolaridade obrigatória? Porque não se reúne tudo nas universidades e institutos?
E porque não chamar à "reunião" as escolas públicas de ensino artístico e especializado, cirurgicamente afastadas da resolução do Governo?

Acorde stôr! O que o Governo quer é passar tudo para as autarquias.
Já lá está o 1º ciclo, agora vai o resto. Fica mais barato.
Ah! Mais uma coisa, stôr: não adianta nada lançar o barro à parede antecipando que vão ser os directores das secundárias a presidir às CAP (o stôr é director de uma secundária, mas não diz isto por interesse pessoal, nem pensar...). Veja lá se são os directores das escolas que têm mais alunos que são os nomeados e o doutor fica a vê-los passar. Era bem feito, não?

Reitor

domingo, 20 de junho de 2010

Agora Que Já Passou a Saramaguite Aguda

Tavez seja o momento de dizer:
- Lamento ver na TV um funeral onde umas curtas centenas de pessoas batiam palmas!! ao defunto Saramago (Deus o tenha) enquanto vituperavam o Presidente da República, lançavam hossanas ao Partido Comunista Português, confessavam não terem lido um livro de Saramago e furtavam os cravos vermelhos que se encontravam no carro fúnebre .

- Vi, com muito orgulho, que o Presidente da República do meu país não se deu à baixeza de participar pessoalmente no funeral de um homem - notável, é certo - que, por mais de uma vez afirmou em público: "Não cumprimento Cavaco Silva”.
- Que não me admirei de ver tão pouca gente no funeral de Saramago - o único nobel da literatura portuguesa e, indiscutivelmente, um escritor de grande craveira - pois, afinal, o homem dizia mal de tudo e de todos; esteve anos de costas voltadas para a aldeia que o viu nascer e zangado com o povo; dizia mal de todas as autoridades; queria que Portugal fosse anexado à Espanha; viva em Espanha porque não gostava dos portugueses e, muito menos dos seus líderes políticos e, ainda por cima, resolveu à última da hora deixar cá as suas cinzas! Como quem diz: - os espanhóis ficaram com a minha casa, os meus bens e a minha solidariedade, os portugueses podem tratar das minhas cinzas...
Reitor

Há Coisas Bem Piores Que Cair do Quinto Andar, Partir as Duas Pernas, os Dois Braços e Ficar Seis Meses de Molho Numa Enfermaria!


«O facto de as pessoas se apresentarem e serem reconhecidas como mulheres e irem a uma entrevista de emprego e terem um BI com um nome de homem» é a razão da sua discriminação.


Discriminação? Livra!

Reitor

sábado, 19 de junho de 2010

Bibó Pacheco!

Sim, houve participação governamental (em particular com origem no primeiro-ministro e executada por quadros do PS colocados em posições cimeiras em empresas em que o Estado tem qualquer forma de participação directa ou indirecta) numa tentativa de, em ano eleitoral, controlar vários órgãos de comunicação social, nomeadamente a TVI", lê-se no texto em resposta à primeira pergunta.

A resposta à segunda também é pela positiva: "Sim, o primeiro-ministro sabia, foi informado pessoalmente do que se passava e, por via indirecta, conhecemos ndicações suas sobre o modo como os executantes deviam proceder. E, por isso, mentiu ao Parlamento. Ele não queria ter a fama (de controlar a comunicação social), sem ter o proveito (de a controlar de facto) e procedeu e permitiu que procedessem em consequência, conforme as suas intenções publicamente anunciadas no congresso do PS

A ler aqui

Reitor

Suinicultura

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Foto que safou Pedroso alterada
Inspector da PJ garante que rapazes identificaram socialista em imagem nítida – e não numa foto escurecida que entretanto foi parar ao processo.

Reitor

Quanto Tempo Faltará Para o Nosso 25 de Abril?

Estado dá rendimento mínimo aos reclusos
Recebem 96 euros por cada membro do agregado familiar.
Traficante tem direito a 400 euros.

Apoios sociais vão acabar para famílias com mais de 100 mil euros em dinheiro e acções

Escândalo!
Crime!
Opressão!

