Qual Jesus de Nazaré, caminha sobre as águas do mar revolto da avaliação dos professores. Sempre à superfície, foi escrevendo dezenas de crónicas e postes. Acreditou, desacreditou, defendeu, contestou, analisou, teorizou, citou...
Ainda hoje estou para saber o que pensa ele sobre o assunto.
É contra ou é a favor deste modelo de avaliação dos professores? Acha que os professores devem lutar contra este modelo ou acha que devem baixar os braços?
Achará as duas coisas. Que os professores devem ter os braços semi-erguidos.
Se era a favor do modelo de avaliação, porque não o defendeu com clareza!
Se era contra o modelo, porque aceitou ele a designação governamental para o CCAP?
E colaborou empenhadamente, suponho, com a respectiva Presidente que publicou a primeira recomendação sem o ouvir e que, à primeira contrariedade, o abandonou assim como a todos os professores?
O "nazareno"ali dos lados de Gondomar ("valentina" terra) poderia ter sido útil aos professores. Bastava que dissesse de uma vez ao que vinha. Mas não foi. Mas não disse.
Sempre serviu o seu amo e, em plena véspera de Natal, referiu-se aos professores como "pobres coitados".
Na véspera de Ano Novo, o defensor dos justos, atacou de novo:
Não. Nada disso. O que agora [ainda não] foi "re-decretado" não expurga os aspectos mais polémicos e perversos: quando muito, expurga os aspectos ilegais (misturar avaliação dos alunos com a avaliação dos próprios professores) e mantém as grelhas.
E, mesmo que as expurgações mal anunciadas pelo "nazareno" viessem a ocorrer, mesmo assim, mantinham-se os aspectos mais polémicos e perversos:
1 - Divisão artificial da carreira
2 - Avaliação por avaliadores menos habilitados e competentes que os avaliados
3 - Existência de quotas
4 - Excessiva burocracia e impraticabilidade do modelo e dos procedimentos
E continua "jesus"
Qual a solidariedade deste "professor" com os professores?"As questões que importa agora colocar são, a meu ver, as seguintes: faz sentido manter uma exigência de suspensão de algo que não existe? Agendar agora a revisão do ECD, por falta de objecto (avaliativo)? Têm os professores condições de vitória? Têm a capacidade de resiliência necessária para manter um longo conflito? Os direitos dos alunos conseguirão ser preservados (ou minimamente afectados), considerando que o primeiro dever profissional os deve ter como referência? Podem ter como aliados os pais e a opinião pública?
Porque usa JMA um discurso que favorece apenas o ME?
Porque lança no seio dos professores - grupo do qual ele fazia parte até há bem pouco tempo - a dúvida subtil, a antecipação de obstáculos, o cenário da derrota?
Melhor propagandista não poderia ter o ME. E, ainda por cima, vestindo a pele de cordeiro: professor, ar sério, pessoa ponderada, pausada, reflectida, apaziguadora...
E veja-se a preocupação deste professor do ensino superior com os interesses dos alunos: quem, no país, tem dado mais provas de defesa dos interesses dos alunos senão os professores que até fizeram manifestações ao sábado?
A quem interessam as reflexões de JMA sobre avaliação do desempenho dos professores?
JMA é um demagogo ao serviço da política socialista!
"Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores." (Mateus 7:15)
Reitor
Caro reitor,
ResponderEliminarconcordo consigo totalmente a propósito do personagem em causa. Como ele há muitos. E seja qual for o resultado do jogo a sua equipa sai sempre a ganhar!...
Francisco Trindade
http://www.franciscotrindade.
blogspot.com/
P.S. Do que é que o reitor se esconde? Esta é também uma pergunta que importa fazer!
Não me escondo estou de cara destapada e de nome também. Qual é o seu problema?
Qual é o seu problema?
ResponderEliminarFrustração...
Meu caro amigo
ResponderEliminarNão perca tempo com gente dessa, faça como eu que ao tempo o retirei dos favoritos. Até pensava que ele já não existia.
Você lembra-me de cada coisa ...
Estes adesivos vão sempre para onde é mais fácil e ficam à espera do "subsídio". Não sabem lutar, não gostam de lutar, são cobardes, são uns abutres à espera para depois poderem usufruir das vantagens sem esforço.
Este é dos que merecia ser avaliado pelo GENUINO modelo chileno, não por esta carcaça de modelo.
Faça-me um favor, DESLIGUE ... IGNORE-O, ele não vale "dois réis de gente", está-lhe a dar a importância que não merece.
Não me volte a ter de o lembrar.
Francisco Trindade.
ResponderEliminarNão tenho nenhum problema de identidade. Não me escondo de nada. Sou o Reitor do blogue Educação S.A. É suficiente.
Alexandre.
O maior problema da vivência em sociedade e em democracia é querermos passar por ser aquilo que não somos. Devemos denuniciar sempre os lobos com pele de cordeiro. Maria de Lurdes Rodrigues não é inimiga dos professores. É uma adversária temível e bem identificada. Alguns dos inimigos dos professores estão no Governo, mas outros não.
Lembre-se de Churchill: "Aí sentam-se os nossos adversários. Os inimigos sentam-se na nossa bancada"
JMA também se senta na bancada dos professores.
Francisco.
As ervas daninhas, mesmo de insignificante envergadura, têm de ser arrancadas sob pena de murcharem as boas plantas
Caro Reitor,
ResponderEliminarrespeito a sua decisão mas a sua resposta não acrescenta nada de novo àquilo que afirmei...
Respeito a sua postura mas não aceito a tese de que "não me escondo de nada. Sou o Reitor do blogue Educação S.A. É suficiente."
CARO REITOR:
ResponderEliminarSem querer retirar absolutamente nada do valor e pertinência da sua intervenção, digo-lhe com sinceridade que seria um orgulho para todos os professores em luta, que o "REITOR" se apresentasse...
Desculpe a ousadia, mas é o que me vai na alma.
Obrigada
PB