Ontem, num certeiro texto, o Paulo Guinote lembrou-nos de duas coisinhas simples:
- Uma delas, de cunho eminentemente pedagógico, é a velha questão dos trabalhos de grupo que, sempre que convém, muitos esquecem: lembra o Paulo que não há trabalho de grupo sem a "confluência" activa e consciente dos trabalhos individuais. Nem mais.
- Outra coisinha simples, de cunho eminentemente político e da qual retirei o título deste poste é a "ideologia da amalgama" que preside às últimas medidas economicistas do M.E.: juntar, amagalmar, indiferenciar, distanciar, despersonalizar, aculturar, numa frase: piorar para vender ao desbarato.
- Uma delas, de cunho eminentemente pedagógico, é a velha questão dos trabalhos de grupo que, sempre que convém, muitos esquecem: lembra o Paulo que não há trabalho de grupo sem a "confluência" activa e consciente dos trabalhos individuais. Nem mais.
- Outra coisinha simples, de cunho eminentemente político e da qual retirei o título deste poste é a "ideologia da amalgama" que preside às últimas medidas economicistas do M.E.: juntar, amagalmar, indiferenciar, distanciar, despersonalizar, aculturar, numa frase: piorar para vender ao desbarato.
Os mega -agrupamentos são uma ingenharia educativa resultante dessa amalgama ideológica que defende a autonomia das escolas ao mesmo tempo que as indiferencia e uniformiza em mega-agrupamentos.
A mesma ingenharia que diz defender a escola pública, mas que lhe retira a capacidade de competir com a escola privada, precisamente onde a competição é possível: na diferença de projectos, na valorização da idiossincrasia e da cultura da escola, no reforço da relação com a comunidade, no sentimento subjectivo de segurança que só as "escolas de proximidade" podem oferecer, enfim, não haver quem lhes amagalme as pinhas...
Mas esta ideologia da amalgama está na raíz do Estado Socialista. É esta amalgama ideológica que justifica a inevitabilidade dos serviços estatais de educação. Mais rigoroso: só através da ideologia da amalgama podemos consentir (e nos podem obrigar) que seja o poderoso Estado a tomar conta de nós,
- escolhendo aqueles que hão-de educar os nossos filhos,
Mas esta ideologia da amalgama está na raíz do Estado Socialista. É esta amalgama ideológica que justifica a inevitabilidade dos serviços estatais de educação. Mais rigoroso: só através da ideologia da amalgama podemos consentir (e nos podem obrigar) que seja o poderoso Estado a tomar conta de nós,
- escolhendo aqueles que hão-de educar os nossos filhos,
- colocando boys partidários a controlar os nossos juros bancários, para ver se merecemos ou não o subsídio, a mama estatal;
- controlando os nossos movimentos através de chips (que por agora ainda não são colocados nas nossas orelhas, mas lá chegará o dia...) vendidos por funcionários partidários que comem à mesa do orçamento;
- dando-nos (obrigando-nos a ter) um médico de família (sem possibilidade de escolhermos) que nos conduz e nos trata sempre ...no seu consultório privado.
- controlando os nossos movimentos através de chips (que por agora ainda não são colocados nas nossas orelhas, mas lá chegará o dia...) vendidos por funcionários partidários que comem à mesa do orçamento;
- dando-nos (obrigando-nos a ter) um médico de família (sem possibilidade de escolhermos) que nos conduz e nos trata sempre ...no seu consultório privado.
Reitor
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