Reitor

sexta-feira, 18 de junho de 2010

"A DREN rege-se por normas de escrupuloso respeito pelo bom uso dos bens públicos"


O Director Regional do Norte, António Leite, que se manteve durante 4 longos e penosos anos escondido atrás das saias da Margarida "Popota" Moreira sem tugir nem mugir, sempre na mama, aproveitou o fim dos saldos para que nomear equipas para fazerem o mesmo serviço que é feito pelos serviços orgânicos da DREN.
E ainda se gaba de proteger o interesse público.
Só se for o dos chuchalistas, claro.

p. 33 do "SOL"

Reitor

Crime Atrás de Crime

Estado está a apoiar socialmente (com €urinhos) famílias com mais de 100 mil euros
em dinheiro e acções de empresas

Paulo Pedroso quer indemnização do Estado. E pode ser que o Ministro da Justiça, o camarada Alberto Martins, cometa a indecência de lhe pagar



Reitor

domingo, 13 de junho de 2010

Entraste Como Um Leão

A bem do rigor, entraste tão mansinho que, desde Outubro de 2009, ninguém te punha os olhos em cima. Havia quem alvitrasse estavas a ter aulas de política educativa, outros que estavas entretido a cuidar da vidinha... Vemos agora que não.
Estavas a preparar uma entrada de leão. De rugir mesmo.
Fizeste umas contas com base nos dados estatísticos das escolas, viste que era possível poupar nos professores se fechasses muitas escolas - quer por encerramento quer por fusão - e foste dar a boa nova ao mentiroso.
O mentiroso nem sequer sonha em cumprir as leis que faz e tu nem sonhas que, para além da DGDIDC, do GEPE, da DRELVT, da DREN e de toda a sorte de mesas onde te tens banqueteado e onde milhares de portugueses de 1ª - pensando que estão a "dirigir" a Educação - trincham o O.E., deixando umas migalhas à maioria; nem sonhas dizia eu, que existem outras instituições e pessoas com interesses educativos diferentes dos do Governo: os municípios, os conselhos municipais de educação, enfim, os portugueses em geral.

Ministério da Educação "vai ter de recuar" no fecho das escolas
Decisão viola cartas educativas que foram pedidas, subsidiadas e aprovadas pelo Governo

Pode ser que acordes mais cedo que tarde.

Entraste a rugir, vê lá como sais!

Reitor

Nem Tudo Está Perdido

Escolas proíbem roupas curtas e decotadas

Ainda há escolas que nos dão alguma esperança no futuro.

Reitor

Bom Dia

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E bom Domingo

Reitor

sábado, 12 de junho de 2010

A Marca Da Indecência

  • A primeira marca do filho da puta é o cabelo ralo. Fabián Minguela tem o cabelo desordenado e escasso. - E de que cor? - Depende dos dias. (p.15)
  • A segunda marca do filho da puta é a testa aguçada: vês a de Fabián Minguela?, bom, pois é uma coisa assim. (p.21)
  • A terceira marca do filho da puta é a cara pálida, como os mortos?, sim, ou como Fabián Minguela. (p.34)
  • A quarta marca do filho da puta é a barba mal semeada, Fabián Minguela é efemindado e suspiroso. (p.41)
  • A quinta marca do filho da puta está nas mãos, que são moles, húmidas e frias, Fabián Minguela tem as mãos como lesmas. (p.49)
  • A sexta marca do filho da puta é o olhar fugidio, Fabián Minguela não olha a direito nem na escuridão. (p.50)

Mazurca para dois Mortos”, Camilo José Cela, Difel

Diz-me quem sabe que este mail da DGRHE é tudo menos inocente. Que tem todas as marcas da indecência.
A história é simples e faz todo o sentido. Comecemos pelo princípio:
Com a discussão em tribunal sobre a ADD e o concurso de professores, o ME percebeu com alguma profundidade que uma das mais aberrantes situações de desigualdade gerada pela ADD era da sua própria responsabilidade e da interpretação que havia dado à forma como se calculava a classificação de cada professor avaliado.
A DGRHE, para ultrapassar uma das últimas fases em que o processo de avaliação iria entrar em colapso - o apuramento das classificações - criou uma ferramenta electrónica a utilizar pelos conselhos executivos para avaliarem os professores.
Até aqui, nada a apontar.
Acontece que a dita aplicação arredondava as notas dadas aos professores, fazendo com que, quem tivesse 7,5 passasse a 8 e desde logo a Muito Bom. Muitas escolas perceberam esta asneira e continuaram a utilizar as normas legais de classificação dos professores de modo que que um professor só obteria Muito Bom se, efectivamente, obtivesse 8 ou mais pontos. Ou seja, aos professores que alcançaram apenas 7,5 pontos foi atribuído um BOM. A utilização da aplicação não era obrigatória.
O M.E. para fugir à sentença de desigualdade que seria proferida pelo tribunal emitiu esta nota, tornando, agora, obrigatória uma aplicação que era facultativa:

