Como seria de esperar, Margarida Moreira, deseducadora de crianças e jovens , dada a maus exemplos e num registo excessivamente boçal fala-nos mal, muito mal, das matérias em que mexe diariamente.
São vários os momentos eloquentes mas eu ri-me particularmente com três:
À pergunta: Quais são os concelhos mais problemáticos? Sai logo o primeiro melro.
Que confusão senhora directora: nem os concelhos são centros metropolitanos; nem são uma “mistura da população estudante residente" com a outra população.
Os problemas educativos dos grandes centros urbanos têm a sua origem na falta de autoridade nas escolas, no Estatuto do Aluno e nos fracos serviços centrais e regionais de que dispõe o ME.
O segundo melro chega com o segundo tiro: De que forma é que isso se reflecte nos jovens (a emigração que se verifica no interior da região norte)?
Como sabem todos os portugueses com dois dedos de testa, nem os jovens que frequentam as escolas do interior norte dão um “saltinho” (salta Margarida, salta Margarida…) a Espanha para ganhar 3 ou 4 vezes mais; nem os pais dos jovens em idade escolar têm a 4ª ou a 6ª classe (têm sim o 6º, 7º, 8º e 9º ano); nem os pais dos jovens em idade escolar emigraram para Espanha na década de 60 (emigraram, quando muito, os avós. E para França e não para Espanha.). Quanto a trambolhões, não sei. Sei de alguns trambolhos, é verdade, a exercer funções públicas apenas porque têm cartão do P.S.Muito (sic). Hoje temos muitos jovens na miragem de que se derem um saltinho a Espanha vão ganhar três ou quatro vezes mais e, por isso, não precisam da escola para nada. Se os pais também foram para lá com a quarta ou a sexta classe, eles podem fazer o mesmo. Com a diferença de que a emigração dos anos 60 era de longa duração e esta é sazonal. Um jovem não está preparado para durante meio ano ter um nível de vida que de repente sobe e logo a seguir ter um trambolhão.
E continua...
Sobre o Magalhães: a atitude dos professores é mesquinha, diz a nossa Margarida.
Sobre a avaliação, aqui está um conselho:
Perdoai-lhe Senhor que ela não sabe o que diz.O que eu tenho que fazer enquanto directora regional é dizer façam a avaliação como souberem, com a nossa ajuda. Uma coisa é certa, a avaliação é para ser feita até ao fim deste ano civil.
Reitor
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