Por sinal uma aluna disléxica, por mero acaso filha de uma professora, recorreu das classificações sofríveis que obteve nos exames de Biologia e Geologia e Físico-Química e arrancou dois dezanoves, os quais lhe permitirão, certamente, entrar em Medicina.
Há por aí muitos profissionais da educação que se perguntam a si próprios: como é possível uma diferença nos critérios de avaliação das provas de exame de que resultam discrepâncias de 9 valores entre a correcção e o recurso?"Na prova de Física e Química passou de 9,8 para 18,9 enquanto na prova de Biologia e Geologia a nota de 11,6 transformou-se em 19"
Este fenómeno até poderia ser explicado da mesma forma que foram explicadas as subidas astronómicas das taxas de sucesso nas provas de Matemática e de Aferição: as melhorias verificadas deveram-se ao trabalho dos professores e das escolas. E nós acreditaríamos facilmente...
No entanto, problema é outro e a explicação oficial terá de ser também outra.
Pelo que se diz no jornal, há 3 anos o irmão desta aluna também recorreu das classificações sofríveis que obteve nos exames. E as classificações subiram tanto que, hélas, o menino entrou em Medicina.
Obviamente, como os professores e as escolas não se esforçavam nem trabalhavam tanto há três anos atrás como o fazem hoje, o mano não poderia ter tirado tão boas notas.
A explicação é outra e, como as grandes coisas, muito simples e até corriqueira: As notas dos exames sobem quase para o dobro após os recursos porque Fafe é uma terra prodigiosa.
Só pode ser esta a explicação.
O segredo está na terra. Vamos plantar uns nabos.
Reitor
era enviar isto para o ministerio, tv, jornal e dren.
ResponderEliminarQue injustiça para aqueles que "nao teem pais ricos nem ganharam a lotaria..."