Para que não existam dúvidas sobre a igualdade de tratamento dos candidatos, o ME adoptou as medidas necessárias para que todas as escolas utilizem a aplicação informática disponibilizada pela Direcção Geral dos Recursos Humanos da Educação (DGRHE) no apuramento das classificações dos docentes, assim eliminando qualquer dúvida quanto às classificações. As menções qualitativas não serão alteradas por este procedimento.

Em simultâneo mandou o mordomo defecar internamente, digo, mandou o mordomo despachar internamente, dando um dia (uma noite) às escolas para lançarem na aplicação as classificações de cada professor avaliado em 2009.
A indecência não está apenas em universalizar uma aplicação que faz cálculos errados (a matemática é safada: ao colocarem as classificações que estão em papel na aplicação do M.E., sem alterar a menção qualitativa, os PCEs vão ter de aldrabar as classificações atribuídas em cada item de avaliação de forma a que o arredondamento electrónico resulte numa classificção final igual às das fichas em papel).
A indecência está também no facto de o dito despacho interno não ter sido dirigido a todas as escolas mas apenas àquelas que não tinham utilizado a aplicação.
É isso mesmo que estão a pensar.
Como pode saber a DGRHE quais as escolas que utilizaram as fichas da aplicação e as que utilizaram as fichas em papel?
Esta é a questão a que devem responder.
Todos nos lembrámos de a DGRHE , na altura de maior contestação à avaliação, ter jurado a pés juntos que a aplicação era segura e mantinha o anonimato da avaliação. Os dados não ficavam registados centralmente, mas sim gravados nos PCs das escolas que utilizassem a aplicação para preencher as fichas de avaliação (tal como os OIs que os professores lançassem na aplicação também ficariam guardados apenas nos seus PCs pessoais, percebem?).
Se assim era, como é que a DGRHE sabe quais foram as escolas que utilizaram a aplicação para avaliar os professores?

Reitor

sexta-feira, 11 de junho de 2010

A Quem Interessa a Extinção das Escolas Primárias e os Mega-Agrupamentos

Penso que será nas respostas a esta pergunta que se encontrarão os responsáveis por mais um crime contra a pátria.

A quem interessa o encerramento de escolas primárias e a constituição de mega (e giga, segundo se diz) agrupamentos escolares?

O povo não é interessado.
Pelo que vemos e lemos nos órgãos de comunicação social, às populações não interessa nem uma coisa nem outra: nem lhes sinteressa que os filhos pecorram dezenas de quilómetros por dia para irem à escola, nem lhe interesssa que os filhos frequentem uma maravilhosa escola com milhares de alunos e milhares de problemas. Todos preferem a proximidade de uma escola, todos preferem a calma e a paz de uma escola pequena ou média.


Nem os professores, nem os funcionários.

Todos percebem que a uma extinção ou fusão de de escolas há-de corresponder um decréscimo das necessidades de pessoal docente e não docente: pura e simplesmente, os professores e os funcionáriosm perderão os lugares que hoje ocupam.

Aos alunos também não interessa tal coisa.
Os alunos que frequentam as escolas que agora se querem encerrar ou agregar podem ter acesso e dispor de todas as boas condições existentes nos novos centros escolares: podem dispor de quadros intereactivos, de computadores e de todas as modernidades introduzidas por este Governo, entregando as encomendas às empresas amigas, digo, às empresas sem concurso. Que ganham os alunos em se deslocar 30 km para as escolas modernas? Ganharão cansaço e, mais cedo que o costume, o epíteto e o estigma de provincianos e aldeões.

Nem interessará aos directores das actuais escolas.
Porque, pura e simplesmente, deixarão de o ser.

Só pode interessar ao Governo
Os governantes pensam - e pensam mal - que o encerramento de escolas e a junção de várias escolas numa só reduzirá os custos com a educação. Como se enganam. Já deviam ter aprendido que as revoluções só trazem mais despesas. Esta trará custos sociais: mais indisciplina, mais conflitualdiade, maior criminalidade, maior desenraizamento, maior afastamento da família, desertificação do interior.

