«A crença na relação entre nível de escolarização e possibilidade de mobilidade social está cada vez mais fragilizada e a incerteza parece ser uma marca estrutural da sociedade portuguesa, concluiu o estudo «Necessidades em Portugal: Tradição e Tendências Emergentes»
Em 04/02/2007 no Educação S.A.:
Todos começamos a perceber que o futuro e o sucesso pessoal dependiam muito mais do “amigo”, da “cunha” e do “conhecimento” do que do mérito e do esforço pessoal. Veja-se, a este respeito e só para falar da função pública, os milhares de funcionários públicos analfabetos e semianalfabetos que se empregam em todos os sectores públicos, com especialíssimo relevo para as autarquias.
... acabaram os exames, os quadros de honra e os chumbos. Enfim, agora até se entra na universidade sem o 12º ano e, em alguns casos, como veio noticiado, basta o 9º ano.
Por isso, qual a diferença entre um licenciado a trabalhar nas caixas do Modelo e um licenciado na Católica?
Qual a diferença entre um licenciado com o 11º ano mais um diploma RVCC e um licenciado de Coimbra?
Qual a diferença entre um licenciado com “habilitações a mais” para o lugar de administrativo na Câmara Municipal e o filho do Presidente da Junta que tinha o 11º ano incompleto e ficou com o lugar?
É a diferença da desvalorização: estudar para quê?
Foi esta desvalorização contínua da formação escolar que postergou a Educação e nos colocou no desonroso lugar que ocupamos hoje entre os nossos parceiros europeus.
Descubra as diferenças...
Reitor
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