Além do cansaço que este senhor causa a quem o vê e ouve, notei muito mais nervosismo que o costume. Ricardo Costa com aquele ar de Iroquois entrou sempre a matar causando visível atrapalhação no nosso primeiro.
Duas piadolas mostram o calibre deste artista:
1 - Relativamente aos apoios do Estado aos BPN e BPP, o primeiro-ministro frisou que o Estado " não salvou bancos, mas salvou os portugueses da falência deses bancos. Não quis salvar banqueiros, mas defender os portugueses e os depositantes".
2 - Relativamente à avaliação dos professores:
"O que havia antes era um simulacro de avaliação, não era séria nem credível. O Governo não cometeu o erro de desistir do processo de avaliação, de ignorar algo que acontecia há 30 anos"
O actual modelo "responde ao essencial" e que promove uma “melhoria do estatuto social do professor”, que durante 30 anos não existiu.
Perceberam bem?
Resumo da história: A avaliação dos professores feita nos últimos 30 anos foi um equívoco, uma burla. Nunca existiu de verdade. O que acontecia era um simulacro de avaliação imposta e promovida, durante 30 anos, por sucessivos Governos democráticos, alguns dos quais o ingº também fez parte. Foi preciso chegar o Governo deste grande líder, cujo exemplo dado ao povo se afere pela forma como obteve as suas habilitações, para acabar com uma avaliação de desempenho dos professores faz-de-conta e instituir um novo modelo que, vejam bem a fineza, vai promover uma "melhoria no estatuto social do professor"
Moral da história: Os professores não devem cuspir na mão de quem lhes dá o pão.
Reitor
Sem comentários:
Enviar um comentário