Também interessa aos autarcas.
Especialmente aos asnos que vão na cantiga do Governo e aos lambões da parvónia que, para justificarem a existência do próprio concelho como tal, querem mais poderes, mais atribuições, mais pessoal para gerir.


Pronto, já sabemos a quem apontar a artilharia.
Reitor

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Porque São Agredidos Professores, Alunos e Funcionários Nas Escolas Portuguesas?


Num poste relativo à agressão de uma professora pela mãe de uma aluna, o Ramiro coloca a seguinte questão:

O que se passa na cabeça de uma mãe para agredir uma professora que apanha uma aluna a copiar, anula o teste e dá nova oportunidade à aluna?


No CM já surge a resposta: A agressão aconteceu "porque a professora apanhou uma aluna a copiar".

Estava eu reflectir sobre este crime contra pessoas e contra o Estado, quando me ocorreu expressar a minha indignação e solidariedade à escola e ao (à) seu (sua)Director (a), enviando um e-mail para esse efeito.

Fui à página da Escola Afonso III, que afinal é um agrupamento de escolas, procurar o nome e os contactos do (a) Director (a) e ...nada.

Procura em cima, de lado e por baixo e...nada.

Não há director, não há directora, não há Conselho Directivo nem Executivo, nada. Não há quem dirija, não há quem administre esta escola.

Uma escola sem director (a) é uma escola sem responsáveis.

Não se saber quem são os responsáveis por uma organização, é o mesmo que não existirem responsáveis.

A boa resposta à questão do Ramiro não é a que foi dada pelo CM - porque a professora apanhou a aluna a copiar.

Não. A resposta correcta à questão: porque é que a mãe bateu na professora?

É esta: Porque a Escola Afonso III não tem nenhum responsável que a dirija.

Se a escola tivesse alguém que a dirigisse e a população o soubesse e o (a) respeitasse, dificilmente aconteceria um crime destes.


Reitor

terça-feira, 8 de junho de 2010

Shiu! Tá Calado Que É Segredo.


Reitor

Ontem, No "PÚBLICO", Dois Acontecimentos

Quatro páginas, quatro, com dois assuntos importantíssimos para Portugal e os portugueses:
- 2 páginas onde se discorre sobre o casamento gay, no caso, de duas lésbicas. Cumpriu-se o sonho das senhoras numa cerimónia testemunhada pelas filhas, por dezenas de jornalistas e de um sócio dos L.G.B.Transgénicos que até levou a bandeirinha.
- 2 páginas com uma entrevista de um importante socialista, injustamente acusado na praça pública de pedófilo. Pedroso discorre sobre o socialismo o Partido Socialista. Curiosamente, nesta entrevista, nem uma única perguntinha sobre o caso da pedofila na Casa Pia. Os jornalistas portugueses são como o povo: tolerantes.
São 4 páginas de dourada História de Portugal de que aconselho a leitura.

Reitor

Bom Dia

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Reitor

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Os Teus Olhos Não Mentem: Acumulas Funções Sem Autorização

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Claro que acertei!

Reitor

Mais Uma Dúvida Chata A Juntar Ao Par Do Vizinho

O Paulo Guinote deixou duas dúvidas mas, como diz o ditado, não há duas sem três:

Será que o Governo vai ouvir o Conselho das Escolas sobre o encerramento das 500 escolas primárias e sobre os mega-agrupamentos?
É que o nº3 do art.º 2.º do Decreto-lei nº 32/2007 a isso obriga.

3—O CE deve ainda ser obrigatoriamente ouvido sobre tudo quanto diga respeito à reestruturação da rede pública de estabelecimentos de educação, sendo chamado a pronunciar-se, designadamente, sobre a sua criação, integração, modificação e extinção.

Aguardo ansiosamente o parecer do Conselho das Escolas (deve ser como as actas do acordo sindical... está a ser negociado).
Já agora, o CE havia de mostrar a todas as escolas e ao país os outros 2.500 pareceres que deu sobre o encerramento das 2.500 escolas de que tanto se gabam os nossos medíocres governantes.

Reitor

Bom Dia

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Reitor

domingo, 6 de junho de 2010

Retracção da Rede Escolar

Excelente o diagnóstico do Guinote:

Porque o que estamos a ter, excepto as caminhadas a pé, é mesmo um retrocesso para mais de cem anos atrás. Só que então a rede escolar estava em expansão e agora está em brutal retracção.

