sábado, 20 de dezembro de 2008

As singularidades de uma rapariga loira "platinada"

Margarida Moreira continua impagável nas suas intervenções. Recomenda-se a leitura de uma entrevista da dita ao jornal “O Labor” de S. João da Madeira. Nela se vê como o labor mental da dita se revela em profundíssimas perorações sociológicas da realidade portuguesa ao nível dos melhores tratados sobre o assunto. O seu diagnóstico sobre as relações dos jovens com a emigração em Espanha é um achado que bem poderia inspirar trovadores de grande categoria.
Quem não se comove?
Outra:
“(…) Foi dizer que a escola pode ser uma escola de totalidade. Cada vez mais defendo que uma escola, um mesmo conselho executivo, deve ser responsável pelas crianças desde que elas entram no sistema educativo até que elas saiam. E quando digo a mesma escola posso estar a falar de uma escola com mais do que um edifício. Porquê? Porque os professores de português vão ter que se juntar todos e, portanto, se eles vêm ou não mal preparados eles vão ter que encontrar estratégias em conjunto para que deixem de vir porque a responsabilidade passa a ser de todos.”
Quem é que vem mal preparado? Os cachopos? Os professores de português (sic)?
Solução: Tudo ao molho e fé em Deus. Juntam-se os professores de português e encontram-se estratégias para que deixem de vir mal preparados, (suponho que a cachopada toda, não os professores, embora não tenha a certeza pela forma como isto é dito) mesmo que venham bem preparados (se eles vêm ou não mal preparados terá sempre que haver estratégias, diz a Maggy). Confuso? Eu não. Acho a trouvaille profunda, brilhante… Estou em crer até que a Maggy não estaria em desacordo que para esta geração educada a ver filmes de tiros, bombas e murros nas trombas, uma boa estratégia seria a aplicação coordenada de uns pares de chapadas nos putos, grandes e pequenos, todos juntos, percebessem ou não os motivos de estarem a “comer”, para ver no que dava o assunto. Só discordo de uma coisa. Porque é que só os professores de Português é que terão de afinar estratégias. Então os professores de Espanhol ou de Informática se quiserem enfiar dois bilhetes na tabuleta de um aluno estarão disso inibidos? Não acho justo… Se é uma escola da totalidade ou há moralidade ou comem todos.
Acho até que na DRE do Norte , já que foi aí que nasceu a ideia, a Maggy deveria moderar um debate ao jeito dela. A iniciativa poderia começar na Escola Secundária da Covilhã (modelo de virtudes) e terminar com um debate alargado na DREN moderado pela Directora ela própria.

Director-geral

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