Reforço apenas uma ideia: para mim, a redução de custos com infraestruturas que está por trás do encerramento das escolas primárias e da concentração em mega-agrupamentos escolares é um objectivo secundário e não primário como vê o Paulo. Isto porque, a manutenção e funcionamento das escolas primárias já não compete ao Governo mas sim às autarquias.
Há dois grandes objectivos do Governo com estas medidas, e que nem a "sorrisos" consegue disfarçar. O primeiro é o da redução dos custos com o pessoal, leia-se com os professores e órgãos de gestão. É aqui que o Sócrates vai poupar no imediato, já a partir de Setembro. O segundo é um objectivo político: há que quebrar a força dos professores - reduzir-lhes o número, quebrar-lhes o orgulho, esmorecer a sua confiança, periclitar o seu estatuto reduzindo a sua segurança profissional. Isto é o que o sucrates quer verdaderiamente.


Reitor

Matéria Mais Que Suficiente Para Uma Aulinha De Formação Cívica

«Sócrates nunca sentirá que deve pedir desculpa, nem admitirá que se enganou: para ele o que corre mal é sempre efeito de conspiradores mal intencionados, como os “especuladores”, tudo o que corre bem é fruto da sua inspirada liderança. É também por isso que mente sem vergonha e nunca, ao longo da sua vida pública, e também da sua vida privada, se sentiu ou sentirá tolhido por qualquer escrúpulo ético. A sua relação doentia com todos os poderes que limitam o poder do executivo, desde os tribunais ao Parlamento, desde os jornalistas aos sindicalistas, é também filha de uma cultura política em que uns se têm por moralmente superiores, vendo todos os restantes como prisioneiros de interesses particulares. E o pior é que esta forma de estar na vida pública e na política é contagiosa»

José Manuel Fernandes no PÚBLICO e aqui: Onde Chega A Miséria Moral da Esquerda Jacobina Que Temos.

Reitor

"Cinco anos de casuística, bandalheira e propaganda"

Num brilhante poste, Octávio Gonçalves resume de forma eloquente e certeira a política educativa dos socialistas socráticos, ou socráticos socialistas.
Trancrevo-o:

Embora, desgraçadamente, a hora ainda não seja de balanço, uma vez que, como o discernimento e a coragem políticas não são virtudes lusitanas, Sócrates continua a desgovernar o país, não posso deixar de reagir ao disparate consubstanciado na afirmação do ministro dos Assuntos Parlamentares, de acordo com a qual "o ensino em Portugal viveu nos últimos anos uma revolução".
A rigor, o que o ensino viveu foi uma sequência de ataques do mais inconsistente, incompetente e atrevido de que há memória, desencadeando um clima insuportável de crispação e de conflitualidade que mais se assemelhou a uma "guerra" (foi assim que a ministra caída em combate a qualificou) do que, propriamente a uma "revolução". E com a intransigência e os equívocos das políticas educativas socráticas quem ficou a perder foram os professores, foram os alunos e foi o país, como a seguinte listagem de medidas fracassadas, que nem sequer é exaustiva, comprova:

- o flop do "Magalhães" (envolvido em polémicas e em obscuridades, com irrelevante penetração nos info-excluídos e com uma utilização não acompanhada e negligenciada, além de convertido em ridículo fetiche propagandístico) e do Plano Tecnológico da Educação (metas e objectivos incumpridos nos prazos previstos, sem avaliação, nem responsabilização);
- a avaliação dos professores constituiu a expressão mais impressiva do falhanço da governação de Sócrates, tendo passado de "desígnio nacional" para tema recalcado e tabu na mais recente retórica socrática. Sem salvaguarda da seriedade e da transparência do actual modelo de avaliação e sem que tenha ocorrido qualquer selecção ou processo de formação sérios de professores capacitados para avaliar a complexidade das componentes da docência dos seus pares (quantas vezes mais competentes e habilitados que os próprios avaliadores), o processo segue uma trajectória de farsa e de faz-de-conta;
- a imposição de um novo modelo de gestão, sem avaliação rigorosa da eficiência do anterior, veio alimentar prepotências, gerar perseguições e fenómenos de mobbing, mas, sobretudo, amputar a democraticidade nas escolas, as quais deveriam constituir, para as gerações futuras que formam, o exemplo vivo de funcionamento democrático, pois dificilmente alguém pode ensinar, de forma convincente, o contrário do que pratica ou daquilo a que se submete;
- a indisciplina e a violência banalizaram-se nas escolas, num clima de sobreprotecção e de impunidade dos prevaricadores;
- a pressão da tutela para o facilitismo ao serviço de uma estatística de propaganda;
- o desvio do trabalho dos professores com os alunos para tarefas burocráticas e inúteis;
- a desestabilização das escolas pela via do ataque gratuito à dignidade e à autoridade dos professores;
- o abandono do sistema por parte dos professores mais velhos, em clima de revolta e
de frustração;
- um Estatuto do Aluno que a prática escolar viria a ridicularizar;
- a quase infantilização do programa "Novas Oportunidades" que tudo certifica, mas muito pouco ou nada qualifica verdadeiramente, revelando-se um impressionante sorvedouro de dinheiros públicos;
- o desvario do encerramento cego de escolas, com o consequente desinvestimento na
interioridade e na ruralidade do país, em nome de um sucesso escolar ilusório e sem capacidade para compreender que os abruptos desenraizamentos familiares aos 5/6 anos de idade serão pagos pelas gerações futuras em termos de saúde mental;
- a existência de anos sem oferta de formação contínua por parte dos Centros de Formação;
- a divisão da carreira absurda e injusta que não serviu para nada, excepto para revoltar e instabilizar as escolas durante três penosos anos;
- as maiores greves e as maiores manifestações de sempre, num levantamento esmagador de toda uma classe que se mobilizou a si própria, a partir das salas dos professores para as ruas, os blogues e a comunicação social, como nunca se tinha visto em três décadas de democracia.
O pouco à vontade com que Sócrates visita escolas/agrupamentos (normalmente, ao fim-de-semana e nos períodos de férias) é bem revelador da inadequação da "revolução" empreendida.
De uma forma geral, os grandes dinamizadores do ensino, que são incontornavelmente os professores, não suportam Sócrates.
Que raio de "revolução" é essa que muito provavelmente custou a renovação da maioria absoluta ao PS e que indignou muitos, não mobilizou ninguém, degradou a imagem pública da anterior equipa ministerial até ao descrédito total e "amansou" a
ferocidade política de Sócrates?

Reitor

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Lambe-Botas Sem Pudor

A raridade de uma política levada até ao fim

Até ao Verão de 2011 serão encerradas as 900 escolas do primeiro ciclo do ensino básico, espalhadas pelo Norte e o Interior, com menos de 20 alunos. É o que resta, depois de já terem sido desactivadas 2500 escolas com menos de dez alunos, ao longo da legislatura anterior. Esta é uma medida que a OCDE vinha recomendando a Portugal há mais de uma década: escolas sem meios, sem professores diferenciados, sem alunos, sem estímulos por parte das comunidades locais, são - em qualquer parte da Europa - centros produtores de insucesso escolar e de desqualificação profissional futura. Na primeira leva, mais de 20 mil crianças ingressaram em centros escolares - uns mais modernos que outros, é certo! -, ainda que se tenham visto obrigados a maiores deslocações para ir estudar. Agora, serão mais 15 mil.

Se conjugarmos este programa com o investimento esforçado em curso, para criar 400 centros escolares, modernos e bem equipados, com todas as ferramentas tecnológicas e instalações próprias de uma escola do século XXI, a concluir até ao Verão de 2013, então poderemos afirmar que o compromisso político, até ao fim desta legislatura, se torna ainda mais decisivo. Do que se trata é de, pela primeira vez na sua história, o Estado providenciar condições a cada criança, em qualquer ponto do território nacional, para um ensino de qualidade, da infantil até ao fim do ensino secundário.

Nada disto tem sido possível sem o compromisso empenhado e decisivo das autarquias. Se tudo for bem feito, até ao fim, como planeado, sem hesitações e ziguezagues, Governo e poder local bem podem orgulhar-se de terem posto de pé o instrumento fundamental de qualificação e inclusão social das gerações futuras.

Só não se percebe bem, neste editorial do DN, qual o papel do povo no meio de tanto maná oferecido pelo Estado.
O DN exulta com o encerramento de 3400 escolas do 1º ciclo, por recomendação da OCDE?! Mas essa senhora também recomenda trabalho, competitividade, combate à corrupção, ao compadrio e ao lambe-botismo... Enfim, porque é que o director do DN não vem á liça clamar - seguindo as recomendações da OCDE - para que se trabalhe, para que se persigam e prendam os criminosos e para que se removam os governantes mentirosos? Porque não clama contra estes escândalos cometidos em nome e à custa do Estado:

Pós-graduados passaram à frente de jovens com mestrados e médias mais baixas entraram à frente de médias mais altas

Porque está ocupado na mama.

Mas, voltando às graças que este Governo oferece ao povinho...
Diz o mordomo: "Do que se trata é de, pela primeira vez na sua história, o Estado providenciar condições a cada criança, em qualquer ponto do território nacional, para um ensino de qualidade, da infantil até ao fim do ensino secundário"
Se assim é, porque será que o povo e muitos autarcas não compreendem esta boa acção do Estado e vão para a rua contestar? Se o estadinho português providência tanta coisa boa, um ensino de qualidade a cada criança em qualquer ponto do país, porque será que as crianças e os pais não querem a esmola?

E termina, o lambão, com uma socratinice: "...Governo e poder local bem podem orgulhar-se de terem posto de pé o instrumento fundamental de qualificação e inclusão social das gerações futuras"

Podem orgulhar-se é de serem autores do pior ataque que se fez nos últimos 30 anos à Escola Pública, ao equilíbrio regional e à democracia.

Reitor


quarta-feira, 2 de junho de 2010

Mais Um Crime

Governo vai encerrar 900 escolas, 500 já este ano

Ainda me lembro de ver alguns governantes a vangloriarem-se com o encerramento de escolas: O Valter "Excesso Grave de Faltas" Lemos, o Jorge "Sinistro" Pedreira, a Lurdes "Obstipada" Rodrigues e a Margarida "Popota" Moreira - ai que saudades - exultavam de alegria sempre que se referiam nas TVs e nos jornais aos milhares de escolas que tinham encerradado. Sim, sim, crimes cometidos com a conivência dos autarcas eleitos pelo povo.

Vem agora o Mata, o tal que nem sequer sabe dirigir-se ao Parlamento, que nem sequer sabe o nº de escolas básicas do país, dizer, ufano, que vai fechar mais umas centenas. Asno.

Em vez de lamentarem o encerramento de cada escola;
Em vez de se penitenciarem e flagelarem pelo facto de serem agentes desertificadores;
Em vez de se demitirem por não serem capazes de proteger e incentivar a natalidade, antes pelo contrário.

Estes políticos de ocasião, do mais fraco que há, exultam de alegria com o encerramento de escolas. E os f. da p. são tão asquerosos que ainda têm o desplante de argumentar que o encerramento de 900 escolas do ensino básico:

«...visa garantir a igualdade de oportunidades no acesso a espaços educativos de qualidade...»

Os que encerram escolas públicas são os mesmos que dizem defender a Escola Pública.
E, numa total inversão de valores, são os mesmos que promovem (e pagam com os nossos impostos) o aborto. E o casamento gay. São os mesmos que se dependuram no Estado. São mentirosos e ladrões de gravadores.
Não espero que a ANMP nem, muito menos, a CONFAP contestem o encerramento das 900 escolas. Estão todos entretidos a mamar.

Reitor

terça-feira, 1 de junho de 2010

Sendeiros

Photobucket


Ainda ontem o título era este:



Que sinistro teria ocorrido para esta mudança de direcção?
A história conta-se num ápice:
1 - O presidente do Conselho das Escolas, para fazer prova de vida pôs-se em bicos-de-pés a gritar: - Tenho aqui uma proposta, tenho uma proposta para apresentar ao governo.
2 - Como a proposta - a do secundário inferior e do secundário superior - ia em nome do Conselho, era necessário submete-la a aprovação deste órgão.
3 - Quando o presidente a apresentou para aprovação, os conselheiros "tiveram dúvidas", ou seja em linguagem decifrada, malharam fortemente no asno.
4 - Antes que a proposta fosse chumbada, salpicado o órgão e passado o atestado de morte ao azelha, os lúcidos conselheiros fizeram o favor de lhe dizerem para tirar a porcaria de cima da mesa, ao que o mordomo acedeu.

Pronto. Eis aqui a história de um dignificante processo de aconselhamento do Conselho das Escolas.

Reitor